Poá - Casamento comunitário reúne 96 casais no Clube Concórdia
MATRIMÔNIO
Com decoração tradicional, três juízes realizaram as cerimônias de forma individual e com 10 minutos cada
Fábio Miranda
De Poá
De Poá
Fotos: Erick Paiatto
Alegria: Ângela e Paulo esperaram 48 anos pela cerimônia
A tranquilidade da manhã de ontem foi quebrada por volta das 10h para a celebração de 96 casamentos no Esporte Clube Concórdia, em Poá. No local, os noivos ficavam de um lado, enquanto as noivas aguardam em outro ponto do Concórdia. No final, o novo casal se encontrava na quadra poliesportiva das instalações e três juízes de paz realizavam as cerimônias, cada uma com duração em média de 10 minutos.
Apesar do pouco tempo para a união, o período foi o suficiente para que a operadora de caixa Ângela Maria de Medeiros, o classificasse como o dia mais importante. "É, sem dúvida, o melhor dia da minha vida e tive que esperar 48 anos para que isso acontecesse". Acompanha dos filhos, Ângela revela que, ao menos, eles puderam assistir o casamento. "O lado bom é esse, entrei com meus filhos e eles puderam assistir a cerimônia", falou. O agora esposo da operadora de caixa, Paulo Cesar Medeiros, ajudante de manutenção, não esconde a emoção ao dizer que a cerimônia é uma conquista do casal. "É um sonho que se realizou. Assim que tivemos a oportunidade (de casar) nós abraçamos", revela Medeiros, morador do Jardim Emília.
Gerson Gilmar Moreira de Andrade, açougueiro, e Juliana Salviano de Andrade, dona de casa, aguardavam pelo dia do casamento há oito anos. "Enrolei ela por todo esse tempo, mas vi que era hora de casar", brinca o rapaz para depois ser interrompido pela esposa. "Não foi tão difícil assim convencer ele para casar, mas agora nós iremos começar uma nova vida", decretou a dona de casa.
Tristeza
Até a manhã da última sexta-feira estavam marcados 97 casamentos. No entanto, a noiva Lidia Luiz da Silva Oliveira, de 58 anos faleceu devido a um enfarto, na tarde do mesmo dia.
Apesar do pouco tempo para a união, o período foi o suficiente para que a operadora de caixa Ângela Maria de Medeiros, o classificasse como o dia mais importante. "É, sem dúvida, o melhor dia da minha vida e tive que esperar 48 anos para que isso acontecesse". Acompanha dos filhos, Ângela revela que, ao menos, eles puderam assistir o casamento. "O lado bom é esse, entrei com meus filhos e eles puderam assistir a cerimônia", falou. O agora esposo da operadora de caixa, Paulo Cesar Medeiros, ajudante de manutenção, não esconde a emoção ao dizer que a cerimônia é uma conquista do casal. "É um sonho que se realizou. Assim que tivemos a oportunidade (de casar) nós abraçamos", revela Medeiros, morador do Jardim Emília.
Gerson Gilmar Moreira de Andrade, açougueiro, e Juliana Salviano de Andrade, dona de casa, aguardavam pelo dia do casamento há oito anos. "Enrolei ela por todo esse tempo, mas vi que era hora de casar", brinca o rapaz para depois ser interrompido pela esposa. "Não foi tão difícil assim convencer ele para casar, mas agora nós iremos começar uma nova vida", decretou a dona de casa.
Tristeza
Até a manhã da última sexta-feira estavam marcados 97 casamentos. No entanto, a noiva Lidia Luiz da Silva Oliveira, de 58 anos faleceu devido a um enfarto, na tarde do mesmo dia.
