O episódio foi contado por Flávia Pedras Soares, ex-mulher de Jô, durante o velório
Jô Soares e Jair Bolsonaro
247 - Jô Soares não perdeu o humor mesmo no momento mais fragilizado, no fim da vida.
“Ao entrar no hospital, já muito fraco, um médico perguntou a ele se havia alguma visita que não queria receber. A resposta veio imediata, acompanhada de um sorriso: ‘Só o Bolsonaro’”.
O episódio foi contado por Flávia Pedras Soares, companheira inseparável de Jô Soares, durante o velório nesta sexta-feira (5) em São Paulo. E o relato foi reproduzido pelo jornalista Juca Kfouri, em sua coluna no UOL.
Jô Soares morreu aos 84 anos na madrugada de sexta-feira (5).
Flavia foi casada com Jô por 15 anos.
Os dois se separaram em 1998, mas continuaram muito amigos.
Ela chegou ao velório muito emocionada nesta sexta, acompanhada por Zélia Duncan, sua atual mulher.
A cerimônia foi restrita a familiares e amigos mais próximos do apresentador.
Foi Flavia quem deu a notícia da morte de Jô nas redes sociais na madrugada de sexta.
“Faleceu há alguns minutos o ator, humorista, diretor e escritor Jô Soares. Nos deixou no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, cercado de amor e cuidados. O funeral será apenas para família e amigos próximos”, anunciou.
Com a definição das chapas e coligações que disputarão a corrida pelo Palácio do Planalto neste ano, já é possível estimar o tempo de rádio de TV que cada candidato terá para expor suas propostas.
Pela lei, a divisão do tempo de propaganda é definida proporcionalmente ao peso dos partidos que formam as coligações. O peso de cada legenda é medido pelo tamanho das bancadas desses partidos na Câmara. Quando maior a bancada, maior o peso.
Os blocos fixos da propaganda eleitoral começam a ser exibidos no dia 26 de agosto. Cada bloco terá, ao todo 12 minutos e 30 segundos de propaganda.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT, foi o que conseguiu a maior coligação, com 10 partidos (PT, PSB, Solidariedade, PSOL, Rede, Avante, Agir, PROS, PCdoB e PV). Juntas, as legendas elegeram 140 deputados federais, 13 senadores e oito governadores em 2018. Com isso, Lula obteve o maior tempo de propaganda eleitoral. A tempo estimado de Lula será de 3 minutos e 20 segundos.
Além disso, o petista terá uma média de 7,5 inserções, ou seja, pequenas propagandas diárias de 30 segundos veiculadas nos intervalos comerciais das emissoras.
Já o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), ficou em segundo lugar após conseguir reunir em torno de sua candidatura três partidos (PL, Progressistas e Republicanos). Em 2018, os partidos elegeram 101 deputados federais, sete senadores e um governador. Com isso, Bolsonaro terá direito a 2 minutos e 40 segundos, além de 6 inserções diárias.
A senadora Simone Tebet (MDB) aparece em terceiro lugar, contanto com o apoio de três partidos MDB, PSDB, Cidadania), podendo chegar a quatro já que o Podemos anunciou adesão à sua chapa. Juntas, essas legendas elegeram 82 deputados federais, seis governadores e 11 senadores em 2018.
A senadora Soraya Thronicke (UB) conta somente com o seu partido, o União Brasil, legenda resultante da fusão entre PSL e DEM, e que elegeu 81 deputados federais, cinco governadores e oito senadores em 2018.
O pedetista Ciro Gomes também não conseguiu se coligar e conta apenas com sua sigla. O PDT elegeu 28 deputados federais, dois senadores e um governador em 2018. Com isso, o cearense está em quinto lugar no ranking das alianças partidárias de contará com cerca de 50 segundos de propaganda.
“É preciso ter uma agenda pós-eleição. E parte dessa agenda tem que ser a prisão de Bolsonaro e a responsabilização por seus crimes”, afirma a deputada do RS
247 - A deputada Fernanda Melchionna (PSOL-RS) afirmou que Jair Bolsonaro “não conseguiu levar a totalidade de um programa reacionário no país porque teve resistência democrática”.
A parlamentar reafirmou a importância da unidade do campo progressista e defendeu que “é preciso ter uma agenda pós-eleição”.
