sábado, 13 de janeiro de 2018

Mistérios da matemática: notas musicais são números em movimento Ao dividir uma corda ao meio, Pitágoras ouviu a mesma nota mais aguda. Série do JN mostra ainda que uma família grande pode ser um logaritmo.

Assustadora, ela está nas coisas mais simples da vida: a matemática

Até quem detesta matemática sabe que os números estão aí para ajudar.
'É a ciência que estuda padrões', afirma o matemático Marcelo Viana.





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Talvez você tenha ficado até surpreso de saber que tanta gente jovem seja apaixonada por essa ciência tão injustiçada, vítima de tanto preconceito, mas a série especial de reportagens que o Jornal Nacional está apresentando nesta semana mostra que a matemática está em toda parte. Se prestar atenção, você vai ver e ouvir também.
O Noah já tinha 4 anos quando nasceram o Elias e a Paulina, que são gêmeos. E todos já eram bem grandinhos quando a Fernanda e o Eduardo tiveram a Teresa e o Arthur. E agora, nessa casa de cinco filhos, tudo acontece ao mesmo tempo. Enquanto ele almoça, ela faz ginástica. Enquanto um filho chora, a outra chora também. Enquanto um atrapalha, o outro implica.
“Aí, pessoal da câmera, ele é muito chato, gente”, disse um dos filhos.
É um tal de corre para lá, corre para cá, que não para nunca.
“Eu não durmo a noite, a realidade é essa”, disse a mãe Fernanda.
E ainda tem espaço para Maya. 
“Exatamente, aí é tipo um batalhão. Todo mundo acordando, escova os dentes, vamos trocar pijama, dormir, banho. É tudo a mesma regra para todo mundo”, disse a mãe.
Sem perceber, essa família é craque em um conceito simples de nome complicado: o logaritmo. A sequência dos logaritmos forma uma espécie de régua distorcida. O salto do zero até o primeiro é grande. Depois, os outros números vão se apertando e arrumando um lugarzinho. Mais ou menos como os filhos da Fernanda.  
“O primeiro filho muda muito. Depois que você tem três filhos, depois que você tem dois, aí três, quatro sempre cabe mais um. Então realmente foi bem logarítmico”, explicou a Fernanda.
Para entender os logaritmos, nada melhor do que a escuridão e a luz. Uma pequena intensidade de iluminação já faz muita diferença. Por exemplo, eu que não estava enxergando nada já consigo ver o matemático Marcelo Viana. 
Repórter: Tudo bem, Marcelo? Marcelo, como a matemática explica isso?
Marcelo Viana (diretor do Impa): Nós temos fenômenos que o efeito não é proporcional à causa. No início, com um pouquinho de intensidade de luz, você consegue ver já bem. E agora se nós aumentarmos ainda mais essa intensidade.
Repórter: Não estou enxergando nada mais do que eu já enxergava antes.
Marcelo Viana: Pois é. Em situações como essa, nós representamos tais fenômenos usando escala logarítmica, porque o logaritmo traduz essa ideia de que o efeito vai ficando cada vez menor.

E um palco iluminado pela matemática não pode ficar vazio. Frações invisíveis se espalhando pelo ar: as notas musicais são números em movimento. O quarteto Uirapuru vai mostrar que os instrumentos podem ser máquinas de calcular, especialistas em dividir.
A divisão de um mesmo compasso vai transformando o ritmo.
Músico: Essas são as infinitas combinações que nós temos para o ritmo musical e para as melodias. É pura matemática.
E essa lei vale para todos os ritmos. Na bateria, cada instrumento divide o compasso em tempos diferentes. O mestre vai juntando o resultado de todas essas contas e assim é que nasce o samba.
Ser músico é fazer contas, mesmo sem perceber. No braço do violino, o deslizar dos dedos é uma operação matemática constante, dividindo a corda em diferentes tamanhos. Cada tamanho diferente produz uma nota diferente.
Quem descobriu tudo isso foi o matemático Pitágoras. A violoncelista vai repetir o que ele fez 2.500 anos atrás.
Músico: Isso foi Pitágoras que observou. Por exemplo, essa corda aqui está presa entre dois pontos. O fato de ela estar presa é que faz ela emitir essa vibração.
Marcelo Viana: Legal. Quando você está com a corda completa, você tem uma nota com uma certa frequência. Na hora que você bota o seu dedo, o efeito é que a corda fica com a metade do comprimento, aí a frequência é o dobro.

