Itaquá é líder do ranking de quedas de raios no Alto Tietê

Inpe

Os dados foram coletados em 2011 e apresenta incidência média de 13 raios por quilômetro quadrado na cidade
Divulgação

Temperatura elevada aumenta incidência de casos
De acordo com o último ranking do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), cujas informações foram obtidas por meio de uma análise com dados dos municípios do Alto Tietê coletados em 2011, Itaquaquecetuba apresenta uma incidência média de 13.13 raios por quilômetros quadrados ao ano. Os pesquisadores do Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat), do Inpe, consideram alta toda média acima de cinco raios. Ferraz de Vasconcelos está na segunda posição com a média de 12.23 raios, seguido de Arujá com 11.80 quedas de raios e Mogi das Cruzes com 10.66.

Com o aumento da temperatura e as chuvas se tornando cada vez mais frequentes nos meses, que vão de novembro a abril, a população precisa ficar mais atenta ao se abrigar dos temporais e de incidências de raios. Isso porque de acordo com o orgão, o registro de queda de cinco raios por por quilômetro quadrado já é considerado alto. No entanto, os municípios apontados registram 10.66 a 13.13, o que é considerado "muito alto". "Isso é uma incidência muito grande. O motivo para isso é que o Alto Tietê está próximo da Serra do Mar, que é uma região que tem em torno de 15 raios por quilômetro quadrado ao ano", explica o pesquisador do do Elat, do Inpe.

Em todo o Estado foram registradas pelo menos 14 mortes envolvendo pessoas atingidas por raios na última década. O caso mais recente aconteceu na última segunda-feira, onde uma mulher de 36 anos recebeu uma descarga elétrica poucos minutos antes de entrar no mar. O incidente aconteceu em Guarujá. Outro caso aconteceu em janeiro de 2012, em Vista Linda, em Bertioga, litoral norte quando um casal passeava pela orla da praia foram atingidos por um raio. Os dois morreram no local.


Precauções
O Inpe orienta que as pessoas não permaneçam na rua ou locais descampados durante tempestades. A pessoa pode procurar abrigo em carros não conversíveis, ônibus ou outros veículos metálicos não conversíveis e em moradias ou prédios, de preferência que possuam proteção contra raios.
DatPara as pessoas que estão abrigadas em casas, as orientações são evitar usar telefones com fio; ficar próximo de tomadas e canos, janelas e portas metálicas; tocar em qualquer equipamento ligado à rede elétrica. Já quem está na rua deve evitar segurar objetos metálicos, empinar pipas e aeromodelos com fio; andar a cavalo; nadar; e ficar em grupos.
Os locais extremamente perigosos, segundo o INPE, são topos de morros, de prédios, áreas abertas, campos de futebol, estacionamentos abertos, quadras de tênis, locais próximos a cercas de arame, varais metálicos, linhas aéreas, trilhos, árvores isoladas, estruturas altas, tais como torres, linhas telefônicas e linhas de energia elétrica.

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