sábado, 9 de agosto de 2025

Azul elimina 53 rotas e suspende voos em 13 cidades para reduzir custos

 


Azul elimina 53 rotas e suspende voos em 13 cidades para reduzir custos

Os novos voos para Orlando, nos Estados Unidos, serão suspensos

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247 - A Azul Linhas Aéreas, uma das três maiores companhias aéreas do Brasil, anunciou que encerrará suas operações em 13 cidades e desativará 53 rotas consideradas de baixa rentabilidade. As medidas integram um amplo processo de reestruturação interna, em andamento desde que a empresa entrou em recuperação judicial nos Estados Unidos, em maio deste ano. As informações são do portal Metrópoles.

Apesar do anúncio, a Azul não divulgou quais cidades e rotas serão afetadas. Segundo a companhia, a estratégia busca concentrar as operações nos principais “hubs” — aeroportos de Viracopos (Campinas), Confins (Belo Horizonte) e Recife —, reduzindo a dependência de conexões intermediárias. No setor aéreo, hubs funcionam como pontos centrais onde passageiros realizam conexões para outros destinos. 

Além da redução de cidades atendidas, a Azul também prevê diminuir o número de destinos atendidos por cada base operacional e enxugar voos sazonais, como os que ligam o Brasil a Paris durante o inverno. Os novos voos para Orlando, nos Estados Unidos, serão suspensos. A meta é reduzir a média diária de decolagens de 931 para 836, queda de 10,2%.

A reestruturação também atingirá o serviço de bordo: a empresa planeja substituir refeições tradicionais por caixas (“boxes”) contendo café da manhã ou lanches, em uma tentativa de reduzir custos operacionais. 

O processo de recuperação judicial foi iniciado nos EUA pelo mecanismo Chapter 11, que permite que empresas em dificuldades financeiras reorganizem suas dívidas, evitando a falência. A Azul optou pela jurisdição norte-americana por considerar a legislação mais flexível e pelo fato de a maior parte dos credores e contratos estarem vinculados ao estado de Nova York.

Segundo a companhia, a reestruturação envolve US$ 1,6 bilhão em financiamento, a eliminação de mais de US$ 2 bilhões em dívidas e até US$ 950 milhões em potenciais novos aportes de capital após a conclusão do processo. Em julho, a Justiça dos EUA aprovou todos os pedidos apresentados no tribunal, garantindo a continuidade do plano.

De acordo com a Azul, “a aprovação dos pedidos, que já havia sido concedida interinamente na audiência de ‘Primeiro Dia’, garante a continuidade do processo, como planejado pela companhia, na trajetória rumo a uma reestruturação bem-sucedida”.

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Estados Unidos não pode se enganar, o nosso maior parceiro comercial hoje é a China, é a Ásia”

 


PARCERIA COM A CHINA | A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, ressaltou a parceria do Brasil com a China em áreas estratégicas. 

“Temos sim que respeitar os Estados Unidos, nós precisamos dos Estados Unidos como parceiros comerciais, é verdade, mas os Estados Unidos não pode se enganar, o nosso maior parceiro comercial hoje é a China, é a Ásia”, afirmou.


Tebet lembrou que a China vai ser parceira do Brasil em um projeto que vai integrar a ferrovia. “Vai ser a primeira ferrovia a interligar dois oceanos, o Atlântico na Bahia, passando por Goiás, rasgando o estado de Mato Grosso, chegando em Vilhena, aqui em Rondônia, chegando em Porto Velho, indo para o Acre e chegando no Peru, para fazer com que os nossos produtos cheguem mais rápidos para a Ásia e tragam os produtos da Ásia para cá”, disse. 

A Agência Brasileira de Apoio à Gestão do SUS (AgSUS) publicou edital para adquirir 180 mil equipamentos para melhoria da estrutura das Unidades Básicas de Saúde em mais de 5 mil cidades. A licitação, com abertura das propostas marcada para 18 de agosto, faz parte do pacote de investimentos do PAC Saúde 2025.

 SAÚDE FORTALECIDA | A Agência Brasileira de Apoio à Gestão do SUS (AgSUS) publicou edital para adquirir 180 mil equipamentos para melhoria da estrutura das Unidades Básicas de Saúde em mais de 5 mil cidades. 