Depois, dividindo a corda por três ou por quatro, Pitágoras encontrou sons que agradavam e outros que machucavam o ouvido.
Músico: Parece buzina de carro, né?
Marcelo Viana: Parece.

O que nós chamamos de dó, ré, mi, fá, são frações do comprimento da corda. Pitágoras descobriu as frações que combinavam melhor. De certa forma, o pai da matemática pode ser considerado o autor da primeira composição da história: a escala.
"Matemática é maravilhoso”, disse o matemático diretor do Impa, Marcelo Viana.
De Pitágoras a Villa-Lobos, a música evoluiu muito. A matemática também avançou, mas ainda não descobriu uma forma mais bonita de fazer contas de dividir.

Antes da chegada dos europeus ao Brasil, índios já sabiam matemática


Série do JN sobre inovação mostra que futuro chegou e até já passou - Repórter faz sua própria miniatura em impressora 3D. - No parque tecnológico da UFRJ, a experiência da realidade aumentada.

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Faz alguns meses, o Jornal Nacional recebeu uma sugestão de pauta bem ambiciosa.
A ideia era produzir uma série de reportagens sobre inovação, a necessidade de inovar, as dificuldades de ser inovador, e como o resultado desse esforço pode ser fantástico para quem inova, para um país, para toda a humanidade.

A repórter que trouxe essa proposta de pauta para a gente foi a Sandra Passarinho e isso praticamente já garantiu a riqueza das reportagens. Porque aqui, na tela da Globo, a Sandra apareceu muitas e muitas vezes trazendo notícias sobre esse assunto, que a apaixona desde o início da carreira. E, ao longo desse período, o futuro que ela viu chegar já passou.

1984
Há um serviço que existe há pouco mais de 1 ano mas que é pouco conhecido do grande público e que ajuda as pessoas a saber o saldo da sua conta bancária. Não é isso? Como é que funciona isso?

O futuro que eu vi no século 20 já era, mas ele abriu um caminho para o que chegou no século 21. Olha aí, esta é a repórter! O mínimo que a impressora pode fazer é uma miniatura de gente. O máximo ainda não tem limite.
É um potencial que está começando a renovar a indústria e a maneira de se trabalhar no Brasil.
As impressões 3D estão tomando conta do mundo e o Brasil está nessa. A máquina não imprime letras e sim camadas de peças em terceira dimensão desenvolvidas no computador.
Na área da medicina, a impressora 3D se tornou uma ferramenta indispensável.
O pesquisador Jorge Lopes cria modelos de medicina fetal no Instituto Nacional de Tecnologia e na PUC do Rio de Janeiro.
Além de saciar a curiosidade dos pais, a impressão 3D permite identificar problemas no desenvolvimento do feto.
O pesquisador começou fazendo um modelo de seu próprio filho, que hoje está no Science Museum, de Londres.
“Foi o primeiro bebê, o primeiro feto impresso em 3D da história. Ele fica lá na coleção permanente”, disse Lopes.
O desafio mais recente do pesquisador foi a modelagem de uma gravidez de quadrigêmeos, com 32 semanas de gestação.
“Pudemos avaliar melhor alguns pontos dos bebês que eu não conseguia ver isoladamente no ultrassom”, disse Heron Werner, obstetra especialista em medicina de imagens.
“Nunca pensei em passar por tanta emoção, sentir que eles já estavam assim. Onde estava o pezinho de cada um, cabeça, como o Henrique estava apertadinho”, contou Fernanda Lima Facchetti, a mãe dos quadrigêmeos.
Para a Fernanda, ver esse modelo perfeito, numa gravidez de risco, foi como ter os filhos antes de eles nascerem.
“As pessoas perguntam: como você vai saber quem é quem? Eu falei, eu já tenho a impressão, eu já sei a posição de cada um. Eu sei a ordem de nascimento de cada um”.
O modelo dos quadrigêmeos está na capa de uma revista médica inglesa de junho.
Esses bebês também são filhos de uma nova revolução industrial. 

“Daqui a uns anos, todo mundo vai ter uma impressora 3D em casa, e vai ser tão comum quanto um computador e um celular”.

