sexta-feira, 11 de maio de 2018

Alta do petróleo beneficia Petrobras e o Brasil, dizem especialistas - Para mercado, com política de preços anterior, empresa teria prejuízo

A alta do preço do barril de petróleo no mercado internacional, hoje acima dos US$ 70, é bom para o país, para estados e municípios e também para a Petrobras, que fechou o primeiro trimestre do ano com um lucro líquido de R$ 6,9 bilhões, resultado 56% maior do que o de igual período do ano passado.
A avaliação é de especialistas ouvidos pela Agência Brasil. Eles creditam que, mantidas as tensões geopolíticas atuais, principalmente no Oriente Médio, e a posição da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) de corte da produção, a tendência é de que o preço se sustente e até venha a aumentar mais ainda, fechando o ano com um preço médio de US$ 75 o barril.

Para o sócio-fundador e diretor do Centro Brasileiro de Infra-Estrutura (CBIE), Adriano Pires, o mundo vive hoje momentos de grande turbulência geopolítica: “primeiro foi essa tentativa de invasão da Síria pelos EUA, França e Reino Unido; ao mesmo tempo, tem a questão da Venezuela, um governo complicado, e a ameaça dos Estados Unidos de adotar sanções comerciais se as eleições naquele país não forem transparentes”.

Benefício à Petrobras

Conforme Pires, a atual elevação no preço do óleo no mercado internacional, em um primeiro momento, só traz benefícios ao país. “No caso do Brasil, essa alta também beneficia a Petrobras, que voltou a ser uma empresa petroleira. No governo passado, havia uma intervenção muito grande na empresa e acabava que ela tinha prejuízos com o petróleo caro, uma vez que não conseguia repassar para o preço dos combustíveis”, disse.
O especialista diz que a Petrobras não atuava de acordo com a lógica do mercado, de modo que tinha prejuízo com petróleo caro e lucrava somente com o petróleo barato, já que praticava preços rígidos. “Agora não, o governo, de forma correta, deu liberdade para que a empresa repasse para os preços dos derivados a alta do petróleo no mercado internacional, e isso está ajudando a companhia a se recuperar do estrago provocado pela política do governo anterior. O resultado do último trimestre, quando a empresa aumentou seu lucro em 56% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, comprova isso”, afirmou.
O ex-diretor da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) Hélder Queiroz também elogiou a decisão do governo de dar liberdade à Petrobras para praticar preços dos derivados tendo como parâmetro o mercado internacional.
“A política de preços da Petrobras alinhada com o mercado internacional é o que de melhor podia ter acontecido para o setor no país. É a política certa e a melhor opção. Nós não podemos repetir os erros do passado onde o governo usou a Petrobras como instrumento de subsídio. Isto não significa que não se possa discutir os impactos que os preços elevados provocam na economia”, disse à Agência Brasil.
Segundo Queiroz, preços mais altos são “evidentemente” muito bons. “Pelo lado empresarial porque a Petrobras passa a ter uma possibilidade de geração de caixa maior. Já do ponto de vista tributário há o aumento da arrecadação de royalties, que está atrelada ao petróleo e também ao dólar (que são dois elementos positivos). Isto faz com que a arrecadação aumente porque o real se desvalorizou um pouco e a arrecadação em reais vai ser maior se o preço do petróleo subir”.

Benefício aos estados

Para Adriano Pires, diretor do CBIE, do ponto de vista dos estados e municípios, a alta também é benéfica, uma vez que petróleo caro aumenta a arrecadação dos royalties, “e royalties são sempre uma necessidade, uma vez que a maioria [dos estados], e principalmente o Rio de Janeiro, passa por grave crise fiscal, talvez a maior da história”.
Avaliação semelhante faz o professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Edmar Almeida, especialista em energia. Para ele, o Brasil, na atual conjuntura, se beneficia do preço elevado do petróleo e em particular o Rio de Janeiro, que está com sua economia deprimida e tem na indústria do petróleo um polo dinâmico de sua economia.
“De uma maneira geral, a indústria de petróleo do país, que passou por um período de crise muito severa, tem um grande potencial de crescimento e o preço do petróleo elevado acelera esse processo de retomada de crescimento, que aliás já estava ocorrendo com impacto positivo não só para o país, mas também para o Rio”.

Inflação do petróleo

O aumento nos custos vinculados ao petróleo foi lembrado como um problema do atual cenário pelo diretor do CBIE. Pires ressalta que a continuidade da elevação do preço do barril pode vir a ser prejudicial ao país na medida em que petróleo caro pode levar ao aumento da inflação no Brasil e em outros países. “E isso pode levar os governos a elevar os juros, o que pode retardar ou dificultar o crescimento econômico. Também pelo lado do consumidor, a alta pode vir a ser ruim, porque petróleo caro significa também gasolina cara”.
Ele ponderou, entretanto, que o Brasil leva a vantagem, neste caso, de ter o etanol como opção. “A maioria dos carros do país hoje já sai da fábrica flex e, neste caso, o consumidor pode sempre optar pelo etanol em detrimento da gasolina”.
O ex-diretor da ANP Hélder Queiroz de outro lado, pondera que a relação entre alta de gasolina e inflação não é tão direta.
“O governo tentava controlar os preços, o governo Dilma em particular, da Petrobras com medo de acelerar a inflação. Hoje a gente tem a menor inflação da história na economia brasileira em décadas e nos últimos anos nós praticamente dobramos os preços dos derivados. Isto prova que esta relação entre liberação de preços e inflação não necessariamente é uma realidade, a inflação é uma questão muito mais complicada”, afirmou Queiroz.
O professor Almeida, que também atribui a alta atual do preço do barril à instabilidade no Oriente Médio, lembra que o fenômeno vai incentivar o aumento da produção fora da Opep, o que pode reequilibrar a pressão sobre os preços.

