O TEMPO ESCLARECERÁ, JUSTIÇA SE FARÁ! - Chico Alencar
O TEMPO ESCLARECERÁ, JUSTIÇA SE FARÁ!
Agora começa a Ação Penal que decidirá o destino dos réus acusados de tramar um golpe de Estado contra o Brasil.
Terão amplo direito de defesa, claro. Cada fato da conspiração para manter Bolsonaro no poder será examinado no detalhe: reuniões (inclusive com chefes militares), campanha sistemática contra as urnas eletrônicas, documentos/planos/minutas, áudios, “neutralização” de adversários, estímulo aos acampamentos que pediam “intervenção militar”, tentativa de explosão no aeroporto JK e atentados a torres de transmissão, preparação e efetivação do 8 de janeiro.
Não vale dizer, como alguns réus e seus advogados o fizeram, que é tudo “invenção” ou “perseguição”. Ou que “o golpe não aconteceu” (é óbvio, senão não estaríamos sequer comentando aqui).
O que será julgado é a participação de cada um (dezenas, e não apenas os 8 de ontem) no CRIME da “tentativa de golpe de estado” e de “abolição violenta do Estado Democrático de Direito”, “organização com fins criminosos” e outros. Chegou a hora da prova e da contraprova.
Não será objeto específico do julgamento, mas é preciso também levar em conta o histórico de cada acusado: qual seu compromisso com a democracia e em relação à ditadura, censura, tortura, desaparecimentos e mortes de milhares de compatriotas em nosso mais recente período autoritário (do qual, a duras penas, nos livramos).
Brasil teve 16 torres de energia danificadas e 4 derrubadas em janeiro Segundo Aneel, episódios ocorreram em quatro estados: PR, MT, RO e SP
Desde 8 de janeiro, o Brasil teve 16 torres de energia danificadas e 4 derrubadas em 11 episódios de ataque, divulgou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
O balanço mais recente do órgão incluiu o Mato Grosso entre os estados com registro de vandalismo à rede elétrica.
De acordo com os registros, três torres foram derrubadas em Rondônia e uma no Paraná. As 16 torres danificadas estão distribuídas da seguinte forma: seis no Paraná, seis em Rondônia, três em São Paulo e uma no Mato Grosso.
Entre os tipos de danos que não resultaram na derrubada das torres, estão cabos de transmissão rompidos, estruturas retorcidas pela queda de torres vizinhas e cabos de sustentação da base cortados.
Como um episódio de ataque pode resultar em mais de uma torre derrubada ou danificada, o registro é feito de forma conjunta, o que resultou em 11 ocorrências até agora.
Desse total, o Paraná lidera, com quatro incidentes. Em seguida, vêm São Paulo (três registros), Rondônia (três) e Mato Grosso (um).
Em nota oficial, a Aneel informou que acompanha os ataques a torres de energia e trabalha em conjunto com outros órgãos, como a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) para reforçar a segurança da estrutura elétrica e identificar avarias o mais rápido possível na rede para evitar danos maiores que provoquem a interrupção no fornecimento de eletricidade.
“A robustez do sistema aliada ao monitoramento frequente das instalações de transmissão e à vigilância das transmissoras tem apresentado resultados favoráveis no sentido de antecipar avarias nas torres e corrigir os danos sem ocasionar quedas das torres”, destacou o comunicado. A Aneel também informou que está repassando todas as informações ao Ministério de Minas e Energia.
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