Thiago imprimiu uma cadeira de rodas para um cachorro que foi atropelado e perdeu os movimentos das patas traseiras.
“Levou uns três meses para a gente fazer tudo, mas com dedicação exclusiva saía em dois ou três dias”, disse o engenheiro Thiago Palhares.
Sandra: Quanto é que custou essa cadeirinha de rodas?
Thiago: Deve ter custado menos de 80 reais.
Sandra: Agora vai ser o primeiro teste dele na rua?
Thiago: Viu que ele passou na parte de barro, de buracos, testou as pedras portuguesas, que no Rio tem muitas, subida, então está testando já.

E como uma inovação puxa outra, os pesquisadores acreditam que o próximo passo na medicina fetal vai ser investigar a vida dentro do útero, navegando com uns óculos de realidade virtual. Ideia brasileira.
Vamos ver de novo os quadrigêmeos?
Na medida que você vai chegando mais perto, aumenta a percepção de determinadas áreas, se você quiser explorar mais uma determinada área. 
E se dá para misturar o ambiente real ao virtual, agora a aplicação é para a engenharia.
Eu estou agora aqui no parque tecnológico da UFRJ, e você me vê através de um processo conhecido como realidade aumentada. Esse recurso, que permite que a gente fique aqui brincando com o mundo real, também é útil para o dia a dia da nossa vida.
Vamos dar um exemplo do que a realidade pode fazer numa cozinha. Vamos dizer que a gente quer fazer uma obra na cozinha e a gente não sabe onde passam os fios, onde é a eletricidade. Como é que eu vou enxergar isso através da realidade aumentada?
“A parte hidráulica está passando exatamente aqui. Se eu fizer um furo aqui, vou furar um cano de água”, diz Gerson Gomes Cunha, pesquisador e professor de pós-graduação da Coppe/UFRJ.

Mas, para ter essa visão completa, é preciso inserir a planta baixa do imóvel no aplicativo. Ah, se esse aplicativo já estivesse no mercado!

Sandra: Gisele, sua dor de cabeça mora nesta cozinha?
Gisele: Isso
Sandra: Por que está quebrado até agora?
Gisele: Porque teve um vazamento de gás, e depois que toda a obra estava finalizada, a gente teve que voltar e quebrar para se descobrir onde era o vazamento.
Sandra: Foi um pedreiro que fez a obra? Ele sabia o que tinha aqui?
Gisele: Exatamente, não.

Uma inovação que poderia reduzir erros. Mas o que falta para tirar essa inovação do laboratório e transformá-la num produto do mundo real?
“Toda inovação precisa de um convencimento, porque existe um grupo de pessoas que está apto e ávido por novidades. Tem um grupo de pessoas que só aceita novidades depois que ela já está testada e comprovada por alguém. E tem os resistentes. É que nem o celular, no início as pessoas pensavam: Pra que eu vou precisar de celular; é uma coisa cara, se tem orelhão em toda a esquina?”, afirma o professor Gerson.
Se a gente não tiver vontade de inovar, nunca vai sair do passado.
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Inovar não é só ter uma ideia boa. É também uma questão de ousadia e de persistência. Na última reportagem da série que o Jornal Nacional apresenta nesta semana sobre o esforço de brasileiros para inovar, a Sandra Passarinho mostra que a lista de problemas vai da dificuldade para conseguir incentivos até o excesso de burocracia.
Essa não é uma nebulização comum. A fumacinha é de um medicamento inovador para tratar o câncer de cérebro.
“Eu não fazia planos para o carnaval do ano que vem, uma viagem. Eu não fazia planos a longo prazo, porque eu não sabia se ia estar viva. Agora eu faço planos”, disse a advogada e paciente Lourdes Sauer.
A substância que traz uma esperança para pacientes é chamada de álcool perílico, um óleo extraído de frutas cítricas, como o limão. A novidade descoberta pelo médico da Universidade Federal Fluminense e sua equipe é que a inalação desse óleo pode reduzir o tumor e controlar a doença, complementando o tratamento convencional. Doutor Clovis começou a aplicar testes em pacientes e o tratamento continua em fase experimental.
Lourdes descobriu o câncer em 2009, operou, e desde 2013 faz a inalação do álcool perílico.
Sandra: O tumor reduziu?
Lourdes: Está totalmente inerte. Ele não está em atividade. Ele está quieto.
Sandra: Isso aparece nos resultados?
Lourdes: Sim, sim.