Volatilidade de preços

Para o ex-diretor da ANP, também professor do Instituto de Economia da UFRJ, a alta recente só comprova que ninguém pode prever com certeza o comportamento dos preços do petróleo. “Há menos de um ano, as maiores empresas de petróleo, como a Shell e a British Petroleum, desenharam cenário com o título Lower Price Forever (preços baixos para sempre) e, no entanto, os preços estão subindo. E isto só comprova que os preços de petróleo dependem de variáveis em eterna mutação”.
Ele concorda, no entanto, com as avaliações de que a situação atual da alta do preço do barril tem um viés geopolítico mais uma vez. “E hoje está havendo mais um sobressalto que está afetando o preço das commodities, um produto que tem como característica histórica ser volátil e esgotável - daí estes saltos para cima e para baixo”.
O professor da UFRJ só vê vantagens para o país com a volta desta tendência de alta. “No caso específico nosso, o Brasil se tornou o país do petróleo. Hoje temos uma produção relevante e maior do que a de muitos países da Opep, além de uma exportação também relevante e que chega a mais de um milhão de barris por dia”.

Calibração dos impostos

Apesar de defender a nova política de preços em vigor, Queiroz ressalta que é preciso também levar em conta a questão relativa ao bolso do consumidor. “E esta é uma questão relevante: temos que discutir, por exemplo, a questão dos impostos. Porque se os preços continuarem em alta o governo pode conter os preços dos derivados via redução de impostos, uma vez que a carga tributária é muito elevado no país”.
Segundo Queiroz, há alguns impostos, como a Cide [Contribuições de Intervenção no Domínio Econômico], por exemplo, que já contam com mecanismos neste sentido. “Quando os preços sobem muito, o governo pode reduzir estes impostos até para poder manter uma certa estabilidade na arrecadação”.
Para o ex-diretor da ANP, esta “calibração” dos impostos seria muito bom até do ponto de vista tributário. “Seria saudável você pensar em calibrar via impostos evitando uma maior volatilidade dos preços. O governo, agora que os preços estão altos, poderia se reunir e através de decreto simples do Ministério da Fazenda reduzir impostos, o que traria um alívio para o bolso do consumidor”.

 Por Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência Brasil
 Edição: Davi Oliveira

Junji Abe - Senai de Mogi das Cruzes - Combate ao apagão da mão de obra qualificada - Para Junji, revitalização do Senai mogiano é contribuição decisiva do Sistema S, de Paulo Skaf, na formação de cidadãos habilitados a enfrentar exigências do mercado de trabalho


 

“Futuro é ter o jovem consciente, cidadão, pronto para fazer o melhor a cada dia. Excelência no ensino é cuidar do detalhe do detalhe. Aqui, se molda o caráter. E daqui saímos bem mais do que profissionais”. A declaração é de Gustavo Tatin Vlatkovic, aluno do último semestre dos dois anos de duração do curso de Mecânica de Usinagem do Senai – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Nami Jafet, de Mogi das Cruzes.

Ao encerrar a solenidade de inauguração das novas instalações do Senai mogiano, nesta sexta-feira (11/05/2018), o aluno deu mais uma prova do quanto o Sistema S transforma vidas. “É ensino de qualidade contribuindo de maneira decisiva para enfrentar a falta de investimentos públicos em qualificação profissional, um dos grandes gargalos nacionais, que gera o apagão da mão de obra qualificada no País, marcado pela oferta de vagas sem candidatos com habilitação para preenchê-las”, resumiu o deputado federal Junji Abe (MDB), exaltando a devoção do presidente da Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Paulo Skaf, à educação de qualidade.

Não basta a recuperação econômica do País, com a retomada do volume de negócios, da geração de empregos e da arrecadação, como frisou Junji. “É vital que as pessoas estejam preparadas para as exigências do mercado de trabalho. O Senai cumpre esse papel com maestria porque, assim como as escolas do Sesi (Serviço Social da Indústria), se preocupa também com o desenvolvimento humano, ensinando valores e formando cidadãos, além da qualificação profissional”, detalhou.

É a única instituição que dá identidade profissional aos seus alunos, como explicou o superintendente do Sesi-SP e diretor do Senai-SP, Walter Vicioni Gonçalves. “A revitalização do Senai de Mogi é parte da nossa crença na educação como instrumento transformador de pessoas. A entidade se moderniza sempre para acompanhar o ritmo das mudanças globais. Afinal, já estamos na quarta revolução industrial”, pontuou Skaf. Pré-candidato do MDB a governador de São Paulo, ele frisou que as inaugurações nada têm a ver com as próximas eleições. Desde que assumiu o comando do Sistema Fiesp, a entrega de melhorias são cotidianas.

O prefeito de Mogi das Cruzes, Marcus Melo (PSDB), agradeceu os investimentos do Sistema Fiesp na Cidade, lembrando da construção da escola modelo do Sesi, na Vila Natal, que está em fase final e deverá entrar em operação no início do próximo ano. Ele aproveitou para pedir que Skaf avaliasse a possibilidade de implantar uma segunda unidade do Senai no Município.

Já o vice-prefeito mogiano, Juliano Abe, observou que o Sistema S inclui o Sebrae – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, com agência regional instalada em Mogi, em 1996, graças ao trabalho do seu pai, Junji, enquanto deputado estadual. Até então, o atendimento ao Alto Tietê concentrava-se em São José dos Campos. “Isso estimulou de forma inédita uma extensa gama de cursos voltados ao empreendedorismo em todas as atividades econômicas e, principalmente, programas de profissionalização dos agentes do mercado informal que se transformaram em microempreendedores mogianos”, observou.

