Jovens são os mais afetados pela perda de vagas O número de ocupados no país teve redução de 600 mil. Estudo do Ipea compreende 2014 e 2015


Carteira de trabalho
Carteira de trabalho
Crédito: Marcello Casal Jr/ABr
A média trimestral de desocupação em 2015 ficou em 8,5% frente aos 6,8% registrados no ano anterior.

 Os mais afetados com a perda de emprego foram os jovens de até 24 anos, moradores do Sudeste e com formação educacional mediana, sem o Ensino Médio completo. 

Os dados foram divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, o Ipea. 

Ao todo, 2015 fechou com cerca de 92 milhões de pessoas empregadas, uma redução de 600 mil vagas em comparação com 2014. 

De acordo com o estudo, apenas no ano passado, foram perdidos mais de 1,6 milhão postos de trabalho formais. Essa quantidade é maior do que os cargos criados entre 2012 e 2014, que foram de cerca de 1,5 milhão.

Segundo o economista José Ronaldo de Castro, professor do Ibmec do Rio de Janeiro, em momentos de crise, é comum que os mais jovens sejam os principais atingidos porque são menos experientes e produzem menos, além de terem custos menores para as empresas. 

Ele também contou que o Sudeste, por ser a região que tem a economia mais dinâmica do país, acaba tendo níveis de emprego voláteis.

 Ou seja, quando a economia vai bem, é a região que mais contrata, porém, quando vai mal, é a que mais perde postos de trabalho.

Levando em consideração o nível de desocupação por escolaridade, comparando o último semestre de 2014 com o de 2015, o estudo mostra que houve aumento de 40,4% de desempregados que ainda não concluíram o Ensino Médio.

 Ainda de acordo com o economista José Roberto de Castro, também é esperado que essas pessoas sejam atingidas porque exercem cargos que não são especializados. 

Resultado de imagem para cbnReflexos dessas demissões são encontrados principalmente nas áreas industrial e de construção civil, que geralmente fazem contratações e demissões em massa.

Já por gênero, o estudo do Ipea revelou um crescimento de desemprego de 39,2% dos homens e de 36,9% das mulheres. 

O rendimento mensal recuou de R$ 1.915 para R$ 1.863.

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