O médico demorou 13 anos até conseguir a patente da inovação, concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial em 2014, e extinta meses depois, no mesmo ano, por falta de pagamento de uma anuidade. Ele só recuperou a patente em junho de 2017, depois de recorrer ao Superior Tribunal de Justiça.
O próximo passo é procurar uma indústria que se interesse em produzir o medicamento, se o resultado final dos testes for positivo. A burocracia e o longo tempo perdido atrapalham o futuro dos projetos, na opinião do doutor Clovis.
“Os investidores querem segurança e nós não podemos dar essa segurança devido ao nosso atraso no sentido de tecnologia e inovação”, explicou o pesquisador Clovis Orlando da Fonseca.
Cinco universidades americanas estão interessadas em fazer testes clínicos com esse álcool.
“Nós temos pressa. ‘Mas é porque ainda não saiu lá no ministério. Ah, porque depende’. Não interessa. Para a gente, não interessa. Interessa é ter o remédio hoje. E quem tem câncer tem pressa”, afirmou o engenheiro e paciente Fernando Moreira.
O INPI começou, em 2016, a facilitar o exame dos pedidos de patente na área da saúde, considerados estratégicos para o SUS. Nesse caso, quem solicita pode passar à frente na fila de espera, que tem mais de 200 mil pessoas. Mas o presidente do INPI reconhece a enorme dificuldade para se conseguir a maioria das patentes no Brasil.
“O trâmite de uma patente hoje está estimado em 10 anos e 9 meses. A nossa capacidade de exame técnico hoje é de cerca de 9 mil patentes por ano. E, nos últimos 3 anos, a média de pedidos que o INPI tem tido é 30 mil pedidos. Então nós estamos sempre aquém”, explicou o presidente do INPI, Luiz Otávio Pimentel.
A dificuldade para obter uma patente ajuda a manter o Brasil em baixa no índice global da inovação. Pense no ranking da inovação como uma ladeira em que o ideal é chegar ao topo e quanto mais alto melhor. Subir, é claro, é sempre mais difícil do que cair, porque a competição entre os países só aumenta. Mas onde estamos?
Entre 2011 e 2016, o Brasil caiu do 47º lugar para o 69º. Na região da América Latina e Caribe, o Brasil ficou atrás do ChileCosta RicaMéxicoUruguaiColômbia e Panamá. E estamos a uma longa distância dos cinco primeiros colocados: SuíçaSuécia, Holanda, Estados Unidos e Reino Unido.
O Brasil investe apenas 1,27% do PIB em pesquisa e desenvolvimento e 2/3 desse dinheiro vêm apenas do estado. O professor Caetano Penna, da UFRJ, diz que essa situação precisa mudar. Ele acredita que inovar tem que ser um esforço coletivo.
“A inovação vem das empresas, mas o estado tem um papel de coordenar e também de fomentar a inovação com financiamento ou com outras políticas estratégicas. A inovação é esforço coletivo, então quando nós juntamos diferentes cérebros jovens dentro do mesmo espaço, o potencial de gerar ideias inovadoras é muito grande”, afirmou o economista Caetano Penna.
Veja um exemplo dessa iniciativa no Senai Fab Lab, um laboratório de fabricação. Os primeiros passos rumo à inovação levam a esse ambiente informal onde a única regra é criar com rapidez, em pequena escala e para desenvolver produtos que atendam a interesses das indústrias.
Os garotos estão quebrando a cabeça para criar um protótipo de uma nova máquina para fazer chapas metálicas. A encomenda é de um fabricante que não tem obrigação de comprar a peça.
“Na parte do protótipo, teve uns problemas que a gente montava e não é assim e desmonta. Até conseguir chegar nisso foram muitas dificuldades, muitos desafios”, contou uma aluna.
“Além de você saber que está tendo uma crise, está difícil lá fora, isso te motiva ainda mais”, contou outro estudante.
Semanas de preparo e de vai e vem no laboratório, e o protótipo está pronto. Hora de o empresário conferir a inovação e fazer um ajuste final: “Agora vai funcionar. Corta automático. Antes era um funcionário que vinha aqui e fazia”, disse o empresário Orlando Marques.
Sandra: Cortava manualmente?
Orlando: Exatamente. Ele já sai e já cai aqui.
Sandra: Pelo o que o senhor está dizendo, esse protótipo está aprovado?
Orlando: Está aprovado por mim! A gente precisa das ideias desses jovens, porque às vezes a gente não dá atenção para certas coisas e são até óbvias.