Surpresas

Pinçado de supetão por Paulo Skaf para encerrar a solenidade, Gustavo Tatin Vlatkovic conquistou o público que quis saber mais sobre o jovem estudante. Ágil, o presidente da Fiesp arrancou gargalhadas ao tomar o microfone para esclarecer que o rapaz, embora parecido com seus filhos, não era um deles. “Lancei o desafio de repente. E sem nenhum receio, porque tenha absoluta certeza do alto nível de preparo dos alunos do Senai. Até para encarar tantas pessoas!”, completou.

Skaf também recebeu homenagem. Foi brindado com duas esculturas, uma produzida pelos próprios estudantes, com peças utilizadas nos cursos e a outra de autoria do escultor mogiano Belini Romano, ex-aluno do Senai Mogi.

Flavio Frederico Jafet, neto do patrono do prédio Nami Jafet, rememorou a saga do avô no setor industrial e histórias em terras mogianas. Também prestigiaram a entrega das novas instalações dirigentes de unidades do Sistema S, como Sérgio Gromik, da agência regional do Sebrae; o diretor do Ciesp Alto Tietê, Francisco Caseiro; o presidente da Câmara Municipal, Pedro Komura (PSDB); os vereadores Mauro Araújo – que também comanda o MDB mogiano –, Diego de Amorim Martins, o Diegão (MDB), José Antônio Cuco Pereira (PSDB) e Sadao Sakai (PR); além do deputado estadual Marcos Damásio (PR) e do secretário municipal de Desenvolvimento Econômico Clodoaldo de Moraes.


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Mel Tominaga
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JUNJI ABE, SKAF, JULIANO ABE, MAURO ARAÚJO, DIEGÃO, DÃO SALVE DE BOAS VINDAS AO EX PREFEITO DE ITAQUAQUECETUBA, ARMANDO DA FARMÁCIA AO MDB...

Um salve de boas-vindas ao amigo Armando da Farmácia! Todo carinho da família MDB ao sempre prefeito, que governou Itaquaquecetuba por dois mandatos seguidos (2005-2012) e foi vereador por 12 anos, eleito em todas as vezes com a maior votação da Cidade. Skaf, eu, meu filho Juliano Abe, Mauro Araújo, Diegão, todos ficamos superfelizes com a filiação de um grande nome da política regional.

Junji Abe - Ao lado de Junji, Skaf inaugura nova escola do Sesi - Junji destaca educação de qualidade, proporcionada pelas unidades do Sistema S, como o alicerce para a evolução da sociedade, com oportunidades iguais de desenvolvimento de talentos e habilidades no mercado tão competitivo

 
Sesi, Sesi, é o nosso orgulho! Sesi, Sesi, é o nosso futuro!”. 

O refrão do novo hino do Sesi – Serviço Social da Indústria de Suzano sintetiza o conceito do desenvolvimento do ser humano e sua ascensão social, a partir do ensino de qualidade.

 “É a educação oferecida em sua plenitude, nos diferentes campos do conhecimento e em período integral, para garantir a formação pessoal, a integração social e o sucesso profissional. Isto se chama alicerce da evolução da sociedade”, definiu o deputado federal Junji Abe (MDB-SP), nesta sexta-feira (11/05/2018). 

 Ele e seu filho, o vice-prefeito de Mogi das Cruzes, Juliano Abe (MDB), participaram da inauguração da modelar escola suzanense, ao lado de Paulo Skaf, presidente do Sistema Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de Paulo e pré-candidato emedebista a governador.

Num prédio arrojado de cinco pavimentos, além de laboratórios e quadras poliesportivas, a maior escola do Sesi no Estado registra 11 mil metros quadrados (m²) de área construída. 


É considerada modelo e recebeu cerca de R$ 32 milhões em investimentos. Atende a 1.920 alunos, de 6 a 18 anos, que frequentam o ensino regular e integral. As adequações estruturais permitiram implantar período integral do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, contemplando 800 estudantes.

“Passar o dia todo na escola implica o acesso a múltiplas opções esportivas, atividades culturais e tecnologia, longe do tempo ocioso nas ruas e à mercê da violência”, associou Junji, ferrenho defensor do período integral na educação básica, do infantil ao ensino médio. Erguida dentro do Centro de Atividades Sesi Max Feffer, a nova escola atende aos alunos da unidade que já funcionava no mesmo endereço e abriga estudantes de quatro escolas externas que a entidade mantinha em Suzano.

Retribuindo os manifestos de gratidão recebidos pelo investimento, Skaf disse que ele é quem agradece a Deus e à equipe de profissionais do Sistema S. “Se a educação era importante, hoje é indispensável. As mudanças se processam de modo impressionante. Os próximos 10 anos eram 100 anos no passado. Não há condição de condenar as gerações futuras ao insucesso por falta de educação de qualidade”, sentenciou o presidente da Fiesp.

A arquitetura educacional que uniu Sesi e Senai – Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial aliou o ensino básico ao profissional, criando condições para o aluno “aprender a ser, crescendo com produtividade e competitividade internacional”, como evocou o superintendente do Sesi-SP e diretor do Senai-SP, Walter Vicioni Gonçalves. E disparou: “Skaf é o construtor da escola que inspira pessoas”.

