Bertaiolli comemora posição de Mogi em ranking estadual Município ficou em nono lugar entre as cidades mais bem administradas em todo o Estado de São Paulo

Empreendedorismo na gestão, boa relação com as demais esferas de governo e muito trabalho. Tais itens são apontados pelo ex-prefeito de Mogi das Cruzes, Marco Bertaiolli (PSD), como fundamentais para que o município pudesse fechar o ano de 2016 entre as nove cidades mais bem administradas do Estado de São Paulo, conforme estudo divulgado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).

Foto: Daniel Carvalho

Conforme já noticiado pelo Grupo Mogi News, o indicador em questão mostra a situação financeira e administrativa dos municípios e quais desrespeitaram a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) no País no ano passado. Pelo levantamento, Mogi foi a cidade da região que melhor se saiu na administração dos recursos, com Conceito B (Boa Gestão) e nota de 0.7596 (próxima do 0,8 que já indicaria uma gestão de nível excelente).

"Sempre tivemos um bom desempenho nas avaliações da Firjan, mas essa de Responsabilidade Fiscal nos deixou muito felizes por duas razões. A primeira é pelo reconhecimento ao trabalho e ao esforço que nós tivemos para fazer uma grande gestão responsável no trato do dinheiro público. A segunda é que pela primeira vez nós ficamos em primeiro lugar entre as cidades de grande porte. São 645 municípios no Estado, e no ranking estadual ficamos em 9º, mas as oito a frente são cidades de médio e pequeno porte, ou seja, com menos de 200 mil habitantes", destacou Bertaiolli.

Segundo o político, a certificação obtida pelo município, além de enaltecer uma gestão de excelência, também reforça a necessidade de se continuar trabalhando e, principalmente, buscar meios para driblar a crise financeira. "Nesse momento o dinheiro é escasso, mas não podemos ter escassez de criatividade para superar a falta de recursos. A nossa receita foi fazer uma gestão empreendedora, me relacionando de uma forma positiva com o governo do Estado, que era do PSDB, e também com o governo federal que era do PT. Com isso, mesmo quando Mogi não tinha todos os recursos, nós conseguíamos trazer para a cidade muito dinheiro de fora", comentou.

Para o ex-chefe do executivo, a expectativa é que o município mantenha este bom desempenho também na gestão do atual prefeito Marcus Melo (PSDB). "Eu tenho a absoluta convicção de que a Prefeitura tem todas as condições de manter Mogi entre as melhores cidades, porque isso independe da quantidade de dinheiro que se administra, mas sim em como se administra o recurso que se tem", concluiu.

PSD já se prepara para as eleições

Apesar das indefinições sobre como ficará o sistema eleitoral brasileiro para o pleito de 2018, em função da reforma política, que segue em tramitação, o Partido Social Democrático (PSD) já se prepara para a corrida eleitoral.

O coordenador do PSD no Alto Tietê e Vale do Paraíba, Marco Bertaiolli, destacou que independentemente de quais sejam as regras, o partido tem buscado estratégias para que consiga eleger o maior número de representantes.

"Estamos muito focados em entender as mudanças que estão por vir e poder preparar a todos os coligionários para que possamos ter a melhor orientação possível e participar do pleito eleitoral de 2018 com condições de boas vitórias, aumentando a presença do PSD principalmente no Congresso Nacional", disse.

O político se posicionou contrário ao "distritão". O relatório que estabelece o sistema eleitoral para 2018 foi votado ontem pela comissão especial da Câmara dos Deputados, criada para analisar a reforma política.

Atualmente, deputados federais e estaduais, assim como os vereadores, são eleitos pelo sistema proporcional. Nele, soma-se os votos válidos dos candidatos, partidos ou coligação e calcula-se o quociente eleitoral, determinando o número de cadeiras que o partido terá direito. Desta forma, são eleitos os candidatos mais votados dentro de cada legenda ou coligação.

Com o distritão, as eleições passariam a ser majoritárias. Isso porque cada Estado ou município passaria a ser um distrito eleitoral e seriam eleitos os candidatos mais votados dentro de cada distrito. "Esse sistema não permite uma renovação, porque nenhum partido vai apostar, financeiramente falando, num candidato que está começando agora e não tem expressão". (S.L.)

Stefany Leandro - http://www.portalnews.com.br