“Tem faltado inovação, tem faltado aquela pessoa que pensa diferente, porque é tudo naquela metodologia. É tudo naquela rotina. Mas, às vezes, é necessário você se desafiar. Ás vezes é necessário você sair daquilo que você está acostumado para você ver que existe outro horizonte”, declarou a técnica em eletrônica Juliana Ferreira da Silva.
No passado se achava que o inovador era um gênio da lâmpada. Bastava acender e surgia uma grande ideia. Mas como a gente acabou de ver nessa reportagem, hoje em dia, as inovações em geral surgem de uma troca de experiências entre pessoas que de alguma forma descobrem um novo significado em coisas que já existem. O amanhã será um outro dia para tentar reinventar a vida.

Governo de SP pede antecipação de campanha da vacinação fracionada Tema está em discussão com o governo federal, que ainda não deu resposta; conversas estão em andamento porque dependem do treinamento de equipes.

https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/

Entenda como ocorre a infecção e os sintomas (Foto: Arte/G1)

O governo de São Paulo pediu ao Ministério da Saúde para antecipar a campanha da vacinação fracionada, que está prevista para começar em 53 municípios no dia 3 de fevereiro. 

As conversas entre os dois órgãos ainda estão em andamento.
Enquanto isso, nessa semana marcada por filas enormes nos postos de saúde, repórteres do SPTV perceberam que o tumulto tinha um motivo, em especial: muita gente correndo para tomar a vacina padrão, com medo da eficácia da vacina fracionada.
Também foram confirmados 40 casos autóctones (quando a doença é contraída na própria cidade e não vem de pessoas que viajaram para regiões afetadas) de febre amarela silvestre no estado desde janeiro de 2017. Antes, 29 casos tinham sido confirmados. Não há casos de febre amarela urbana no Brasil desde 1942.
De acordo com o governo estadual, os locais de infecção que resultaram em morte ocorreram nos municípios de Américo Brasiliense, Amparo, Atibaia, Batatais, Itatiba, Jarinu, Mairiporã, Monte Alegre do Sul, Nazaré Paulista, Santa Lucia e São João da Boa Vista.
Os demais casos autóctones, onde não foram registradas mortes, tiveram como locais de infecção os municípios de Águas da Prata, Américo Brasiliense, Amparo, Atibaia, Caieiras, Campinas, Itatiba, Jundiaí, Mairiporã, Mococa/Cassia dos Coqueiros, Santa Cruz do Rio Pardo e Tuiti.
Entre julho de 2016 e janeiro deste ano há registro de 2.491 primatas (macacos, bugios e outras espécies) mortos ou doentes. Desses, 617 animais estavam contaminados pela febre amarela. A comprovação foi feita por meio de análise laboratorial pelo Instituto Adolfo Lutz, sendo 61,5% dos primatas mortos estavam na região de Campinas.

Tratamento inovador que promete curar diabetes divide opinião entre especialistas

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O método alternativo, adotado pelo médico Patrick Rocha, promete que é possível tratar, e até curar, a diabetes, fazendo apenas algumas mudanças nos hábitos alimentares, sem recorrer a medicamentos.

De acordo com o Dr. Rocha, o primeiro passo para diminuir os níveis de açúcar no sangue é cortando os carboidratos. 

O tratamento incomoda parte dos especialistas, que defendem o uso da insulina. 

Mas, e os pacientes, o que acham dessa novidade? 

O Domingo Espetacular foi ouvir a opinião de médicos, de quem sofre com a doença e dos que conseguiram reduzir o nível de glicose no sangue com a restrição de alimentos.


Remédio com alho e limão para limpar as artérias e baixar o colesterol


Remédio com alho e limão para limpar as artérias e baixar o colesterol

A partir de certa idade, muitas pessoas sofrem problemas cardiovasculares e recomenda-se sempre seguir um tratamento médico para tratar essa patologia.

