Rodoanel Leste - À espera de indenização homem mora em barraco
Mayara de Paula
Fonseca: "Não tenho onde ir e construí essa casa"
Durante o período em que a equipe de reportagem permaneceu no Jardim Joandra, a situação do morador José Geraldo da Fonseca chamou a atenção. Proprietário de uma residência localizada na rua Mirante do Paranapanema há 35 anos, o comerciante precisou construir um cômodo feito de telhas após a casa onde morava dar lugar ao canteiro de obras do Rodoanel. Ele aguarda a liberação da indenização.
Segundo Fonseca, sua antiga residência de três cômodos foi derrubada em 12 de dezembro de 2012. Desde então, ele aguarda a liberação de pouco mais de R$ 36 mil, valor referente à indenização. "Como não tenho para onde ir, construí essa casa de telhas e vou ficar aqui até receber o dinheiro".
A advogada do morador, Débora Regina Sertório Ciavdar, disse que a liberação do recurso será autorizada quando houver a publicação de editais, que é de obrigação da concessionária SPMar. "Um perito judicial foi ao terreno e constatou que o imóvel vale R$ 36 mil. Agora precisamos ter paciência, porque a publicação dos editais está dentro do prazo estipulado pela Justiça", explicou.
Questionada, a assessoria de Imprensa da SPMar informou que "em todo o processo de desapropriação, assim que o juiz determina o valor de indenização, a concessionária realiza o depósito em juízo. Não existe autorização na emissão de posse sem que o valor determinado pelo juiz esteja depositado, ou seja, todos os imóveis já desapropriados estão com o dinheiro depositado à disposição da parte interessada". (L.N.)
Segundo Fonseca, sua antiga residência de três cômodos foi derrubada em 12 de dezembro de 2012. Desde então, ele aguarda a liberação de pouco mais de R$ 36 mil, valor referente à indenização. "Como não tenho para onde ir, construí essa casa de telhas e vou ficar aqui até receber o dinheiro".
A advogada do morador, Débora Regina Sertório Ciavdar, disse que a liberação do recurso será autorizada quando houver a publicação de editais, que é de obrigação da concessionária SPMar. "Um perito judicial foi ao terreno e constatou que o imóvel vale R$ 36 mil. Agora precisamos ter paciência, porque a publicação dos editais está dentro do prazo estipulado pela Justiça", explicou.
Questionada, a assessoria de Imprensa da SPMar informou que "em todo o processo de desapropriação, assim que o juiz determina o valor de indenização, a concessionária realiza o depósito em juízo. Não existe autorização na emissão de posse sem que o valor determinado pelo juiz esteja depositado, ou seja, todos os imóveis já desapropriados estão com o dinheiro depositado à disposição da parte interessada". (L.N.)