Mídia conservadora reconhece, quatro anos depois, que o "boom de empregos" prometido com a reforma trabalhista era uma fraude

 247 A mídia conservadora admitiu com quatro anos de atraso que a reforma trabalhista do governo Michel Temer, implantada após o golpe parlamentar de 2016, elevou o desemprego no Brasil, ao contrário do boom de empregos prometido na época. 

Reportagem do UOL destaca que o governo alardeava que as mudanças na legislação gerariam 2 milhões de vagas em dois anos e seis milhões em um período de dez anos. 

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que no trimestre terminado em julho de 2021 a taxa de desocupação foi de 13,7%, quase dois pontos percentuais acima dos 11,8% registrados no último trimestre de 2017 e o total de desempregados subiu de 12,3 milhões para 14,1 milhões.

O projeto da reforma trabalhista foi sancionado por Temer em julho de 2017 e começou a vigorar em novembro do mesmo ano.

 Na mesma linha, o governo Jair Bolsonaro já apresentou dois projetos de uma nova reforma trabalhista que foram recusadas pelo Congresso Nacional. 

Além do desemprego, as mudanças trabalhistas promovidas pelo governo Temer também elevaram a taxa de informalidade.

 De acordo com o IBGE, em outubro de 2017 a informalidade alcançava 40,5% dos trabalhadores. 

No trimestre encerrado em julho deste ano, o índice subiu para 40,8%.

"Assistimos a um aumento nada significativo em relação ao que tinha sido apresentado como números possíveis de abertura de novas vagas. 

E testemunhamos um processo de precarização dos postos de trabalho formais e aumento do número de trabalhadores informais", avalia Alessandra Benedito, professora da FGV (Fundação Getúlio Vargas) Direito SP. 

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