Bolsonaro diz que pode rever fusão de ministérios da Agricultura e Meio Ambiente - Candidato do PSL à Presidência da República recebeu em casa grupo de empresários do agronegócio. Ele fez um apelo a seus eleitores para evitar casos de violência na campanha.


O candidato do PSL à Presidência da República ,Jair bolsonaro passou a manhã desta quarta-feira (24) em casa, fazendo contatos políticos.


Logo cedo, recebeu um grupo de quarenta empresários do agronegócio. Segundo o presidente da União Democrática Ruralista,Luís Antônio Nabhan Garcia, o grupo tem representantes da pecuária e da agricultura de quase todos os estados


Na saída do encontro, Nabhan disse que os empresários pediram reforço na defesa do direito de propriedade e a revisão de pontos do Acordo de Paris, assinado pelo brasil, e que estabelece metas para a redução de gases do efeito estufa.


Ele também disse que o setor, que vinha apostando no projeto de fusão dos ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente, afirmou ao candidato do PSL que aceita rever a medida. Em entrevista no fim do dia, Jair Bolsonaro disse que pode mesmo rever a fusão.


"Está havendo um ruído nessa área. Eu sou uma pessoa que está pronta pro diálogo. Pode ser que a gente não encampe essa proposta, realmente. Eu quero o que seja melhor pro campo e pro meio ambiente", afirmou.




Segurança pessoal




No meio da tarde, o candidato do PSL seguiu para a casa do empresário Paulo Marinho, para gravar as últimas participações do horário eleitoral. Mais uma vez com segurança reforçada.


"Olha, a segurança está sendo mais importante até que a minha saúde. Qualquer deslocamento meu é precedido de uma série de medidas que não é normal pra um país como o nosso", disse Bolsonaro.




Violência




Na entrevista, Jair Bolsonaro também falou sobre o clima de violência nessa reta final das eleições. Ele pediu que seus eleitores se mantenham calmos, tranquilos. E fez um apelo:


"Não aceitem provocações. Se tiver problema, saia. Mude de lugar. As eleições estão praticamente decididas. Não precisamos entrar na pilha deles, eles querem criar fatos pra tentar nos atingir. E outra: não é questão apenas de briga política. Farei o que for possível, se a minha palavra for realmente mudar essa situação no Brasil, gostaria que não houvesse mais violência no Brasil", disse.
Por Jornal Nacional

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