As unidades do Sesi, administradas pelo Sistema S, de Skaf, são a prova dos benefícios que o tempo integral trazem ao aluno e à toda sociedade, de acordo com Junji. “Deveria ser modelo nas escolas públicas. Com Skaf governador, acreditamos que o referencial de educação pública subirá a este patamar”, apostou o deputado.

A medida, completou Junji, tem de estar associada à valorização dos profissionais da Educação. “Não se fala em ensino de qualidade sem valorizar o magistério e sem que tenhamos boas escolas, bem equipadas e adequadamente estruturadas à altura de motivar os alunos e de dar o respaldo necessário aos professores”, enumerou, apoiado por Skaf que disse ser “absolutamente viável” estender o modelo pedagógico do Sistema S a todo o Estado.
Já são 120 escolas modelo do Sesi no Estado

A unidade suzanense é a maior e mais bem equipada de todas, segundo o diretor do Sesi em Suzano e Mogi das Cruzes, Roberto Xavier de Augusto Filho

Foi a segunda implantada na Região. Ferraz de Vasconcelos já conta com uma instituição semelhante. A próxima cidade a receber o projeto no Alto Tietê será Mogi das Cruzes. Com investimento estimado em R$ 25 milhões, a obra, na Vila Natal, está em fase final e deverá ficar pronta no segundo semestre, com início de atividades em 2019.

Atleta do futuro

Durante a inauguração, foram formalizados três convênios do PAF – Programa Atleta do Futuro, destinado à formação esportiva com metodologia própria do Sesi. O acordo com a Prefeitura de Suzano beneficiará 2 mil crianças e jovens nas modalidades de atletismo, futebol, futsal e natação, entre outras. “É uma parceria de enorme importância que garantirá esporte a moradores de diversos pontos da cidade. Do Miguel Badra a Palmeiras”, classificou o prefeito Rodrigo Ashiuchi (PR).

Com a disponibilidade dos dois campos de futebol society da nova unidade do Sesi suzanense, serão atendidos 120 alunos no convênio do PAF com a Apec – Associação Paulista de Esporte e Cultura. Já a parceria firmada com o Instituto Superar beneficiará 20 pessoas portadoras de deficiência.
O esporte paraolímpico ganhou destaque no evento, com a maciça participação de paratletas que representaram o Brasil nas Paraolimpíadas Rio-2016. A maior delegação saiu do Sesi Suzano e voltou com 12 medalhas. O grupo fez uma homenagem a Skaf para agradecer o investimento do Sistema Fiesp no esporte paraolímpico.



 

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Mel Tominaga
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Placas de veículos terão até dezembro padrão dos países do Mercosul

 
O Diário Oficial da União publicou hoje (11) resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que regulamenta a produção das placas de identificação dos veículos brasileiros no padrão dos países do Mercosul. 

As novas placas deverão ser implementadas no Brasil até 1º de dezembro deste ano em veículos a serem registrados, que estejam em processo de transferência de município ou propriedade ou quando houver a necessidade de substituição das placas. 

A resolução traz as regras e requisitos de credenciamento das empresas responsáveis pela produção, estampa e o acabamento final das placas veiculares. 

As empresas só poderão produzir e comercializar as placas se forem credenciadas no Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

De acordo com a resolução, a venda das placas deverá ser feita de forma direta das empresas credenciadas aos proprietários de veículos. A definição dos preços também será feita pelos fabricantes.

Substituição da placa

A resolução permite ainda que o proprietário do veículo antecipe a substituição da placa, mantenha os números originais no cadastro e altere os caracteres no novo modelo a ser instalado.

Conforme outra resolução publicada em março deste ano, a medida se aplica a todos os tipos de veículo, incluindo reboques, semirreboques, motocicletas, triciclos, motonetas, ciclo elétricos, quadriciclos, ciclomotores, tratores e guindastes, que serão identificados por uma única placa, instalada na parte traseira.

Para veículos já emplacadas, a troca será opcional. 

As novas placas são revestidas com película retrorrefletiva e têm fundo branco com margem superior azul. 

Além de estampar a bandeira brasileira com o símbolo do Mercosul, o novo modelo mantém os atuais sete caracteres alfanúmericos e apresenta ainda Quick Response Code (QRCode) e número de ID único para coibir fraudes.

* Matéria alterada às 11h15 para correção de informação
Edição: Kleber Sampaio
Por Debora Brito - Repórter da Agência Brasil

JUNJI ABE - ENTREVISTA RÁDIO CÂMARA - Brasil perde cerca de R$ 120 bilhões ao ano por não dar destinação adequada ao lixo

O deputado Junji Abe (PMDB-SP) é autor de projeto que trata do descarte e devolução de embalagens e produtos industrializados e falou sobre o assunto em entrevista ao Painel Eletrônico.

Dos quase 80 milhões de toneladas de rejeitos produzidos anualmente no Brasil, apenas 3% são reciclados. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos.

Trocando por cifras, a economia brasileira perde, todos os anos, cerca de R$ 120 bilhões em produtos que poderiam ser reaproveitados, mas vão parar no lixo, gerando graves impactos ao meio ambiente.

Para enfrentar o problema, o deputado Junji Abe, do PMDB paulista, apresentou projeto que trata do descarte e devolução de embalagens e produtos de consumo industrializados. Ouça a entrevista completa sobre o assunto.

