No Jornal da Cultura desta sexta-feira, você vai ver: ex-ministro Pazuello promete a intermediadores comprar 30 milhões de doses da Coronavac por quase o triplo do preço negociado pelo instituto Butantan; Deputados bolsonaristas tumultuam comissão especial da Câmara que analisa voto impresso. Decisão ficou para depois do recesso parlamentar; Programa tenta desbloquear Fundo Amazônia, parado há dois anos em conta bancária, a angariar recursos para a preservação da região e conter o desmatamento, que tem batido recordes no governo Bolsonaro.

 


Saúde sabia que só o Butantan podia vender Coronavac, diz Dimas Covas 


Para diretor, negociação de Pazuello com intermediária que vendia a vacina pelo triplo do preço comprova intenção da gestão Bolsonaro de afastar o instituto ligado ao governo paulista . 

Dimas Covas afirmou nesta sexta-feira (16) que o Ministério da Saúde sabe desde 2020 que o Instituto Butantan, ligado ao governo de São Paulo, é o único autorizado a comercializar a Coronavac no Brasil e na América Latina, informa a Folha.

Segundo o jornal paulistano, em março deste ano, o então ministro da Saúde Eduardo Pazuello assinou um memorando de entendimento para a compra de 30 milhões de doses da Coronavac de uma empresa intermediária, que cobrava o triplo do preço do Butantan. 
Para Covas, a negociação de Pazuello reforça que a gestão de Jair Bolsonaro, adversário político do governador João Doria, queria afastar o Butantan.

“Mostra que havia de fato tudo aquilo que foi dito, que havia objetivo mesmo de deixar o Butantan de fora. Tem mesmo um subterrâneo aí muito cruel”, disse o diretor do instituto. 
https://www.oantagonista.com/brasil/saude-sabia-que-so-o-butantan-podia-vender-coronavac-diz-dimas-covas/

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