O capitalismo brasileiro desistiu de Bolsonaro
Para mitigar o estrago na economia, eles agora se organizam para tutelá-lo pressionando o Centrão.
Diz o Estadão:
“Na noite da última segunda-feira, Washington Cinel, empresário do ramo de segurança privada, recebeu os presidentes da Câmara e do Senado em sua casa na Rua Costa Rica, no Jardim Europa, em São Paulo.
Participaram do encontro presencial e remoto Luiz Carlos Trabuco Cappi (Bradesco), Carlos Sanchez (SEM) e André Esteves (BTG Pactual).
As conversas à mesa de jantar foram precedidas por discursos breves de Arthur Lira e Rodrigo Pacheco, do anfitrião Cinel e dos também empresários Abílio Diniz e Flávio Rocha, que falaram por videoconferência.
Uma das manifestações mais duras foi a de Pacheco. Mas, segundo presentes, não houve ‘tom panfletário’ em público (…).
Os dirigentes do Congresso também têm frequentado a Febraban, a Fiesp e participado de agendas fechadas em São Paulo com nomes de peso.
No último dia 2, Pacheco esteve com Milton Maluhy Filho (Itaú), Octavio de Lazari Jr. (Bradesco) e Roberto Sallouti (BTG).
Um dia antes, os dois políticos falaram na Fiesp para Abílio Diniz e Rubens Menin.
Em 25 de fevereiro Lira já havia estado com Sergio Rial (Santander), entre outros.”
O capitalismo brasileiro parece ter entendido que, para evitar novos desastres, agora e em 2022, é preciso agir.
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