Bolsonaro cortou 90% da verba de combate à violência contra a mulher

iG Último Segundo

17/09/2022

Segundo o Datafolha, o presidente é rejeitado por 56% das mulheres

A verba disponível do Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos para proteção das mulheres sofreu um corte de 90% durante a gestão do presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com reportagem da Folha de São Paulo, o valor saiu de R$ 100,7 milhões, em 2020, para R$ 30,6 milhões no ano passado. 
Em 2022, sobraram apenas R$ 9,1 milhões, de acordo com os próprios dados da pasta.
Para 2023, a proposta orçamentária prevê R$ 17,2 milhões. 
Com as restrições de recursos na área é possível haver uma paralisação do serviço Ligue 180 —canal de denúncias de violência doméstica. 
A proposta prevê apenas R$ 3 milhões para a Central de Atendimento à Mulher.

Mesmo em meio aos cortes, Bolsonaro segue tentando reduzir a rejeição com o eleitorado feminino. 
De acordo com o último Datafolha, entre as mulheres, sua rejeição segue maior nominalmente, 56%, do que no geral.

Em materiais de campanha, por sua vez, o atual presidente promete que vai ampliar os recursos para enfrentar a violência contra mulheres, caso ele seja reeleito.
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