“O Brasil precisa parar de achar que tudo é liberdade de expressão”, diz Kakay


Segundo o jurista, não se deve abrir espaço para discursos que corroam a sociedade

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Kakay (Foto: Alessandro Loyola/PSDB)

247 - O jurista Antônio Carlos de Almeida Castro, conhecido como Kakay, criticou o jornalista Glenn Greenwald por ter saído em defesa de apoiadores do terrorismo brasileiro, como o youtuber Monark, alegando que estão sofrendo uma suposta "censura" do Judiciário brasileiro. 

No programa Forças do Brasil deste sábado (14), Kakay afirmou que o país não deve mais tolerar a falsa liberdade de expressão, que usa o direito de fala de modo a corroer a sociedade. 

"O país tem que parar de achar que tudo é liberdade de expressão. O país tem que criminalizar aqueles que usam a falsa liberdade de expressão, que usam as mentiras como modo de operar a sociedade. Não tenho nenhuma dúvida de que uma das estruturas que foi usada por esse fascismo que está aí foi fazer da mentira o seu modus operandi. As fake news foi um dos modus operandi para poder disseminar o ódio e a violência, e foi através do ódio e da violência que o fascismo se instalou. Nós tivemos um governo de quatro anos absolutamente guiado pela mentira, pela falta de estudo, e pela falta absoluta de critério, de ética, de escrúpulos. Isso não é uma coisa por acaso, é uma estrutura montada para poderem fazer a instalação do fascismo, que tem como base essas premissas do ódio, das mentiras e das fake news", disse Kakay. 

O ministro do STF Alexandre de Moraes ordenou a exclusão de conteúdo de incentivo a atos antidemocráticos no país. Após a denúncia de Glenn no Twitter, o dono da plataforma, o bilionário Elon Musk, disse que a situação é "muito preocupante".  

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