Entretanto, podemos prevenir chegar a este ponto usando este remédio natural, econômico e sem efeitos colaterais.
Descubra neste artigo como o limão e o  alho  podem ajudar, são dois alimentos medicinais milenares usados para muitas doenças graças a suas incríveis propriedades. Benefícios deste remédio
Elimina os depósitos de gorduras acumulados no corpo.

Ajuda a diminuir o  colesterol ruim (LDL) e aumenta o colesterol bom (HDL).

Diminui os triglicéridos no sangue.

Ajuda a prevenir a formação de trombos.Diminui a  pressão arterial .

Melhora o funcionamento do fígado e potencia sua função depurativa.

Melhora o funcionamento dos rins, portanto ajuda a combater a retenção de líquidos.

Melhora os problemas de circulação.

Melhora o sistema imunológico e nos ajuda a aumentar as defesas.

Previne a aparição de tumores.

É altamente antioxidante, o que renova e rejuvenesce as nossas células.

Se seguirmos este tratamento tal como o indicamos neste artigo poderemos obter os seguintes benefícios para a saúde: Para quem é recomendado?
Porém destacamos especialmente os seus benefícios para combater as seguintes doenças:
Sobrepeso Isquemia Sinusite Doenças pulmonares Dor de cabeça Trombose cerebral Artrite Artrose Reumatismo Gastrite Hemorroida Problemas oculares Problemas auditivos Arteriosclerose Anemia
Este remédio depurativo é recomendado como remédio para a saúde em geral, para prevenir problemas de saúde ou simplesmente para limpar o nosso corpo uma vez ao ano.

O que precisamos? Para fazer este remédio para uma pessoa precisaremos os seguintes ingredientes:
Descascamos o alho e cortamos os dentes pela metade.

Lavamos bem os limões e os cortamos em pedaços pequenos, sem tirar a casca.

Acrescentamos a água morna, previamente fervida, e batemos tudo muito bem.

Dividiremos esta mistura em três frascos de vidro, os quais terminaremos de encher com a água morna.

Fecharemos bem e os guardaremos na geladeira durante três dias.

Depois desse tempo, coaremos o conteúdo dos três frascos e voltaremos a guardá-los na geladeira.

4 limões 4 cabeças de alho 3 litros de água fervida
Será melhor acharmos ingredientes que sejam orgânicos, principalmente o limão, pois podem conter ceras e pesticidas que seriam prejudiciais para fazer este remédio.

A raspa dos cítricos é ainda mais benéfica do que a polpa.
Como preparar? Como consumi-lo?
Nos primeiros dias tomaremos uma colher de sopa deste remédio meia hora antes de cada uma das três refeições do dia.Se o nosso corpo reagir bem, sem efeitos colaterais, aumentaremos para duas colheres de sopa deste remédio meia hora antes de cada uma das três refeições do dia.Gradualmente iremos aumentando as doses até chegar a um máximo de 50 ml deste remédio três vezes por dia, quer dizer, 150 ml por dia.

O tratamento dura 40 dias e podemos realizá-lo uma vez ao ano.
Sempre recomendamos que ao fazer qualquer tratamento, natural ou convencional, este seja realizado sob supervisão de um médico ou de um especialista. Especialmente se sofremos de algum problema de saúde ou estamos tomando alguma medicação.
É importante destacar que em qualquer tratamento depurativo , os primeiros dias podemos notar que alguns sintomas pioram (mucosidade, dor de cabeça, etc.) Isso costuma ser normal, já que o nosso organismo está começando a se movimentar e a eliminar toxinas.
Outros remédios similares para o colesterol
O alho é a base da famosa e antiga cura tibetana do alho , cuja receita é parecida à anterior, porém marinada no álcool ao invés do limão e só pode ser feita a cada cinco anos seguindo rigorosamente as doses, como explicamos neste artigo.

Tanto o alho como o limão são dois alimentos muito usados nas curas depurativas, além de fazer este tratamento que propomos também temos outras opções mais leves ou complementares para ingerir habitualmente estes alimentos.
Podemos consumir o limão de muitas formas ao longo do dia, para potenciar algum dos benefícios, como as suas ações alcalizante, laxante, depurativa ou para assimilar melhor os nutrientes dos alimentos.



