Hospitais militares, mesmo na pandemia e com leitos vazios, deixaram de atender a civis
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Hospitais militares, mesmo com leitos disponíveis, deixaram de atender a civis em momentos críticos da pandemia.
A reportagem é da Piauí.
Os hospitais das Forças Armadas são de uso exclusivo dos militares e suas famílias.
Em 18 de janeiro, durante o colapso de Manaus, a cidade estava com 106% de ocupação dos leitos.
Uma fila de 379 pessoas aguardava um leito clínico ou de UTI.
Mas o Hospital Militar de Área de Manaus estava com 15 leitos clínicos de Covid vazios.
E no Hospital de Aeronáutica de Manaus havia 7 vagas de enfermaria.
Em 2020, o Ministério da Defesa empenhou R$ 3,3 bilhões na operação de seu sistema hospitalar.
É dinheiro público.
A pasta também teve direito a um crédito extra de R$ 531 milhões para o combate à pandemia, dos quais R$ 511 milhões já foram usados.
Poucos hospitais militares divulgam informações sobre leitos ocupados.
O Ministério da Saúde não respondeu à revista se pediu, em algum momento, para que as Forças Armadas usassem seus hospitais para atender a pacientes da rede pública.
https://www.oantagonista.com/brasil/hospitais-militares-mesmo-na-pandemia-e-com-leitos-vazios-deixaram-de-atender-a-civis/
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