ITAQUAQUECETUBA - Prefeitura autoriza reajuste salarial de 2,7% para servidor - Prefeito anunciou índice em reunião com vereadores, além da contratação de 380 profissionais para as escolas

O prefeito de Itaquaquecetuba, Mamoru Nakashima (PSDB), se reuniu na manhã de ontem, com o vice-prefeito Mário Lúcio da Silva, o Mário Charutinho, e os 17 vereadores da base de apoio para anunciar o reajuste de 2,7% aos servidores públicos municipais, além do encaminhamento do projeto de lei que trata da incorporação dos valores referentes ao Hora de Trabalho Pedagógico Coletivo (HTPC) e Horário de Trabalho Pedagógico Livre (HTPL) nos vencimentos dos professores da rede municipal de ensino, sendo esta, juntamente com a atualização salarial, as principais reivindicações da categoria.
 
Mamoru autorizou o reajuste após o fechamento do primeiro quadrimestre das finanças do município, quando, embora a cidade esteja enfrentando um momento totalmente desfavorável do ponto de vista financeiro, foi revisto o planejamento para que a qualquer custo o funcionalismo não ficasse sem a atualização salarial em 2018.
 
"A atualização salarial é fundamental, faz parte do meu compromisso com os servidores, mesmo não havendo viabilidade técnica, preciso honrar o compromisso. Estudamos e refizemos o planejamento para conter despesas e potencializar a receita no sentido de tentar absorver o impacto que o reajuste e a incorporação dos benefícios citados irá gerar. 
 
Serão adotadas também medidas para minimizar a falta de funcionários nas secretarias municipais, principalmente na Educação, na Saúde e nos Serviços Urbanos, onde, devido a extinção dos bolsistas, houve uma grande desestruturação. 
Nós trabalhamos com os pés no chão, fazendo uma gestão responsável dos recursos do município", disse o prefeito.
 
Os projetos de lei serão encaminhados ao Legislativo, onde os 17 vereadores que formam a base de apoio ao prefeito estão empenhados em agilizar sua aprovação.
 
O vereador Celso Reis (PSDB) disse que o objetivo é dar encaminhamento imediato ao Projeto de Lei sobre o HTPC e HTPL, resolvendo de uma vez por todas a questão.
 
Já o presidente da Câmara, Roberto Carlos do Nascimento Tito (PSDB), o Carlinhos da Minercal, destacou o empenho da administração em solucionar o problema da falta de funcionários com a contratação de mais de 380 profissionais para a área da Educação.
 
O encontro com os parlamentares serviu também para a secretária municipal de Educação, Verônica Cosmo, apresentar dados positivos referentes à Educação do município, anunciar a contratação de funcionários para a limpeza das unidades escolares e a melhoria do transporte escolar.
http://www.portalnews.com.br/
 
 Foto: Osvaldo Birke
 
Bom dia amigos,
Definimos hoje juntamente com o vice-prefeito Mario Charutinho e com os 17 vereadores da base de apoio o reajuste para o funcionalismo público, será de 2,7%, além do encaminhamento do projeto de lei que trata da incorporação dos valores referentes ao HTPC e HTPL nos vencimentos dos professores. 


A atualização salarial é fundamental, faz parte do meu compromisso com os servidores, mesmo não havendo viabilidade técnica financeira, preciso honrar o compromisso, por isso estudamos e refizemos o planejamento para conter despesas e potencializar a receita no sentido de tentar absorver o impacto que o reajuste e a incorporação dos benefícios citados irá gerar. 

Também acertamos que iremos adotar medidas para minimizar a falta de funcionários em alguns setores. Na educação por exemplo, já contratamos mais de 380 profissionais, acabando com a falta de professores. 

Também serão contratados funcionários para cuidar da limpeza da cidade e das escolas. Nós trabalhamos com os pés no chão, fazendo uma gestão responsável dos recursos do município. 

Vamos em frente!
 

Financiamentos no Alto Tietê somam mais de R$ 2 milhões - Linhas de crédito são do programa "Desenvolve SP", que financiou 43% de empresas nos quatro primeiros meses

Nos primeiros quatro meses do ano, empresários de pequenos negócios e setor público da região investiram R$ 2,4 milhões em financiamentos. Isso representa 43% do total de empresas em 57% dos municípios. 
http://www.portalnews.com.br/
 
Os dados são da Agência de Desenvolvimento Paulista, a Desenvolve SP, que financia, por meio de linhas de crédito sustentáveis, o crescimento planejado das pequenas e médias empresas no Estado de São Paulo. 
 
Em nove anos, a agência já desembolsou R$ 2,8 bilhões em financiamentos.Os investimentos realizados apenas nos quatro primeiros meses deste ano revelam um aumento de 24% em relação ao do ano passado. 
 
Nesse período, o setor de serviços foi o responsável pela maior parte dos financiamentos, sendo, R$ 648,7 mil. 
 
Em seguida, estão o comércio e a indústria. Só na área comercial foram desembolsados R$ 352,7 mil na região e
R$ 42,7 para as indústrias. Já em relação ao setor público, foram financiados R$ 1,3 milhões.
 
Os empresários também buscaram crédito para projetos de longo prazo que, de acordo com a Desenvolve SP, foi o mais procurado, já que as empresas precisam investir na formação de capital fixo. 
 
Só esses investimentos representam 78% dos R$ 2,4 milhões desembolsados pela agência. Os 22% restantes, foram destinados para capital de giro, que apontou um aumento de 27% em relação aos quatro primeiros meses do ano passado, sendo o valor de R$ 543 mil.
 
Um exemplo de financiamento foi o realizado por Patricia Otsuka, proprietária de uma empresa de funilaria e pintura, em Suzano. 
 
"Achei muito fácil, tudo online. Pedem a documentação e se você tiver com ela toda em dia, é muito prático". O financiamento foi feito para uma reforma na empresa. Patrícia optou pelo Desenvolve SP, pois os juros são mais baixos do que os de bancos convencionais.
 
