Mogi das Cruzes - Mercado Imobiliário - Henrique Borenstein destaca os novos projetos da empresa, como um empreendimento em César de Souza

Luana Nogueira - http://www.portalnews.com.br

Helbor mantém crescimento em meio aos desafios do país

A Helbor desafia a crise e continua investindo em Mogi das Cruzes. 
O próximo empreendimento da empresa será a construção de casas em César de Souza. O Diário do Alto Tietê (Dat) apurou que devem ser construídos cerca de 300 imóveis, próximo à avenida Vereador Dante Stoppa. O empreendimento deve ser lançado até o fim desse ano. Nos últimos anos, a construtora tem entregue prédios residenciais e comerciais em importantes bairros do município. Entre os investimentos estão as torres do Helbor Concept, que fica ao lado do Mogi Shopping, recentemente foi adquirido pelo grupo. 
E a Helbor planeja crescer ainda mais. Um dos próximos investimentos deve ser realizado na Fazenda Rodeio. A área pertence a Companhia Suzano de Papel e Celulose, mas há uma parceria. O Dat apurou que o local poderá receber empreendimentos residenciais, comerciais e até mesmo industriais. Os projetos estariam em fase de aprovação. Nesta entrevista, o economista Henrique Borenstein, fundador e presidente do Conselho de Administração da Helbor Empreendimentos fala sobre os investimentos da construtora em Mogi, os próximos lançamentos e os desafios enfrentados neste período de crise política e econômica.
Dat: Quantos empreendimentos a Helbor entregou em Mogi das Cruzes nos últimos cinco anos?
Henrique Borenstein: Fizemos inúmeros empreendimentos. Só em César de Souza entregamos os cinco Ipoemas (condomínio de casas e prédios de apartamentos); no Patteo Mogilar, mais quatro edifícios (residenciais, salas e lojas); ao lado do Mogi Shopping mais três torres no Helbor Concept (salas, lajes corporativas e apartamentos), sem contar o Helbor Spazio Club Alto Ipiranga (2 torres) e o Landscape by Helbor (4 torres), que é um alto padrão no Socorro.
Dat: A empresa tem planos para a criação de novos empreendimentos na cidade?
Borenstein: A companhia tem áreas já adquiridas em Mogi para o desenvolvimento de novos empreendimentos, entre eles um conjunto de casas em César de Souza, que está em fase de aprovação. No entanto, não é nossa política divulgar os futuros lançamentos, antes que esteja tudo aprovado. Aguarde!
Dat: Há planos para construir em outras cidades do Alto Tietê?
Borenstein: Concentramos nossas atividades em Mogi e neste momento não temos planos de investir em outras cidades da região. Já estamos presentes em mais de 30 cidades brasileiras com os nossos empreendimentos, mas os impostos, taxas e contribuições são recolhidos e pagos em Mogi. Temos compromisso com a nossa cidade, onde a Helbor foi criada há 40 anos e está presente até hoje.
Dat: Como a Helbor avalia Mogi? É o principal polo para investimentos?
Borenstein: Mogi tem vantagens competitivas que a destacam entre aquelas cidades que podem buscar investimentos para gerar oportunidades de trabalho e riqueza para a sua população. Tem fácil acesso rodoviário à capital, Vale do Paraíba, Aeroporto de Guarulhos, Litoral Norte e agora ao Rodoanel também. Tem uma economia diversificada com agricultura, indústria, comércio e serviços bem desenvolvidos. É um polo de formação de novos profissionais - no ensino médio e superior; tem uma boa infraestrutura de serviços públicos nas áreas de saúde e educação, por exemplo, e é uma ótima cidade para se viver, criar os filhos, trabalhar. Tem muita gente de outras cidades buscando morar em Mogi pelo que ela oferece, inclusive ótimas oportunidades em empreendimentos imobiliários que se destacam na paisagem urbana da cidade. Temos orgulho por participar de tudo isso, porque somos uma empresa genuinamente mogiana.
Dat: Mesmo em um período de crise econômica e política a Helbor continua investindo, como o senhor avalia esse momento?
Borenstein: É papel do empresário investir atento às oportunidades e aos riscos do seu negócio. Temos investido ao longo dos anos numa dosagem equilibrada de ousadia e cautela. Neste momento não dá para fazer muito, pelas condições atuais e perspectivas imediatas da economia, mas também não se pode ficar parado. Queremos estar preparados para o momento em que a situação do país começar a melhorar, principalmente o nível de emprego. É preciso abrir mais postos de trabalho para o trabalhador, hoje desempregado, ter o seu salário e voltar a consumir, aquecendo a economia e com isso muito mais gente passará a ter oportunidade de adquirir a casa própria.
Dat: Quais as perspectivas de crescimento para o futuro?
Borenstein: O Brasil e o mercado imobiliário, em especial, têm muito a crescer desde que cheguemos ao fim do impasse em que nos encontramos atualmente, quando uma grave crise econômica - influenciada pela crise política - engessa as decisões de investimentos nacionais e estrangeiros, das empresas e das famílias brasileiras. Com a Helbor, isso não é diferente. Temos condições de fazer muito mais do que temos realizado -

lançamentos e vendas de novos empreendimentos imobiliários -, mas tudo isso depende da melhoria do cenário econômico vivido pelo país.

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