Mogi das Cruzes está entre as 200 melhores com maior índice de desenvolvimento



SABRINA PACCA
Mogi das Cruzes ficou entre as 100 cidades do Estado de São Paulo com maior índice de desenvolvimento - a segunda do Alto Tietê, só perdendo para Guararema (veja matéria e quadro nesta página), segundo pesquisa divulgada pelo Sistema Firjan (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), referente ao ano de 2009. 

A Cidade também apareceu entre os 200 municípios (4,1%) com estatísticas mais altas do País. Apesar disso, comparado com 2008, Mogi sofreu violenta queda no percentual por conta do saldo negativo de emprego e renda.

De acordo com o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM), criado para acompanhar a evolução dos 5.564 municípios brasileiros e os resultados de gestão das prefeituras, Mogi ficou, em 2009, com uma pontuação de 0,8245 no geral, número considerado altíssimo, o que deixou a Cidade na 95ª posição do Estado e na 153ª brasileira. 

Mas em 2008, segundo os dados da Firjan, Mogi alcançou a 45ª posição estadual e a 53ª do Brasil. Ou seja, perdeu 50 posições no Estado e 100 no País de um ano para o outro.

A pontuação máxima no âmbito Nacional do Índice ficou com a cidade de Barueri, em São Paulo, com 0,9303. 

Já a mínima, com 0.3413, foi para o município de São Félix das Balsas, no Maranhão.
"Isso aconteceu porque, em 2009, levando-se em conta a crise econômica, Mogi fechou o ano com saldo negativo de empregos gerados, o que significa que foram fechados mais postos de trabalho do que aqueles abertos, especialmente na área de telemarketing", explicou o analista de desenvolvimento da Firjan, Willian Figueiredo.

Apesar da queda no ranking, o Município aparece com excelentes classificações em dois dos três quesitos usados para compor o IFDM. 

A avaliação da educação foi crucial para o bom desempenho da Cidade. Em 2009, o índice de desenvolvimento do setor foi de 0,9181 – maior do que em 2008, quando os pontos somaram 0,8887.

Já com relação à saúde, Mogi também teve um pequeno crescimento no índice. Em 2008, foi de 0,8605. No ano seguinte, passou para 0,8675.

Acima de 0,8 pontos, a Firjan considera que o índice de desenvolvimento é alto. Entre 0,6 e 0,8, o desenvolvimento se torna moderado. Já de 0,4 a 0,6, o índice se posiciona como regular e inferior a 0,4, baixo.

Foi por causa desta classificação que Mogi perdeu posições no ranking nacional e estadual. É que no quesito emprego e renda, a Cidade teve drástica queda na pontuação. Em 2008, ela obteve 0.865, ao contrário de 2009, quando alcançou, apenas, 0,6878.

Brasil
O IFDM de 2009 revelou que o País tem 62,9% de cidades com desenvolvimento de moderado a alto; que o Centro-Oeste está bem próximo do patamar do Sudeste e que o Norte e o Nordeste vão demorar, respectivamente, 20 e 10 anos, para chegar à condição das regiões mais desenvolvidas.

A expectativa é que, só em 2037, os municípios brasileiros garantam à população atendimento básico de saúde, ensino fundamental de qualidade e maior inserção no mercado formal de trabalho.

Dos 1.668 municípios do Sudeste, 19% estão no grupo dos 500 maiores IFDMs ao lado de 11,7% dos 1.188 municípios do Sul e 6,5% dos 465 do Centro-Oeste. 

Sul e Sudeste, que reúnem 51% dos municípios brasileiros, predominam na lista com 91,2% de participação. 

O Estado de São Paulo é o que tem mais representantes no ranking dos 500 melhores (261 municípios), seguido por Rio Grande do Sul (65), Santa Catarina (39), Paraná (35) e Minas Gerais (32).

Apesar de ser a Região com o maior número de municípios no País, 1.793, o Nordeste figura com a menor participação entre os 500 maiores IFDMs: 0,6%, atrás da região Norte, que aparece com 0,7% de seus 449 municípios.

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