Suzano
A Prefeitura de Suzano recebeu da Desenvolve SP a autorização o processo licitatório para a conclusão da avenida Mário Covas Júnior, a Marginal do Una. O financiamento colocado à disposição pelo órgão estadual é de R$ 12 milhões.
 
 

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Dia D de vacinação contra a gripe será neste sábado em todo o país

Postos de saúde em todo o país funcionam amanhã (12) para o chamado Dia D de mobilização contra a gripe. Devem ser imunizados idosos a partir de 60 anos, crianças de 6 meses a 5 anos incompletos, trabalhadores da saúde, professores das redes pública e privada, povos indígenas, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas privadas de liberdade e funcionários do sistema prisional.

Pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais também devem ser imunizadas. Neste caso, é preciso apresentar uma prescrição médica no ato da vacinação. Pacientes cadastrados em programas de controle de doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) devem procurar os postos em que estão registrados para receber a dose, sem necessidade de prescrição médica.

A imunização começou no dia 23 de abril e vai até 1º de junho. A expectativa do Ministério da Saúde é vacinar 54,4 milhões de pessoas que integram os grupos prioritários. Durante a campanha, serão distribuídas cerca de 60 milhões de doses que, este ano, protegem contra três vírus do tipo influenza, incluindo o H1N1 e o H3N2.

Por Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil 
Edição: Talita Cavalcante

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Recurso de Lula é negado por unanimidade pela 2ª Turma do STF - A defesa pretendia conseguir a soltura do ex-presidente

O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou, nesta quinta-feira (10), por negar mais um recurso com o qual a defesa pretendia conseguir a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde o dia 7 de abril, na Superintendência da Polícia Federal, em Cutiriba.
Celso de Mello seguiu o voto do relator, ministro Edson Fachin, que já havia negado o recurso.

Participaram também do julgamento os ministros Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes, que compõem a Segunda Turma do STF. Todos rejeitaram o pedido de liberdade.

Ministro mais antigo do STF, Mello voltou a afirmar que considera “esdrúxula execução provisória de condenação criminal sem trânsito em julgado”, antes do julgamento das apelações a instâncias superiores. No entanto, ele afirmou que o caso de Lula já foi debatido em plenário pela Corte, e que por isso negaria o recurso do ex-presidente “em respeito ao princípio da colegialidade”.

O julgamento, iniciado na última sexta-feira, ocorreu no plenário virtual, ambiente em que os ministros apresentam seus votos pelo sistema eletrônico, sem se reunirem presencialmente.

Prisão de Lula

O ex-presidente está preso na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba desde o dia 7 de abril, por determinação do juiz Sérgio Moro, que ordenou a execução provisória da pena de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do triplex do Guarujá (SP). Na ordem de prisão, o magistrado disse não restar mais recursos em segunda instância capazes de suspender a medida.

No recurso negado agora pelo Supremo, a defesa de Lula rebateu Moro, sustentando que o juiz não poderia ter executado a pena porque não houve esgotamento dos recursos no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF), segunda instância da Justiça Federal.

Para os advogados, o entendimento atual do Supremo, que autoriza as prisões após segunda instância, deveria ter sido aplicado somente após o trânsito em julgado no TRF4, o que ainda não teria ocorrido, uma vez que ainda se encontram em análise no tribunal a admissibilidade dos recursos especial e extraordinário.

Os recursos especial e extraordinário são destinados ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) e ao STF, respectivamente, mas passam primeiro por um exame de admissibilidade no segundo grau, antes de serem eventualmente encaminhados às instâncias superiores.   

Os advogados alegavam também que a ordem de prisão de Lula não havia sido devidamente fundamentada, sendo uma mera aplicação automática da prisão em segunda instância, o que seria ilegal.

*texto ampliado às 20h55

 Por Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil
Edição: Nádia Franco

Dono do refrigerante Dolly é acusado de fraude fiscal de R$ 4 bilhões - Ele foi preso na manhã de hoje em sua casa na Grande São Paulo



O empresário Laerte Codonho, dono da empresa de refrigerantes Dolly, foi preso hoje (10) acusado de fraude fiscal e lavagem de dinheiro estimados em R$ 4 bilhões. A operação foi conduzida pela Polícia Civil e pelo Ministério Público de São Paulo. 

Codonho teve a prisão decretada pela 4ª Vara Criminal de São Bernardo do Campo (SP) e foi detido em sua casa na Granja Viana, em Cotia, na Grande São Paulo. 

O empresário foi levado para 77º Distrito Policial na capital paulista, junto com o ex-contador da empresa Rogério Raucci e o ex-gerente financeiro César Requena Mazzi. 

As investigações foram conduzidas pelo Gedec, grupo especial do Ministério Público para recuperação de ativos por condutas ilícitas, repressão aos delitos contra a ordem econômica e formação de cartel.

Em nota, o órgão informou que entrou com "ações cautelares  no âmbito fiscal, a recuperação de ativos de bens do grupo econômico mencionado, responsável por débitos fiscais bilionários já constituídos". 

A operação apreendeu bens do empresário, como carros de luxo e helicópteros.

Em nota, a Dolly disse que é "injusta" a detenção do empresário. "Laerte Codonho sempre colaborou com as autoridades, e tem certeza que provará sua inocência. A defesa recorrerá da decisão e confia na Justiça”, informa o comunicado.

Por Agência Brasil 

Edição: Carolina Pimentel

STF: Barroso vota por restringir artigos da reforma trabalhista

O ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso votou hoje (10) em plenário por impor restrições a dois artigos da reforma trabalhista que tratam do pagamento dos custos de ações na Justiça do Trabalho. 

