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 "Escuta, Zé Ninguém" - W. Reich

As circunstâncias mostravam ser necessário, ao homem comum, saber o que se passa nos bastidores de um laboratório científico e, ao mesmo tempo, verificar o que pensa a seu respeito um psiquiatra experiente.

Que conheça a realidade, único modo de vencer a desastrosa paixão pelo poder que tanto o obceca. Que lhe seja dito, sem rebuço, que responsabilidade assume, quando trabalha, ama, odeia ou difama.

Que entenda como se chega ao fascismo, negro ou vermelho, ambos igualmente perigosos para a segurança dos vivos e para a proteção de nossos filhos. Isso, não apenas porque tais ideologias, vermelhas ou negras, são intrinsecamente assassinas, mas também por transformarem crianças saudáveis em adultos mutilados, autômatos e dementes.
Pois dão preferência ao Estado sobre a justiça, à mentira sobre a verdade, à guerra sobre a vida.

Para o educador, para o médico, existe apenas uma fidelidade: ao que há de vivo na criança e no doente.

Se esta fidelidade for estritamente respeitada, até os grandes problemas da “política externa”, encontram uma solução simples.
É um protesto contra os desígnios secretos e ignotos da peste emocional que, bem entrincheirada e em segurança, vem capciosamente envenenando o investigador honesto e corajoso com as suas setas ervadas. Mostra como é a peste emocional, como funciona e entrava o progresso. Escuta, Zé Ninguém!
Chamam-te “Zé Ninguém!” “Homem Comum” e, ao que dizem, começou a tua era, a “Era do Homem Comum”.

Mas não és tu que o dizes, Zé Ninguém, são eles, os presidentes das grandes nações, os importantes dirigentes, os filhos da burguesia arrependidos, os homens de Estado e os filósofos.

Dão-te o futuro, mas não te perguntam pelo passado.

Tu és herdeiro de um passado terrível.

A tua herança queima-te as mãos, e sou eu que to digo.

A verdade é que todo o médico, sapateiro, mecânico ou educador que queira trabalhar e ganhar o seu pão deve conhecer as suas limitações.

Há algumas décadas, tu, Zé Ninguém, começaste a penetrar no governo da Terra.

O futuro da raça humana depende, à partir de agora, da maneira como pensas e ages. Porém, nem os teus mestres nem os teus senhores te dizem como realmente pensas e és, ninguém ousa dirigir-te a única critica que te podia tornar apto a ser inabalável senhor dos teus destinos.

És “livre” apenas num sentido: livre da educação que te permitiria conduzires a tua vida como te aprouvesse, acima da autocrítica.
Nunca te ouvi queixar:

“Vocês promovem-me a futuro senhor de mim próprio e do meu mundo, mas não me dizem como fazê-lo e não me apontam erros no que penso e faço”.

Deixas que os homens no poder o assumam em teu nome. Mas tu mesmo nada dizes.

Conferes aos homens que detêm o poder, quando não o conferes a importantes mal intencionados, mais poder ainda para te representarem.

E só demasiado tarde reconheces que te enganaram uma vez mais.
Tu és herdeiro de um passado terrível.

A tua herança queima-te as mãos, e sou eu que to digo.

A verdade é que todo o médico, sapateiro, mecânico ou educador que queira trabalhar e ganhar o seu pão deve conhecer as suas limitações.

Há algumas décadas, tu, Zé Ninguém, começaste a penetrar no governo da Terra.

O futuro da raça humana depende, à partir de agora, da maneira como pensas e ages.

Porém, nem os teus mestres nem os teus senhores te dizem como realmente pensas e és, ninguém ousa dirigir-te a única critica que te podia tornar apto a ser inabalável senhor dos teus destinos.

És “livre” apenas num sentido:

livre da educação que te permitiria conduzires a tua vida como te aprouvesse, acima da autocrítica.

Nunca te ouvi queixar:

“Vocês promovem-me a futuro senhor de mim próprio e do meu mundo, mas não me dizem como fazê-lo e não me apontam erros no que penso e faço”.

Deixas que os homens no poder o assumam em teu nome.

Mas tu mesmo nada dizes.

Conferes aos homens que detêm o poder, quando não o conferes a importantes mal intencionados, mais poder ainda para te representarem.

E só demasiado tarde reconheces que te enganaram uma vez mais.

Mas eu entendo-te.

Vezes sem conta te vi nu, psíquica e fisicamente nu, sem máscara, sem opção, sem voto, sem aquilo que fiz de ti “membro do povo”.

Nu como um recém- nascido ou um general em cuecas.
O homem pequeno é aquele que não reconhece a sua pequenez e teme reconhecê-la; que procura mascarar a sua tacanhez e estreiteza de vistas com ilusões de força e grandeza, força e grandeza alheias.

Que se orgulha dos seus grandes generais, mas não de si próprio.

Que admira as idéias que não teve, mas nunca as que teve. Que acredita mais arraigadamente nas coisas que menos entende, e que não acredita no que quer que lhe pareça fácil de assimilar.
O Zé Ninguém não está interessado em ouvir a verdade acerca de si próprio.

Não deseja assumir a grande responsabilidade que lhe cabe, quer queira quer não.

Quer permanecer o que é ou, quando muito, tornar-se num desses grandes homens medíocres – ser rico,


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