“E parte dessa agenda tem que ser a prisão de Bolsonaro e a responsabilização por seus crimes”, enfatizou. “Não é menos importante tentar resolver a eleição no primeiro turno para diminuir qualquer tentativa golpista ou qualquer tentativa de deslegitimação do resultado eleitoral. Nos ajuda na luta democrática para derrotar o Bolsonaro nas urnas. Para derrotar o bolsonarismo o processo é mais longo”, acrescentou.
Segundo a deputada gaúcha, “parte da derrota política do bolsonarismo também tem a ver com a luta política por justiça e pela prisão de Bolsonaro”.
“É preciso ter uma agenda pós-eleição. E parte dessa agenda tem que ser a prisão de Bolsonaro e a responsabilização por seus crimes”.
Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Goiás apresentam mais casos da doença
Diagnóstico laboratorial da varíola dos macacos Foto: Josué Damacena/IOC/Fiocruz
06/08/2022
O Brasil tem 2.004 casos confirmados da varíola dos macacos, de acordo com dados do Ministério da Saúde divulgados neste sábado (6).
Os registros foram realizados nos estados de São Paulo (1.501), Rio de Janeiro (230), Minas Gerais (81), Goiás (38), Distrito Federal (37), Paraná (36), Bahia (15), Ceará (5), Rio Grande do Norte (4), Espírito Santo (5), Pernambuco (10), Tocantins (1), Acre (1), Amazonas (3), Pará (1), Paraíba (1), Piauí (1), Rio Grande do Sul (20), Mato Groso (2), Mato Grosso do Sul (5), e Santa Catarina (7).
As manifestações clínicas da varíola dos macacos habitualmente incluem lesões na pele na forma de bolhas ou feridas que podem aparecer em diversas partes do corpo, como rosto, mãos, pés, olhos, boca ou genitais.
O período de incubação é geralmente de 6 a 13 dias, mas pode variar de 5 a 21 dias. Na forma mais comum documentada da doença, os sintomas podem surgir a partir do sétimo dia com uma febre súbita e intensa.
São comuns sinais como dor de cabeça, náusea, exaustão, cansaço e principalmente o aparecimento de inchaço de gânglios, que pode acontecer tanto no pescoço e na região axilar como na parte genital.
Já a manifestação na pele ocorre entre um e três dias após os sintomas iniciais. Os sinais passam por diferentes estágios: mácula (pequenas manchas), pápula (feridas pequenas semelhantes a espinhas), vesícula (pequenas bolhas), pústula (bolha com a presença de pus) e crosta (que são as cascas de cicatrização).
Nelson Jobin, ex-ministro da Defesa, tem feito a interlocução entre Lula e os militares Foto: Agência Senado
Nelson Jobim foi o responsável por fazer a interlocução entre o PT e generais de quatro estrelas do alto comando do Exército nos últimos dias.
Jobim foi ministro da Defesa nos governos Lula e Dilma Rousseff.
Apesar do tempo fora do governo, Jobim mantém diálogo com os militares da ativa.
É um interlocutor respeitado.
Foi ele quem levou ao PT e a Lula, especialmente, a maior parte das mensagens de que generais não embarcariam em “aventuras” de desrespeito ao resultado das urnas e garantia de que se submetem à Constituição.
Recentemente, Lula disse que não acreditava que os militares embarcariam numa tentativa de golpe de Bolsonaro patrocinada por Bolsonaro e lembrou que teve bom relacionamento com eles.
Documento, que já tem 759 mil signatários, foi apoiado pela também ex-presidente Dilma Rousseff (PT)
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) assinou o manifesto "Carta às brasileiras e aos brasileiros em defesa do Estado democrático de Direito", que será lançado na Faculdade de Direito da USP, em São Paulo, no dia 11 de agosto.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em cena do documentário 'O Presidente Improvável' - Divulgação
Organizado por ex-alunos do curso de direito da USP, o manifesto é uma iniciativa suprapartidária que não menciona o nome de Jair Bolsonaro (PL) —embora seja considerado uma resposta às ameaças golpistas do presidente.
O texto foi concebido com expressões moderadas para atrair o maior número possível de signatários, evitando termos que soassem radicais, divisivos, pró-PT, anti-Bolsonaro ou de qualquer forma partidário.