Os dispositivos tiveram sua constitucionalidade questionada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Em seguida, o ministro Edson Fachin votou por revogar ambos os artigos que, em seu entendimento, podem “conter em si a aniquilação do único caminho que dispõe o cidadão para ver garantido seus direitos sociais trabalhistas”.  

O julgamento foi suspenso por um pedido de vista do ministro Luiz Fux que indicou, durante a sessão, ser a favor dos dispositivos questionados. Para Fux, os artigos podem contribuir para lidar com “aventuras judiciais que abarrotam os tribunais”. Não há prazo para que o assunto volte a ser julgado em plenário.

ADI

Trata-se da primeira ação direta de inconstitucionalidade (ADI) contra dispositivos da reforma. A ADI foi aberta em agosto do ano passado pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que pediu para serem derrubados os artigos 790-B, 791-A e 844 da nova Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Dois dos artigos questionados preveem algumas situações em que fica a cargo do sucumbente – aquele que perde uma ação trabalhista – arcar com certos custos do processo, como perícias e honorários de advogados, mesmo que a parte derrotada seja beneficiária da Justiça gratuita.

A reforma trabalhista prevê, porém, que tais custos não precisam ser pagos pelo beneficiário da Justiça gratuita com recursos do próprio bolso, mas somente se ele obtiver algum dinheiro ao vencer qualquer outra ação na Justiça. 

No caso de honorários advocatícios, qualquer recurso obtido em juízo no prazo de dois anos deve ser usado para pagar o custo da ação perdida, diz o novo texto da CLT. 

O terceiro artigo questionado prevê que os custos processuais sejam pagos pela parte que faltar sem justificativa a uma audiência, depois de intimada.

Votos

Contrariando o que pede a PGR, Barroso votou por manter tais artigos na CLT, criticando o que chamou de número “excessivo” e “perverso” de ações abertas na Justiça do Trabalho.

“Se existe chance de algum proveito e nenhum risco de perda, o que se faz é dar-se um incentivo estatal a litigância fútil”, disse Barroso. “Criar algum tipo de ônus, modesto como seja, para desincentivar a litigiosidade fútil me parece ser uma providência legítima para o legislador”, disse o ministro.

No entanto, ele propôs algumas restrições aos dispositivos: os custos processuais só serão pagos se a parte derrotada obtiver em juízo, em qualquer outra ação, mais do que R$ 5.645,89, que é o atual teto do benefício previdenciário do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS). 

Também, do que exceder esse valor, somente 30% poderá ser confiscado, propôs o ministro.

Ao votar em seguida, Fachin discordou. Para ele, ambos os dispositivos devem ser inteiramente derrubados. 

O ministro entendeu que a defesa de direitos trabalhistas por parte de trabalhadores pobres muitas vezes “depende da dispensa inicial e definitiva da custa do processo e das despesas daí decorrentes, sob pena de não ser viável a defesa dos interesses legítimos dos trabalhadores”.

Por Felipe Pontes – Repórter da Agência Brasil
Edição: Denise Griesinger

Celso de Mello tem até hoje para julgar pedido de soltura de Lula

Termina hoje (10), às 23h59, o prazo para que o recurso que pede a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja julgado pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). 

Dos cinco ministros que compõem a turma, quatro já votaram. Todos contrários ao recurso impetrado pela defesa de Lula.

Ontem (9), o ministro Ricardo Lewandowski seguiu, com ressalvas, o voto contrário do relator, ministro Edson Fachin

Anteriormente, os ministros Dias Toffoli e Gilmar Mendes também já haviam votado contra o recurso. O único que ainda não votou o recurso foi o ministro Celso de Mello – o que pode ser feito a qualquer momento.

O julgamento, iniciado na última sexta-feira, ocorre no plenário virtual, ambiente em que os ministros votam remotamente. Caso Celso de Mello faça pedido de vista ou destaque, o processo deve passar a ser discutido presencialmente.

No julgamento virtual, os ministros apresentam seus votos pelo sistema eletrônico, sem se reunirem. 

O plenário virtual funciona 24 horas por dia e os ministros podem acessar de qualquer lugar. 

Se algum ministro não apresenta o voto até o fim do prazo, é considerado que ele seguiu o relator.

Lula está preso na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, desde o dia 7 de abril, por determinação do juiz Sérgio Moro, que ordenou a execução provisória da pena de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, no caso do triplex do Guarujá (SP). 

Na ordem de prisão, o magistrado disse que o trâmite do processo na segunda instância já havia se encerrado.

No recurso que está sendo julgado, a defesa de Lula rebate Moro, sustentando que o juiz não poderia ter executado a pena porque não houve esgotamento dos recursos no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF), segunda instância da Justiça Federal.

Para os advogados, o entendimento atual do Supremo, que autoriza as prisões após segunda instância, deveria ter sido aplicado somente após o trânsito em julgado no TRF4, o que ainda não teria ocorrido, pois ainda se encontram pendentes de análise final no tribunal a admissibilidade dos recursos especial e extraordinário.

Os advogados também pedem que o ex-presidente possa aguardar em liberdade o fim de todos os recursos judiciais possíveis.

Por Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil
Edição: Lílian Beraldo

Taxistas protestam contra regulamentação de transporte por aplicativos

Insatisfeitos com a regulamentação feita pela prefeitura do Rio de Janeiro para o serviço de transporte individual de passageiros por aplicativos em carros particulares, oferecido por empresas como Uber, 99Pop e Cabify, milhares de taxistas foram às ruas hoje (10) em carreatas para protestar contra o decreto publicado no mês passado.
Os taxistas se concentraram no fim da manhã em frente à prefeitura, na Cidade Nova, no centro, gerando retenção no trânsito em vários pontos da cidade. Alguns táxis que passavam em frente ao ato, na Avenida Presidente Vargas, foram atingidos por ovos, jogados pelos manifestantes.