A licitação, com abertura das propostas marcada para 18 de agosto, faz parte do pacote de investimentos do PAC Saúde 2025.

O valor estimado da compra é de R$ 1,8 bilhão, custeado pelo Ministério da Saúde. 

Serão adquiridos 10 mil combos, cada um com 18 equipamentos estratégicos, incluindo ultrassom portátil, desfibrilador e equipamentos de Telessaúde

A entrega dos equipamentos deve começar em novembro.





















O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu um telefonema do presidente da Rússia, Vladimir Putin, neste sábado

 


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu um telefonema do presidente da Rússia, Vladimir Putin, neste sábado (9). 

Em suas redes sociais, Lula informou que a ligação durou cerca de 40 minutos e que o presidente Putin compartilhou informações sobre o diálogo com os Estados Unidos e os esforços pela paz entre Rússia e Ucrânia.


“Enfatizei que o Brasil sempre apoiou o diálogo e a busca de uma solução pacífica e que seguimos à disposição para contribuir com o que for necessário", relatou Lula

Os presidentes também discutiram o cenário político e econômico internacional, e Lula reforçou a intenção de organizar a próxima edição da Comissão de Alto Nível de Cooperação Brasil-Rússia em 2025.

17 MILHÕES DO CADÚNICO VÃO RECEBER GÁS GRÁTIS

O governo federal quer garantir gás mais barato para todos os brasileiros, principalmente aqueles economicamente mais vulneráveis. 

Para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, não há explicação para os botijões saírem da Petrobras e chegarem à população com preços tão diferentes, mas 17 milhões de pessoas vão passar a receber gás de graça.


“O botijão de 13 litros sai da Petrobras por R$ 37 e chega na cidade a R$ 140. Tem explicação? Mas pode ficar certo que a gente vai garantir que 17 milhões de pessoas que estão no CadÚnico vão receber gás gratuitamente neste país”, afirmou Lula.

Da luta no chão da fábrica ao Palácio do Planalto e agora à Sapucaí!

Da luta no chão da fábrica ao Palácio do 

Planalto e agora à Sapucaí!

A história de Lula, o operário que virou presidente 
e símbolo de esperança, será enredo da Acadêmicos 
de Niterói no Carnaval 2026.
Um Brasil que cabe no samba, na cultura e no 
coração do povo.


LISTA DOS DENUNCIADOS PELO SEQUESTRO DO PLENÁRIO

LISTA DOS DENUNCIADOS PELO SEQUESTRO DO PLENÁRIO


Por 30 horas, esses parlamentares obstruíram os trabalhos da Câmara dos Deputados, sequestrando o Plenário e impedindo o funcionamento democrático da Casa.

📋 Agora, todos estão denunciados à Corregedoria e podem enfrentar o Conselho de Ética, com punições que incluem suspensão de mandato, salários e estrutura de gabinete.

Entre eles, pessoalmente protocolei na Mesa Diretora da Câmara a representação pedindo o afastamento cautelar de Nikolas Ferreira por quebra de decoro parlamentar.

A democracia não é palco para baderna golpista. Quem atenta contra o Parlamento deve responder pelos seus atos.Acompanhe: vamos divulgar cada passo dessa apuração até a decisão final. Compartilhe para que mais pessoas saibam quem sequestrou o Plenário e o que está em jogo para a democracia. 

Em artigo, Celso de Mello critica brasileiros que se curvam a poder estrangeiro: ‘Traidores da Pátria’

 


Em artigo, Celso de Mello critica brasileiros que se curvam a poder estrangeiro: ‘Traidores da Pátria’

Trair a Pátria constitui um dos atos mais indignos, infamantes e vergonhosos que um brasileiro pode cometer
 08/08/2025 | 14h54

O ex-ministro e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Celso de Mello analisa em artigo o delicado momento político atual, em que o Brasil é fustigado pelo presidente dos Estados Undios, Donald Trump. Para Mello, Trump “vem praticando, atrevidamente, contra o nosso País, atos arbitrários e de prepotência imperial”.

Mas ele destaca principalmente “o comportamento ultrajante de brasileiros, notadamente de agentes públicos, em atuação no exterior ou mesmo entre nós” em apoio aos interesses norte-americanos, em oposição às prioridades nacionais.

