Alto Tietê - Após 3 anos, emprego volta a crescer nas cidades da região
caged - Leandro Dilon
Após dois anos registrando números negativos a cada semestre em relação à geração de emprego, enfim o Alto Tietê volta a apresentar dados positivos sobre o tema. No primeiro semestre deste ano, as dez cidades da região mais contrataram do que demitiram funcionários, o que resultou no saldo de 1.446 mil empregos a mais para a economia regional. Para se ter uma ideia da importância destes números, no primeiro semestre do ano passado os municípios tiveram saldo negativo de -3.616 vagas, e no mesmo período de 2015 também houve perda, desta vez de -611 cargos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego e Previdência Social.
A última vez em que a região apontou números positivos foi em 2014, quando o Brasil ainda não sofria os problemas da crise econômica e os escândalos descobertos pela Operação Lava Jato e do governo Dilma ainda não tinham sido apresentados ao público. Naquele ano, as cidades do Alto Tietê apresentaram um saldo positivo de 3.111 empregos criados entre janeiro e junho. No entanto, nesta época a média era de 70 mil empregos criados na região por seis meses, sendo que neste ano de 2017 foram abertas apenas 50 mil, ou seja, a crise levou embora cerca de 20 mil oportunidades dos municípios do Alto Tietê.
Entre as cidades que mais colaboraram para os bons números regionais está Itaquaquecetuba, que contratou 7.742 pessoas entre janeiro e junho deste ano e demitiu 6.626, gerando saldo de 1.116 vagas a mais, que é um número muito acima dos demais municípios. Arujá, Guararema, Suzano e Salesópolis também apresentam bons números. Poá foi a pior cidade neste semestre, tendo perdido 772 vagas neste período
Nacional
O Brasil abriu 9.821 vagas de emprego formal em junho, conforme os dados do Caged. O resultado decorre de 1.181.930 admissões e 1.172.109 demissões. A geração líquida de 9.821 vagas de emprego em junho foi o primeiro resultado positivo para o mês desde 2014. Esse foi o terceiro resultado positivo seguido, o que tem ajudado a melhorar a confiança no País.
No acumulado do primeiro semestre de 2017, há uma abertura de 67 358 postos de trabalho com carteira assinada. Nos 12 meses até junho, há fechamento de 749.060 vagas.
Para o ministro do Trabalho e Emprego, Ronaldo Nogueira, os dados mostram que "a economia dá sinais de recuperação". "É melhor que seja gradual, em patamares menores, do que termos uma bolha. Isso nos dá a sinalização de que a economia se recupera de forma positiva", afirmou.
caged - Leandro Dilon
Após dois anos registrando números negativos a cada semestre em relação à geração de emprego, enfim o Alto Tietê volta a apresentar dados positivos sobre o tema. No primeiro semestre deste ano, as dez cidades da região mais contrataram do que demitiram funcionários, o que resultou no saldo de 1.446 mil empregos a mais para a economia regional. Para se ter uma ideia da importância destes números, no primeiro semestre do ano passado os municípios tiveram saldo negativo de -3.616 vagas, e no mesmo período de 2015 também houve perda, desta vez de -611 cargos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego e Previdência Social.
A última vez em que a região apontou números positivos foi em 2014, quando o Brasil ainda não sofria os problemas da crise econômica e os escândalos descobertos pela Operação Lava Jato e do governo Dilma ainda não tinham sido apresentados ao público. Naquele ano, as cidades do Alto Tietê apresentaram um saldo positivo de 3.111 empregos criados entre janeiro e junho. No entanto, nesta época a média era de 70 mil empregos criados na região por seis meses, sendo que neste ano de 2017 foram abertas apenas 50 mil, ou seja, a crise levou embora cerca de 20 mil oportunidades dos municípios do Alto Tietê.
Entre as cidades que mais colaboraram para os bons números regionais está Itaquaquecetuba, que contratou 7.742 pessoas entre janeiro e junho deste ano e demitiu 6.626, gerando saldo de 1.116 vagas a mais, que é um número muito acima dos demais municípios. Arujá, Guararema, Suzano e Salesópolis também apresentam bons números. Poá foi a pior cidade neste semestre, tendo perdido 772 vagas neste período
Nacional
O Brasil abriu 9.821 vagas de emprego formal em junho, conforme os dados do Caged. O resultado decorre de 1.181.930 admissões e 1.172.109 demissões. A geração líquida de 9.821 vagas de emprego em junho foi o primeiro resultado positivo para o mês desde 2014. Esse foi o terceiro resultado positivo seguido, o que tem ajudado a melhorar a confiança no País.
No acumulado do primeiro semestre de 2017, há uma abertura de 67 358 postos de trabalho com carteira assinada. Nos 12 meses até junho, há fechamento de 749.060 vagas.
Para o ministro do Trabalho e Emprego, Ronaldo Nogueira, os dados mostram que "a economia dá sinais de recuperação". "É melhor que seja gradual, em patamares menores, do que termos uma bolha. Isso nos dá a sinalização de que a economia se recupera de forma positiva", afirmou.
Janeiro a junho de 2017
Cidade Admissão Demissão Saldo
Arujá 3709 3538 171
Biritiba Mirim 564 615 -51
Ferraz 3263 3169 94
Guararema 1477 1308 169
Itaquá 7742 6626 1116
Mogi 17974 17948 26
Poá 6130 6902 -772
Salesópolis 492 317 175
Santa 1762 1624 138
Suzano 9059 8679 380
Total 52.172 50726 1.446
http://www.portalnews.com.br
Cidade Admissão Demissão Saldo
Arujá 3709 3538 171
Biritiba Mirim 564 615 -51
Ferraz 3263 3169 94
Guararema 1477 1308 169
Itaquá 7742 6626 1116
Mogi 17974 17948 26
Poá 6130 6902 -772
Salesópolis 492 317 175
Santa 1762 1624 138
Suzano 9059 8679 380
Total 52.172 50726 1.446
http://www.portalnews.com.br
