ONCOLOGIA: Deputado Estevam pede mais vagas para tratamentos no Alto Tietê



O Ministério da Saúde deverá autorizar o aumento no número de vagas para pacientes da oncologia no Alto Tietê. 
A solicitação foi feita no final da tarde de ontem (dia 14/06) pelo deputado Estevam Galvão ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante audiência realizada em seu gabinete em Brasília. 
O encontro foi agendado pelo deputado federal Valdemar Costa Neto.

Estevam falou sobre o aumento da demanda na região registrado nos últimos seis meses e a necessidade de aumento do teto para atendimentos dos pacientes com câncer no Alto Tietê. 
“São 11 municípios atendidos pelo Hospital do Câncer de Mogi das Cruzes, incluindo Guarulhos. 
O per capita gasto pelo Governo com pacientes em tratamento radioterápico e quimioterápico nesta região é de R$ 0,28, enquanto o per capita gasto com outros municípios da Grande São Paulo, incluindo a capital, é de R$ 0,78 – mais que o dobro de diferença.
 Com o bloqueio de atendimento a novos pacientes no Hospital do Câncer de Mogi, eles entram em fila de espera, enquanto este hospital tem capacidade instalada para fazê-lo.Posteriormente, são encaminhados para o Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), gerando transtorno no transporte dos pacientes, já debilitados pela doença”, argumentou o deputado.
Deputado Estevam solicita reajuste da tabela SUS
Presente à audiência, o diretor clínico do Hospital, Flávio Isaías Rodrigues, lembrou que o acesso dos pacientes ao Icesp leva em média quatro horas, entre ida e vinda.
 “Considerando que a maior parte destes pacientes já estão debilitados pela própria doença, as viagens potencializam os efeitos colaterais gerados pela quimioterapia (realizada duas a três vezes por semana) e pela radioterapia (realizada diariamente por cerca de 35 dias). 
É desumano, sabendo que há este mesmo serviço muito próximo de suas residências”, reforçou o médico.

Ciente do problema e da necessidade de ampliação das vagas no Alto Tietê, o ministro solicitou ao Hospital um relatório detalhado da demanda registrada nos últimos seis meses. 
“Vamos conversar com a Secretaria Estadual de Saúde para que esta demanda seja totalmente atendida”, garantiu.
Na solicitação ao Ministério da Saúde, está incluso o credenciamento do Serviço de branquiterapia de alta taxa de dose para tratamento de tumores de próstata e de colo de útero, assim como o credenciamento da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para suporte das cirurgias de alta complexidade.ONCOLOGIA: Deputado Estevam pede mais vagas para tratamentos no Alto Tietê

Em audiência  (dia 14/06) com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, o deputado Estevam Galvão  Solicitou que o Governo Federal reajuste a tabela SUS, em especial nos procedimentos de diálise e hemodiálise. 


Participaram da audiência o presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia, Daniel Rinaldi, o presidente da Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplantes, Paulo Luconi, e a vice-presidente da Sociedade de Nefrologia do Estado de São Paulo, Altair Lima.
 O encontro foi agendado pelo deputado federal Valdemar Costa Neto.
Conforme dados apresentados pela Sociedade de Nefrologia, o pagamento dos procedimentos está aquém do custo real, gerando prejuízo para as unidades de terapia e redução das vagas para pacientes renais crônicos. 
“O financiamento da terapia renal substitutiva pelo SUS está abaixo do valor praticado. Enquanto o custo de uma sessão é de R$ 193, o SUS paga R$ 155. 
Com o reajuste, as unidades de terapia poderão manter um atendimento com qualidade e ainda ampliar o acesso dos pacientes renais crônicos ao tratamento de diálise e hemodiálise”, disse o deputado.
Atualmente, cerca de 600 pacientes são atendidos pelas equipes de nefrologia. No Estado, este número passa para 22 mil.
 “Nos últimos anos, registramos mais de 50 mil mortes de pacientes renais crônicos que não tiveram acesso ao tratamento.
 O reajuste da tabela possibilitará a ampliação deste serviço e o tratamento desta doença”, reforçou a vice-presidente Altair.
A Sociedade de Nefrologia solicitou ainda ao ministro a redução do intervalo entre o serviço prestado e o pagamento dos procedimentos para até 30 dias. Hoje o intervalo é de 45 a 60 dias. 
“A Secretaria de Saúde do Estado também tem praticado cortes de vagas no atendimento de nefrologia sempre que a demanda ultrapassa o teto estipulado pelo Ministério da Saúde. 
É preciso que o Governo Federal cubra estes procedimentos, não podemos deixar o paciente renal crônico sem atendimento por falta de vagas”, apontou o presidente Daniel.
MELHORIAS Segundo o ministro, será verificado imediatamente o atraso no repasse dos pagamentos pelos procedimentos realizados através da tabela SUS em todas as especialidades, incluindo a nefrologia.
Já sobre o reajuste da tabela SUS, há grandes chances de novos reajustes acontecerem neste segundo semestre. 
“Neste primeiro semestre do ano o Ministério deu atenção especial ao gerenciamento do atendimento da atenção básica. 
No segundo semestre vamos dar atenção redobrada para todas as especialidades, incluindo a nefrologia e a oncologia, e rever os valores aplicados pela tabela SUS”, adiantou Padilha.


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