Segundo os taxistas, o prefeito Marcelo Crivella não cumpriu a promessa de ouvir as reivindicações da categoria antes de regulamentar o serviço. Em março, lei federal autorizou o funcionamento dos aplicativos no país.
Representante dos taxistas que trabalham sem cooperativa nem ponto fixo, o chamado “rolé”, João Marcelo, conhecido como Marcelo do Táxi, criticou o prefeito que não aceitou a sugestão da categoria de limitar o número de carros cadastrados pelos aplicativos.
“O prefeito é tratante, ele tratou com a gente que, antes de fazer a regulamentação dos carros de aplicativo, ia chamar a categoria, os representantes, o sindicato, para poder sentar na mesa e conversar a respeito da regulamentação. Nós não estamos satisfeitos com a regulamentação dele porque basicamente continua a mesma coisa que está. A bagunça total, 150 mil carros na rua fazendo um caos no trânsito e passando por cima da mobilidade.”
Segundo ele, o município tem cerca de 32 mil permissionários de táxis. “Nós fizemos uma proposta a ele para que limitasse os carros por aplicativo em 33 mil. Ele falou que iria atender a categoria para ficar uma coisa equilibrada, mas infelizmente ele não cumpre palavra.”
O diretor do Sindicato dos Taxistas Autônomos do Município do Rio de Janeiro Marcos de Bezerra afirmou que a categoria não quer proibir a concorrência dos aplicativos, mas que a regulamentação organize a mobilidade no município com “regras mínimas de segurança aos usuários”.
“Ele [o prefeito] havia assumido o compromisso de que não publicaria nenhuma regulamentação antes de conversar com o sindicato para a gente definir os parâmetros que não prejudicassem nem os taxistas nem os motoristas de aplicativos. Porém, ele fez um decreto de uma forma totalmente liberal, que não tem restrição nenhuma”, disse.

Posicionamento

O prefeito Crivella recebeu representantes da categoria na terça-feira, porém as conversas não avançaram, segundo os taxistas.
Em nota, a prefeitura informou que incluir no decreto um limite para o número de carros circulando na cidade é inconstitucional. Segundo Crivella, “já há várias decisões em Cortes espalhadas pelo Brasil derrubando essas políticas que são inconstitucionais, sem abrigo da lei”.
A prefeitura disse também que está estudando juridicamente a possibilidade de aumentar a cobrança da taxa para carros que não tem placa do Rio de Janeiro e que o aplicativo da prefeitura Taxi Rio já passou de 1 milhão de corridas desde o início da operação, em novembro de 2017. Com 18 mil taxistas cadastrados, o aplicativo possibilita, em média, 13 mil corridas diárias.
De acordo com a prefeitura, os aplicativos de carros particulares repassam 1% do faturamento total para o Poder Público. Os valores ou percentuais não constam no decreto de regulamentação e foram deliberados no Comitê Municipal de Tecnologia Aplicada ao Sistema Viário Urbano, criado pelo mesmo decreto e composto por secretários municipais e pelos diretores-presidentes da Empresa Municipal de Informática e da Companhia de Engenharia de Tráfego.

Aplicativos

Em nota, a Uber informou que suas operações estão regulamentadas por lei. “Os motoristas parceiros da Uber prestam o serviço de transporte remunerado privado individual de passageiros, que tem respaldo na Constituição, é previsto na Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei Federal 12.587/2012) e teve novas diretrizes criadas pela Lei Federal 13.640/2018. A Uber acredita que os cerca de 20 milhões de usuários do app têm o direito de ir e vir”.
A Cabify informou que considera “pioneira” a regulamentação feita pela prefeitura do Rio de Janeiro. “A empresa continua a dialogar com a capital carioca, que retirou limitações como a de emplacamento e estabeleceu pontos que garantem a segurança e qualidade do serviço”, informou a empresa, ressaltando que diversos pontos do decreto precisam de “maior detalhamento futuro para evitar burocracias, que estabeleçam regras ainda mais claras (vistoria e curso) para que a empresa entenda todos os impactos no modelo de negócios e em provável alteração no valor do serviço”.
A 99 Pop foi procurada pela reportagem para comentar o decreto e a manifestação dos taxistas, mas não respondeu até o fechamento da reportagem.

Decreto

O Decreto 44.399, do dia 11 de abril de 2018, traz diretrizes gerais para a exploração de serviços de transporte individual remunerado de passageiros intermediado por plataformas digitais. O texto traz obrigações para os provedores como intermediar a conexão entre os motoristas e os usuários, bem como o pagamento, o uso de mapas digitais e recibo com o trajeto, valor e tempo gasto.
A prefeitura pede o cadastro do provedor junto à Secretaria Municipal de Transporte e relatórios periódicos sobre as viagens feitas, para “subsidiar o planejamento da mobilidade urbana e possibilitar o acompanhamento e fiscalização do serviço fornecido, sem prejuízo da privacidade e confidencialidade dos dados pessoais dos usuários e motoristas”.
Os motoristas têm prazo de 180 dias para se adequar às exigências, como a autorização para atividade remunerada na Carteira Nacional de Habilitação, a aprovação em curso de formação e a inscrição no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) como contribuinte individual.

  Por Akemi Nitahara - Repórter da Agência Brasil

 Edição: Lílian Beraldo