São Paulo receberá 1 milhão de doses extras de vacina contra febre amarela

Doses extras vão garantir abastecimento até o
início da campanha de vacinação em  53 municípios  paulistas   Divulgação/OMS/ONU

O estado de São Paulo vai receber do Ministério da Saúde 1 milhão de doses extras da vacina contra a febre amarela

A intenção é garantir o abastecimento das unidades de saúde até o início de fevereiro, quanto terá início a campanha de vacinação em 53 municípios paulistas.

O acordo para o fornecimento das novas doses foi firmado pelo governador Geraldo Alckmin e pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros

No estado, a ação será concentrada entre os dias 3 e 24 de fevereiro, na campanha de vacinação, quando se pretende imunizar 6,3 milhões de pessoas – 1,4 milhões receberão a dose padrão e 4,9 milhões, a dose fracionada.

Segundo a Secretaria da Saúde estadual, pessoas que moram em local em que não há circulação do vírus e não vão viajar para áreas consideradas de risco devem aguardar o início da campanha para tomar a vacina. 

Quem for viajar para áreas de risco, deve tomar a vacina 10 dias antes do deslocamento.

Na campanha da vacinação, em locais onde não há circulação do vírus, será ministrada preventivamente a vacina fracionada, que é feita com um quinto da dose padrão. 

Segundo o Ministério da Saúde, estudo recente realizado por Bio-Manguinhos/Fiocruz aponta a presença de anticorpos contra febre amarela, mesmo após oito anos da aplicação da dose fracionada, resultado semelhante ao observado com a dose padrão no mesmo período.

“Dessa forma, os resultados dão suporte ao uso de doses fracionadas da vacina de febre amarela. A estratégia já foi utilizada anteriormente no controle da epidemia na República Democrática do Congo pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que utilizou um quinto da dose padrão da vacina de febre amarela de Bio-Manguinhos/Fiocruz”, destacou o Ministério da Saúde, em comunicado.

Capital paulista

A capital paulista também dará início a vacinação fracionada em 3 de fevereiro, em 15 distritos das zonas Leste e Sul. 

Farão parte da ação preventiva na zona Leste os distritos de Cidade Líder, Cidade Tiradentes, Guaianases, Iguatemi, José Bonifácio, Parque do Carmo, São Mateus e São Rafael. Na zona Sul serão vacinadas as pessoas de Capão Redondo, Cidade Dutra, Grajaú, Jardim São Luís, Pedreira, Socorro e Vila Andrade.

A prefeitura ressalta que não houve na capital, até o momento, nenhum caso humano de febre amarela silvestre ou urbana confirmado, adquirido no município de São Paulo.

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de São Paulo iniciou a vacinação, com a dose padrão, em setembro do ano passado, no distrito Anhanguera, na zona Norte. 

Posteriormente, a medida foi estendida para 90 postos da região, onde já foram aplicadas 1.139.871 doses até 4 de janeiro.

A campanha de vacinação já acontece em 38 unidades da Zona Sul e três da zona Oeste, onde foram vacinadas 237.100 e 17.634 moradores respectivamente até a última terça-feira (9). 

As áreas foram determinadas levando em consideração a epizootia (doença ocasionalmente detectada em animais, com disseminação rápida) no município de Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo.

A vacinação seguirá até que todo o público-alvo esteja imunizado. 

A dose não está indicada para gestantes, mulheres amamentando crianças com até 6 meses e pessoas imunodeprimidas, como pacientes em tratamento quimioterápico, radioterápico ou com corticoides em doses elevadas (portadores de Lúpus, por exemplo). 

Em caso de dúvida, é importante consultar um médico.

Balanço
Desde janeiro do ano passado,  21 pessoas morreram em decorrência da febre amarela no estado de São Paulo. O último balanço da Secretaria de Estado da Saúde, divulgado sexta-feira (12), indica também 40 casos confirmados da doença. O balanço anterior indicava 29 casos confirmados, com 13 mortes.

Quanto à morte e o adoecimento de primatas, como macacos e bugios, houve 2.491 casos desde julho de 2016, e a febre amarela foi confirmada em 617 animais. Mais de 61% desses registros ocorreram na região de Campinas.

As mortes ocorreram nos municípios de Américo Brasiliense; Amparo; Atibaia; Batatais; Itatiba; Jarinu; Mairiporã; Monte Alegre do Sul; Nazaré Paulista; Santa Lucia e São João da Boa Vista. 