O documento ainda reuniu a assinatura de ex-ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), políticos, empresários, artistas e várias outras personalidades.
Entre os signatários estão o economista e ex-presidente do Banco Central Arminio Fraga, o ex-presidente do Itaú Candido Botelho Bracher, o apresentador Luciano Huck e o ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB), além de banqueiros como Roberto Setubal e Pedro Moreira Salles.
O candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar o teto de gastos e disse que não manterá o mecanismo em forma de lei em um eventual governo seu. Em discurso, o ex-presidente afirmou que a medida foi criada para evitar aumento de verbas na saúde e na educação.
O Tribunal Superior Eleitoral determinou que o Facebook, Instagram e YouTube apaguem das plataformas o vídeo em que o ex-presidente Lula pede explicitamente voto para si e para outros pré-candidatos, a pedido do PDT.
As propostas incluem até a possibilidade de a Petrobrás voltar a ser dona da refinaria da Bahia, o maior ativo de refino vendido em 2021 pela empresa
Lula e Petrobrás
Por Rafaella Barros, Reuters - Estudos sobre o setor de petróleo e gás no Brasil encomendados para municiar a campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva vão sugerir ações para o fortalecimento do refino da Petrobras que incluem a abertura de conversas para a reversão de vendas de refinarias já realizadas pela empresa, disse à Reuters um dos coordenadores do trabalho e integrante do plano petista.
As análises para o candidato do PT que lidera as pesquisas propõem também novos investimentos e a retomada de projetos de refino abandonados pela Petrobras, depois que a empresa decidiu focar na extração de petróleo do pré-sal, como forma de sair da crise resultante da operação Lava Jato.
As propostas incluem até a possibilidade de a Petrobras voltar a ser dona da refinaria da Bahia, o maior ativo de refino vendido em 2021 pela empresa, hoje de propriedade da Acelen, do grupo Mubadala, comentou William Nozaki, um dos escolhidos para a construção do plano do petista para assuntos de Petrobras.
"Para alguns ativos é possível que se faça uma consulta aos parceiros que adquiriram para entender melhor a situação e saber se eles têm realmente interesse em permanecer integralmente na operação. É o caso da Rlam (na Bahia)", disse Nozaki, que também é coordenador técnico do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), ligado à Federação Única dos Petroleiros (FUP).
A refinaria baiana foi o primeiro desinvestimento concluído pela Petrobras do grupo de oito refinarias que terão que ser vendidas pela empresa pelo acordo firmado com o Cade em 2019 para cessar o monopólio da empresa no refino brasileiro.
"É preciso abrir uma conversa com o fundo Mubadala para saber quais as perspectivas deles, se eles vão querer mesmo operar 100% da refinaria. É abrir diálogo com os parceiros que compraram os ativos e avaliar completamente se existe alguma possibilidade de retorno à Petrobras", disse Nozaki, em referência às sugestões ao plano de governo de Lula, que está sendo finalizado.
"Mas a orientação dada pelo presidente Lula é que nada vai ser feito de maneira traumática para os acionistas e nem para os investimentos da Petrobras", acrescentou o pesquisador.
O pesquisador admitiu que é "difícil" a reversão das vendas das refinarias da Petrobras, mas não impossível. A ideia é dialogar com os novos proprietários antes de qualquer atitude.
"O presidente Lula pediu para que colocássemos na mesa todas as opções disponíveis, do ponto de vista técnico, para pensar em como enfrentar o problema da inflação de combustíveis."
A inflação acumulada em 12 meses no Brasil supera 11%, impulsionada também pelos combustíveis, e tem sido problema que o presidente Jair Bolsonaro (PL) tenta mitigar com reduções de impostos em meio à sua tentativa de reeleição.
As diretrizes técnicas apontarão também para a necessidade de reavaliação da venda de três refinarias do acordo com o Cade, cujos processos de alienação estão mais atrasados: Repar, no Paraná, Refap, no Rio Grande do Sul, e Rnest, em Pernambuco. Além da refinaria baiana, a Petrobras já fechou acordos para vender unidades no Amazonas (Reman), Paraná (SIX), Ceará (Lubnor) e Minas Gerais (Regap), embora alguns processos dependam ainda de conclusão e aprovação de autoridades.