A proteção da soberania, diz o ministro no artigo, é “um dever cívico e político dos brasileiros”. Ele valoriza o “reconhecimento da plena capacidade do Brasil de governar-se a si mesmo, com fundamento em sua própria Constituição, sem qualquer mínima possibilidade de interferência externa”.

Leia a íntegra do texto a seguir:

Em artigo exclusivo, ministro Celso de Mello defende regulação das big techs em defesa da democracia

Sobre traição e traidores

Celso de Mello*

O processo histórico em torno das relações diplomáticas entre o Brasil e os Estados Unidos da América (EUA) tem seu momento inicial em 26 de maio de 1824, pelo ato de reconhecimento formal do Império do Brasil, como Estado soberano e independente, pelo governo americano, então sob a Presidência de James Monroe, de que John Quincy Adams era o seu Secretário de Estado .

Na verdade, os Estados Unidos da América foram, no contexto da comunidade internacional, o primeiro Estado soberano a reconhecer a independência do Brasil, motivados por cálculos políticos  e geoestratégicos, além de interesses econômicos e comerciais, com o duplo objetivo de (1) reduzir (ou até mesmo neutralizar) a hegemonia britânica no Atlântico Sul e (2) reafirmar os princípios fundados na Doutrina Monroe, assim impedindo qualquer possibilidade de intervenção militar e recolonizadora da Santa Aliança na América do Sul!

No curso desse processo, houve fases de intenso alinhamento político-diplomático entre o Brasil e os EUA, a começar da formulação da política externa brasileira pelo Barão do Rio Branco (1902-1912), posição seguida por seus sucessores imediatos no Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), como Lauro Müller (1912-1917), Nilo Peçanha (1917), Domício da Gama (1917-1918) e Félix Pacheco (1920-1921), a que se sucederam, em décadas posteriores, alguns momentos de tensão em suas relações bilaterais, ainda que, de certo modo, a convivência entre ambos os países sempre se pautou por vínculos amigáveis !

Não é, porém, o que se verifica neste momento, no Brasil, por efeito de uma política externa controversa e atípica do governo Trump, caracterizada por especial ênfase no isolacionismo , no nacionalismo econômico , em negociações bilaterais e no personalismo egocêntrico, aspectos que permitem o reconhecimento, quanto a Trump, observadas as devidas diferenças, de certos “paralelos históricos, de perfil comparativo”, com as práticas governamentais de Andrew Jackson (1829-1837) , William McKinley (1897–1901), Warren G. Harding (1921–1923), Calvin Coolidge (1923–1929) e Herbert Hoover (1929–1933)!

Mesmo em relação ao Presidente Theodore Roosevelt (1901-1909), aquele do “Fale suavemente e carregue um grande porrete” (Speak softly and carry a big stick), há alguns paralelos em tema de política externa , ainda que sejam enormes as diferenças entre ambos os Presidentes americanos (Trump e Theodore Roosevelt), como se vê, p. ex., da grande preocupação de “Teddy” Roosevelt com a conservação do meio-ambiente e proteção e preservação das reservas naturais!

O fato inegável, porém, é que o Brasil vive, na presente quadra histórica, momento de extrema preocupação, assediado, de um lado, por um presidente americano (Trump) que, além de ser um “bully” vulgar e indiferente aos grandes princípios que regem as relações internacionais, como o da não interferência em assuntos internos de outro país (consagrado em 1648 pelos tratados de Westfália), vem praticando, atrevidamente, contra o nosso País, atos arbitrários e de prepotência imperial!

De outro lado, cabe reconhecer – e denunciar – o comportamento ultrajante de brasileiros, notadamente de agentes públicos, em atuação no exterior ou mesmo entre nós, que vergonhosa e servilmente se curvam a um poder estrangeiro, como desprezíveis traidores da Pátria  em detrimento dos superiores interesses nacionais, mediante ações lesivas que comprometem , gravemente, os símbolos majestosos da República e da democracia constitucional, na tentativa infame de transgredir , com violência ou grave ameaça, as bases luminosas do Estado Democrático de Direito !

Levantar-se em proteção da soberania do Brasil representa, neste delicado momento histórico vivido por nosso País, um dever cívico e político dos brasileiros, de todos os brasileiros , pois a defesa da intangibilidade da soberania nacional constitui encargo irrenunciável por cuja observância devemos todos nos comprometer incondicionalmente !