Os demais casos de infecção foram registrados em Águas da Prata; Américo Brasiliense; Amparo; Atibaia; Caieiras; Campinas; Itatiba; Jundiaí; Mairiporã; Mococa/Cássia dos Coqueiros; Santa Cruz do Rio Pardo e Tuiuti.

Bruno Bocchini – Repórter da Agência Brasil
Edição: Nádia Franco

Temer vai ao SBT explicar Previdência


O presidente Michel Temer anunciou ontem (8) nas redes sociais que ficou entusiasmado com o interesse do apresentador Silvio Santos pelo tema da reforma da Previdência. 

Participaram do almoço o ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral) e o marqueteiro Elsinho Mouco.

O encontro durou mais de três horas mas não foi divulgado pelo Planalto. 

Segundo auxiliares, Temer deve gravar para o SBT no dia 18. 

A ideia é participar de um programa de auditório e também do programa do Ratinho. 

A veiculação está prevista para o final de janeiro ou começo de fevereiro para tentar aproveitar debates e votação na Câmara, marcada dia 19 de fevereiro./Agências

Univesp em Suzano - Processo Seletivo Locais das provas da Univesp em Suzano estão definidos - A região também conta com polos em Mogi das Cruzes, Arujá, Guararema, Biritiba Mirim, Itaquaquecetuba, Poá, Salesópolis e Santa Isabel

Mais de 1.300 pessoas se inscreveram para as 200 vagas na cidade; exame será em três escolas estaduais

Os locais das provas do processo seletivo da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp) em Suzano já estão definidos. 
O vestibular será aplicado em três escolas estaduais. 
Ao todo, 1.379 pessoas se inscreveram no município para disputar as 200 vagas disponíveis em quatro cursos.
As provas serão realizadas no próximo domingo, dia 21, às 14 horas, nas seguintes unidades: Escola Estadual Professor Joviano Satler de Lima (rua Bernardo José Pereira Sobrinho, 401, Jardim Cacique), Escola Estadual Dr. Aniz Fadul (rua Benedito José Rangel, 95, Vila Rica, distrito de Palmeiras), e Escola Estadual Batista Renzi (rua Concórdia, 44, Vila São Francisco). As informações sobre locais e salas podem ser consultadas no site www.vunesp.com.br/uvsp1703, na área do candidato, link "Local de prova", ou então pela central de teleatendimento Disque Vunesp, no 3874-6300.
No dia da prova, o candidato deverá levar caneta esferográfica de tinta preta, lápis preto e borracha, bem como apresentar um documento de identidade (original). Os portões das escolas serão abertos às 13 horas e fechados às 14 horas. O exame terá duas partes: uma redação e uma prova com 60 questões de múltipla escolha (Língua Portuguesa, Literatura Brasileira, Língua Inglesa, História, Geografia, Biologia, Química, Física e Matemática). A duração será de quatro horas.
O gabarito oficial será divulgado a partir das 10 horas do dia seguinte também no site da Vunesp. O prazo para recursos será de dois dias úteis, contados da divulgação. A lista de classificação geral será divulgada em 14 de fevereiro (quarta-feira), após as 14 horas. Já a matrícula presencial deverá ser feita nos dias 15, 16 e 19 de fevereiro (quinta, sexta e segunda-feira).
Cursos
Em Suzano, Pedagogia foi o curso com maior procura. Foram 515 inscrições, o que resultou em uma relação de 10,30 candidatos por vaga. Em seguida aparece Tecnólogo em Gestão Pública com 343 inscritos e a disputa de 6,86 candidatos por vaga. Engenharia da Produção (272 inscrições) e Engenharia de Computação (249) vêm logo depois. A relação de candidatos por vaga no processo seletivo para estes dois cursos é de 5,44 e 4,98, respectivamente.
As disciplinas serão ofertadas na modalidade de ensino a distância, no Ambiente Virtual de Aprendizagem. 
Também haverá aulas presenciais, que ocorrerão no polo instalado na sede do Serviço de Ação Social e Projetos Especiais (Saspe), que fica na rua General Francisco Glicério, 1.334, no centro. 
A região também conta com polos em Mogi das Cruzes, Arujá, Guararema, Biritiba Mirim, Itaquaquecetuba, Poá, Salesópolis e Santa Isabel.
Foto: Irineu Júnior/Secop Suzano