OUTRAS MEDIDAS
Em função da complexidade de uma retomada dos ativos, o conjunto de ações sobre refino deve focar primeiramente no aumento da capacidade produtiva da Petrobras nas refinarias ainda sob seu controle.
Uma das primeiras medidas deve ser a análise do Fator de Utilização (chamado de FUT) de todas as refinarias da Petrobras, de forma que ele acompanhe a média internacional, entre 88% e 95% da capacidade máxima de produção de derivados.
"Com alguns investimentos de modernização daquilo que já está em funcionamento no parque brasileiro, é possível aumentar um percentual de produção para diminuir a nossa importação", disse Nozaki.
Segundo o pesquisador, o FUT médio das refinarias da Petrobras ficou na casa dos 60% durante o governo Temer, mas aumentou no governo Bolsonaro justamente para produzir mais combustíveis e reduzir a dependência externa.
Em seu relatório de Produção e Vendas do segundo trimestre, a Petrobras afirmou que suas refinarias alcançaram 97% de FUT no fim de junho, acrescentando que opera dentro de capacidade máxima, considerando fatores como a segurança da operação, para bem atender o mercado.
Um passo seguinte de um eventual governo Lula seria uma reanálise da retomadas de obras de refinarias da Petrobras que foram paralisadas por problemas de corrupção, como a Premium II, no Ceará, e a do Polo Gaslub (antigo Comperj), no Rio de Janeiro, este último apontado como grande foco do escândalo investigado pela Lava Jato, que levou políticos, incluindo o próprio Lula, para prisão --posteriormente, o petista teve os processos no âmbito da operação anulados pela Justiça.
"É menos custoso concluir as obras e colocar em operação do que manter o ativo, deixando-o sucatear", afirmou Nozaki, acrescentando que a retomada das obras da Premium I, no Maranhão, é menos provável.
Por fim, também integrará o rol de possibilidades a construção de novas refinarias, mas como uma medida de médio e longo prazos. O próprio Lula já falou publicamente sobre isso. "Mas isso em um terceiro momento, até porque a construção de uma refinaria você inicia hoje e a conclusão ocorre em seis anos", disse Nozaki.
EXPLORAÇÃO E PRODUÇÃO
Em relação à área de exploração e produção, o estudo deve apontar que o foco deverá ser mantido na área do pré-sal, o grande filão das reservas de petróleo do Brasil, e na chamada Margem Equatorial, área de grande potencial produtivo que vai do Rio Grande do Norte até o Amapá, mas que ainda não teve extração de óleo.
Segundo Nozaki, a possibilidade de parcerias com o setor privado tanto em pesquisas quanto na revitalização de campos, incluindo do pós-sal, está na mesa de discussões para subsidiar o programa de Lula.
Tanto o foco no pré-sal como a parceria para a revitalização de campos do pós-sal já são atividades realizadas pela Petrobras atualmente.
As diretrizes a serem entregues ao PT também vão apontar para investimentos em energia renovável, com maior participação da Petrobras.
O foco no pré-sal acabou deixando a Petrobras mais distante de investimentos em energia eólica e solar, por exemplo, mas o pesquisador considera que este também é um caminho importante a seguir, até para o enfrentamento às mudanças climáticas.
O Ministério da Defesa passou por um momento, no mínimo, delicado, nesta semana, ao enviar um ofício “urgentíssimo” ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para ter acesso ao código-fonte das urnas eletrônicas, como parte da fiscalização do sistema.
Morte de Jô Soares: Ronnie Von relembra amizade com o apresentador ao vivo ao UOL News; Leonardo Sakamoto analisa os destaques da política: Lula fecha com 9 partidos após convenções partidárias, Ciro Gomes anuncia vice, PT confirma apoio a Marcelo Freixo no RJ após impasse com PSB e mais notícias. Apresentação de Diego Sarza.
Ação foi apresentada pelo partido Rede Sustentabilidade contra alteração do local do desfile na cidade.
A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu prazo de cinco dias para Jair Bolsonaro (PL) se manifestar sobre alteração do local do desfile cívico-militar do dia 7 de setembro e das comemorações do bicentenário da Independência no Rio de Janeiro.
