Mogi das Cruzes - 1º Ecat reúne 120 pessoas e debate jornalismo na região

Comunicadores do Alto Tietê se reuniram ontem para discutir novas tendências da Comunicação Regional


Gerson Lino Jr
Público acompanhou debates no auditório da UMC
Mogi News
Juscelino Pereira Jr
Da Redação
Repórteres, radialistas, editores, publicitários e outros profissionais da área de comunicação reunidos para um único propósito: discutir o âmbito regional do jornalismo. Este foi o cenário do ECAT, 1º Encontro de Comunicação do Alto Tietê, realizado ontem no auditório da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). O evento que aconteceu das 8 as 17h30, contou com a participação de cerca de 120 pessoas.

Segundo William Almeida, idealizador e um dos organizadores do evento, a ideia de realizar o encontro surgiu da preocupação em ver o mercado da comunicação regional em um processo grande de transformação, porém de uma forma onde muitos profissionais ainda estão procurando se adequar.

"A comunicação está atravessando uma transformação enorme e muita gente não captou isso. Hoje o desemprego é grande no meio, existe muita gente com formação inadequada, no mercado e muitas outras coisas... Por isso, convidamos profissionais da região para começar a discutir o momento do jornalismo regional do ponto de vista de quem está diariamente na rua e nas redações. Era o momento de fazermos uma reflexão". 
Para dar ainda mais peso ao debate, o ECAT contou com a presença de referências no jornalismo da região e também de todo o País como Francisco Belda, membro do Projor, Instituto para o desenvolvimento do Jornalismo; Clayton Castelani, editor do jornal Agora SP; Roldão Arruda, repórter especial do Estado de São Paulo; e o chefe do departamento de comunicação social da Unesp de Bauru, Juarez Xavier.

"A comunicação passa por sua maior revolução em vários aspectos que englobam este universo. Com isso é necessário que os profissionais da área entendam a complexidade que estamos passando e discutam isso com seriedade e por pessoas qualificadas", disse Xavier.

Na mesma vertente, foi o discurso de Franscisco Belda. "A discussão é necessária, o conhecimento formal não é tão dinâmico quanto às novidades da nova economia da comunicação. É preciso muito mais para que tanto os veículos como os jornalistas prosperem. Hoje, o jornalista não é apenas um produtor de conteúdo, ele deve se capacitar para o novo cenário de mídias digitais e todas as invenções que podem gerar um novo ciclo neste meio".

Ouvindo o debate e todas as informações atentamente estava a estudante de jornalismo, Marizi Ferreira. Segundo a mogiana, de 18 anos, todo conteúdo das palestras foi de muita valia. "Os debates abriram minha mente para muitas coisas, percebi que o jornalista, o comunicador em geral, tem de ser muito empenhado e saber um pouco sobre muitas coisas", disse a universitária.

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