Hospital Santa Marcelina, em Itaquaquecetuba, ocupação da UTI é de 95%. - Leitos de UTI para Covid-19 dos hospitais estaduais do Alto Tietê têm ocupação média de 83%

Cerca de 83% dos leitos de terapia intensiva (UTI) destinados aos pacientes em tratamento do novo coronavírus (Covid-19) nos hospitais estaduais do Alto Tietê estão ocupados. 

A informação foi divulgada pela Secretaria de Estado da Saúde nesta quinta-feira (7), a pedido do G1.
De acordo com o levantamento, a maior taxa de ocupação está no Hospital Santa Marcelina, em Itaquaquecetuba, onde 95% dos leitos de UTI estão em uso. A Secretaria informou que, se necessário, outros leitos serão disponibilizados para garantir o atendimento.

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No Santa Marcelina são 53 leitos para casos de Covid-19, o que inclui 40 de enfermaria e 13 de UTI. Desses, 95% estão ocupados. Já no Hospital Luzia de Pinho Melo, em Mogi das Cruzes, são 56 somando 38 de enfermaria e 18 de UTI. A ocupação da terapia intensiva é de 80%.
O Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos conta com 26 leitos destinados aos casos de Covid-19, sendo 16 de enfermaria e 10 de terapia intensiva. Na UTI, segundo o Estado, a ocupação é de 75%.
A Secretaria de Saúde lembra que a recomendação é de que pacientes com casos menos complexos, como sintomas respiratórios similares aos da gripe, procurem, inicialmente, serviços como as Unidades Básicas de Saúde (UBSs).
Elas são a a porta de entrada dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) e, de acordo com a Secretaria, seguir o fluxo do SUS é fundamental para garantir atendimento adequado. Dessa forma, os hospitais ficam reservados para o atendimento dos casos mais graves.
O Estado informou também que eventuais transferências inter-hospitalares e intermunicipais de pacientes serão feitas se e quando houver necessidade, pela Central de Regulação de Oferta de Serviços de Saúde (Cross), sistema online que funciona 24 horas por dia e que verifica vagas disponíveis em hospitais do SUS em São Paulo.
Por fim, destaca que o Governo Estadual repassou mais de R$ 300 milhões aos municípios para auxiliar no fortalecimento da rede assistencial para atendimento a pacientes com a doença. Para o Alto Tietê, o valor destinado é superior a R$ 34,9 milhões.

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