“Requisitem-se, com urgência e prioridade, informações ao Presidente da República, a serem prestadas no prazo máximo e improrrogável de cinco dias. Na sequência, vista à Advocacia-Geral da União e à Procuradoria-Geral da República para manifestação na forma da legislação vigente, no prazo máximo e prioritário de três dias cada (§ 1º do art. 10 da Lei n. 9.868/1999). Ultrapassados os prazos, com ou sem manifestação dos agentes e órgãos públicos indicados, retornem-me os autos com urgência”, determinou a ministra.
A ação foi apresentada pelo partido Rede Sustentabilidade contra alteração do local. Os eventos, que ocorreriam no centro da cidade, foram transferidos para a Avenida Atlântica, em Copacabana.
Segundo a legenda, a mudança, anunciada pelo presidente no último fim de semana, não tem motivação técnica, mas político-eleitoral.
A ação foi apresentada pelo partido Rede Sustentabilidade contra alteração do local.
Os eventos, que ocorreriam no centro da cidade, foram transferidos para a Avenida Atlântica, em Copacabana.
Segundo a legenda, a mudança, anunciada pelo presidente no último fim de semana, não tem motivação técnica, mas político-eleitoral.
De acordo com a legenda, um dos argumentos é o de que, apesar da obediência hierárquica e da disciplina que regem as Forças Armadas, é necessária a intervenção do Poder Judiciário para que elas não sejam utilizadas em desacordo com a Constituição Federal.
Procurado, o Palácio do Planalto não se manifestou até a publicação desta reportagem.
Militares da cúpula do governo veem dificuldades na decisão do presidenteJair Bolsonaro(PL) de transferir o desfile militar de 7 de Setembro do centro do Rio de Janeiro para um evento de apoiadores em Copacabana.
De acordo militares da alta cúpula do governo ouvidos pelaCNN, há uma preocupação com o esquema de segurança do próprio público durante o evento.
Uma das questões que estão sendo avaliadas está relacionada aos acessos.
É que como a avenida Atlântica estará fechada para o tráfego de veículos, na pista junto à praia, os principais acessos ficariam restritos à rua Francisco Otaviano e à avenida Princesa Isabel.
As ruas transversais do bairro são consideradas estreitas para a circulação e segurança do grande público.
O presidente reafirmou nesta terça-feira (2) que Marinha, Exército, Aeronáutica, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros devem participar do desfile de 7 de Setembro em Copacabana, no Rio de Janeiro.
O ato cívico-militar acontece tradicionalmente na Avenida Presidente Vargas, no Centro.
O Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas é quem organiza e planeja o evento. De acordo com fontes militares, um dos receios é que ao investir na junção da parada militar tradicional com um ato político, aumentam também os riscos de tumultos. Ainda está sendo avaliado, inclusive, se o desfile cívico da independência da República terá a participação de viaturas das Forças Armadas.
Apresentador, ator, humorista, escritor e diretor, Jô Soares morreu na madrugada desta sexta-feira (5/8), aos 84 anos. Jô estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde 28 de julho, para tratar de uma pneumonia. A causa da morte não foi informada, a pedido da família.
O enterro e velório do corpo de Jô, um dos maiores nomes da TV brasileira, serão reservados à família e aos amigos. A data e o local ainda não foram informados.
O Sírio-Libanês ressaltou, em nota, que Jô morreu às 2h20. “Ele estava internado desde o dia 28 de julho no hospital, onde era acompanhado pelas equipes do corpo clínico da instituição”, destacou a unidade de saúde.
José Eugênio Soares, conhecido como Jô, nasceu em 16 de janeiro de 1938, no Rio de Janeiro. Ele foi humorista, apresentador de televisão, escritor, diretor e ator.
Jô trabalhou nas emissoras Continental, TV Rio, Tupi, Excelsior, Record, SBT e Globo. Entre os bordões, está o “beijo do gordo”.
A carreira como apresentador começou no SBT, com o programa Jô Soares Onze e Meia, que ficou no ar entre 1988 e 1999. No ano seguinte, o humorista estreou o Programa do Jô na TV Globo, encerrado em 2016.
Jô perdeu seu único filho, Rafael Soares, há oito anos. Rafinha, como ele o chamava, faleceu aos 50 anos, em 31 de outubro de 2014, em virtude de complicações de um câncer no cérebro. Rafael era autista e filho do primeiro casamento de Jô Soares com a atriz Teresa Austregésilo.