O reconhecimento da plena capacidade do Brasil de governar-se a si mesmo, com fundamento em sua própria Constituição, sem qualquer mínima possibilidade de interferência externa, notadamente por potestades estrangeiras, tem sido ideal perseguido – e pelo qual a nacionalidade sempre se empenhou em manter – em momentos seminais da formação e consolidação de nosso País como Estado soberano !

Quem concorda com essas ações tão profundamente lesivas e prejudiciais ao nosso País , à classe trabalhadora e às empresas exportadoras brasileiras, praticadas e estimuladas por esses “traidores da Pátria”, com o auxílio explícito (e transgressor * do Direito Internacional) de um governo estrangeiro, *apoia, sem razão alguma, a conduta servil e desleal contra o Brasil!

Trair a Pátria constitui um dos atos mais indignos, infamantes e vergonhosos que um brasileiro pode cometer contra a sua própria nacionalidade!

Um registro histórico: o Direito Romano – assinala Theodor Mommsen (1817-1903), em sua obra “Derecho Penal Romano”, Editorial Analecta , 2005) – punia com sanções gravíssimas, como a pena de morte, sem prejuízo de outras cominações penais, o delito de traição contra Roma, em qualquer das fases de seu governo: Realeza (crime de “proditio” ou de “infidelitas”), República (delito de “perduellio”) e Império (“crimen lesae majestatis”)!

Entre as diversas punições, além da morte por decapitação (para os cidadãos romanos) ou por crucificação (para quem não ostentasse a condição de cidadania romana), havia as penas de exílio (“relegatio trans Tiberim” ), de confisco patrimonial, de damnatio memoriae (apagamento do nome, da efígie e de outras imagens do traidor) , de “Servitus poenae” (a pena de redução à condição de escravo) e de galés perpétua (“ad remum damnare”), entre outras punições! “

 

Ministro aposentado e ex-Presidente do Supremo Tribunal Federal, biênio 1997-1999  


https://iclnoticias.com.br/em-artigo-celso-de-mello-critica-brasileiros-que-se-curvam-a-poder-estrangeiro-traidores-da-patria/

O Brasil não pode ser jogado no caos porque uma facção política acredita que está acima das regras.

 

A facilidade com que deputados e senadores bolsonaristas tomaram de assalto o controle do Congresso Nacional após o ex-presidente Jair Bolsonaro ter cavado sua prisão domiciliar é um alerta para o que pode acontecer, em escala nacional, quando ele for condenado pela Primeira Turma do STF por tentativa de golpe de Estado e organização criminosa armada. 

Os Três Poderes precisam de um bom plano de contingência porque podemos ter um novo 8 de janeiro de 2023.


A questão não é se o bolsonarismo pode incitar seu imenso rebanho contra as instituições após o autotintulado mito ter a sentença anunciada ou a prisão determinada, o que deve acontecer até o final do ano. Mas se as autoridades estão preparadas para evitar, conter e mitigar a depredação e, principalmente, a violência.
Por exemplo: há preparativos para evitar eventuais atentados contra a vida de autoridades? Em 2022, ninguém pensava nisso, mas estava em curso um plano previa executar Lula, Alckmin e Moraes pelas mãos de membros golpistas das forças especiais do Exército.

Agora, o mesmo movimento pode vir por cidadãos comuns incitados pela extrema direita. No início de 2023, a polícia do Distrito Federal não agiu como deveria para conter a violência golpista. Agora, polícias de São Paulo, Goiás ou Paraná estão preparadas?

Como disse o sábio de barba, “a história se repete, a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa”.

O Brasil não pode ser jogado no caos porque uma facção política acredita que está acima das regras. Nisso reside a importância do julgamento da intentona golpista no STF. Não é vingança contra aqueles que tentaram destruir a democracia, mas a aplicação da Justiça para reduzir o ânimo daqueles que acreditam que é possível dobrar as instituições na base da porrada.

E por isso é tão importante punir os condutores desse test drive de golpismo que invadiu a Câmara e o Senado. Com o exemplo dado por esses líderes, vai ter gente comum escalando a violência daqui até o final do ano achando, de forma patética, que está sendo revolucionário quando apenas age como bandido.