Antes dos asssassinatos, grupo rival ao de Dalmir Pereira Barbosa, apontado como chefe de milícia, recebeu informações sobre alvo no local

247 - Uma interceptação telefônica da Polícia Civil do Rio de Janeiro reforça a suspeita de que os responsáveis pela execução do atentado que deixou três médicos mortos e um gravemente ferido em um quiosque na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (5), teriam confundido uma das vítimas com Taillon de Alcântara Pereira Barbosa, filho de um chefe de milícia na Zona Oeste. >>> Médicos executados no Rio de Janeiro podem ter sido confundidos com milicianos de Rio das Pedras
“O aviso de que Taillon estaria lá, que levou os suspeitos a cometerem o crime, foi feito por um integrante de um grupo rival ao de Dalmir Pereira Barbosa, pai de Taillon. O grampo mostra um alerta aos executores de que o alvo estaria naquele quiosque na Barra da Tijuca”, diz o jornalista Guilherme Amado em sua coluna no Metrópoles.
A comunicação interceptada imediatamente antes do crime levantou a suspeita dos investigadores de que o médico Perseu Almeida, tenha sido confundido com o verdadeiro alvo dos assassinos. >>> 'Não há dúvidas de que foi execução, mas é cedo para falar em crime político', diz governador do Rio sobre execução de médicos
De acordo com o G1, Taillon de Alcântara Pereira Barbosa “é filho de Dalmir Pereira Barbosa, apontado como um dos principais chefes de uma milícia que atua na Zona Oeste. Taillon chegou a ser preso em uma operação, no fim de 2020”. Ainda conforme a reportagem, Taillon reside próximo ao quiosque onde ocorreu o crime. >>> Irmão da deputada Sâmia Bomfim é assassinado em ataque no Rio de Janeiro