Reprodução
Jô Soares tinha 84 anosCarol Caminha/Gshow
O humorista completou 84 anos em 2022Reprodução/ Carol Caminha/Gshow
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Jô Soares se vacinandoNatacha Mazzaro/Redes Sociais
Jô foi apresentador, escritor, ator e diretorReprodução
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Jô era um dos maiores humoristas do paísReprodução
Jõ era um dos maiores nomes da televisão brasileiraDivulgação/TV Globo
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Jô e Silvio SantosReprodução/Twitter
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Jô Soares tirando selfie com a funkeira Anitta em 2015Globo/Reinaldo Marques
Reprodução
Jô Soares tinha 84 anosCarol Caminha/Gshow
“Orgulho para todo mundo”
Ex-mulher de Jô, Flávia Pedras informou a morte na sua rede social. “Faleceu há alguns minutos o ator, humorista, diretor e escritor Jô Soares. Nos deixou no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, cercado de amor e cuidados”, disse.
“Aqueles que, através dos seus mais de 60 anos de carreira, tenham se divertido com seus personagens, repetido seus bordões, sorrido com a inteligência afiada desse vocacionado comediante, celebrem, façam um brinde à sua vida. A vida de um cara apaixonado pelo país onde nasceu e escolheu viver, para tentar transformar, através do riso, num lugar melhor”, destacou Flávia.
Na homenagem, ela ainda ressaltou: “Você é orgulho para todo mundo que compartilhou, de alguma forma, a vida com você. Viva você meu Bitiko, Bolota, Miudeza, Bichinho, Porcaria, Gorducho. Agradeço aos senhores Tempo e Espaço, por terem me dado a sorte de deixar nossas vidas se cruzarem. Amor eterno, sua, Bitika.”
Veja o post feito por Flavia Pedras nas redes sociais:
Famosos lamentam a morte
A apresentadora Ana Maria Braga lamentou a morte do amigo e disse que “o dia amanheceu sem graça” após a partida de Jô. “Eu tive a honra de conhecer e conviver com esse jornalista e humorista tão talentoso e querido de todos nós. Hoje o dia amanheceu mais sem graça. Vá em paz”, escreveu nas redes sociais.
Adriane Galisteu, que foi dirigida por Jô no teatro, também lamentou. “Meu Deus o mundo sem você…. Meu amado amigo , diretor, conselheiro , vizinho, que tristeza… você sempre foi cercado de amor e sempre será assim ! Vou seguir te aplaudindo e, através de suas obras, aprendendo com vc! Obrigada por tantas risadas , tantas conversas por todos os ensinamentos 💔🙏 te amo eternamente.”
A cantora Zélia Duncan também reverenciou Jô. “Obrigada por tanto.”
A apresentadora da TV Globo Patrícia Poeta disse que o talento de Jô atravessou gerações.
A TV Globo, também pelas redes sociais, deixou mensagem aos familiares e amigos: “Nossos sentimentos”.
O SBT emitiu nota de pesar. “O SBT se solidariza com todo o público, que tinha em Jô Soares um grande amigo da televisão, e particularmente deseja que Deus conforte seus familiares e amigos”, destacou a emissora.
veículos instaladas no Brasil produziram 203,6 mil carros, comerciais leves, caminhões e ônibus em julho deste ano, conforme divulgou a Anfavea nesta sexta-feira (5)
O número representa crescimento de 33,4% em comparação com julho de 2021, quando foram produzidos 164,2 mil veículos, e é 7,5% maior que o registrado no mês anterior, que teve 203,6 mil veículos novos.
No acumulado do ano, o total de veículos montados pela indústria no país é de 1,31 milhão de unidades.
Os licenciamentos também registraram crescimento.
Foram 182 mil em julho, o que representa um aumento de 3,7 % na comparação anual, quando houve 175,5 mil licenciamentos, e de 2,2% ao comparar com o mês anterior, que teve 178,1 mil.
Já em relação às exportações, a Anfavea divulgou que houve aumento de 76,3% na comparação anual.
Em julho deste ano foram exportados 41,9 mil veículos, contra 23,8 mil no mesmo período do ano passado.
Apesar do crescimento anual, houve queda de -11,4% na comparação com junho de 2022, quando a Anfavea registrou exportação de 47,3 mil veículos.