Mogi é uma das 10 melhores cidades do Estado em gestão Cidade foi a que mais se destacou no Alto Tietê nos índices nacional e estadual do levantamento feito pela Firjan

Mogi das Cruzes foi o município da região que melhor se destacou, tanto em nível nacional, quanto estadual, no levantamento elaborado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) no Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), divulgado recentemente. No ranking do Estado, a cidade aparece na 9ª colocação.
O indicador mostra a situação financeira e administrativa dos municípios e quais desrespeitaram a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) no País em 2016. O estudo da Firjan coletou dados de 4.544 prefeituras.
No Alto Tietê, foram analisadas as contas de oito dos dez municípios. Somente Ferraz de Vasconcelos e Salesópolis não divulgaram informações ou apresentaram dados inconsistentes, que não possibilitou a avaliação. Pelo levantamento, Mogi foi a que melhor se saiu na administração dos recursos, com Conceito B (Boa Gestão) e nota de 0.7596 (próxima do 0,8 que já indicaria uma gestão de nível excelente). 
Pelo estudo da Firjan, o índice de avaliação da gestão fiscal variou de 0 a 1 ponto, sendo que quanto mais próximo de 1, melhor a situação fiscal do município. Cada um deles foi classificado com conceitos A (Gestão de Excelência, com resultados superiores a 0,8 ponto), B (Boa Gestão, entre 0,8 e 0,6 ponto), C (Gestão em Dificuldade, entre 0,6 e 0,4 ponto) ou D (Gestão Crítica, inferiores a 0,4 ponto). Na região, Biritiba Mirim e Santa Isabel não apresentaram bom desempenho no IFGF. Foram levados em conta ainda os itens Receita Própria, Gastos com Pessoal, Investimentos, Liquidez e Custo da Dívida.
Depois de Mogi, as melhores colocadas no ranking do IFGF foram Guararema e Poá. Arujá, Suzano, Santa Isabel, Biritiba Mirim e Itaquaquecetuba não apresentaram desempenho muito satisfatório (vide quadro nesta página). 
Cenário global
De acordo com a pesquisa, no cenário nacional, a Firjan informou que 2016 foi o ano em que mais prefeituras apresentaram gestão fiscal considerada "difícil ou crítica", desde o início da série histórica elaborada pela entidade em 2006. 
No Brasil, a cidade de Gavião Peixoto (SP) apresentou o melhor resultado (0,9053), seguida por São Gonçalo do Amarante (CE). A pior no País foi Riachão do Bacamarte (PB) com IFGF de 0.0858, acompanhada pelo município de Calmon (SC).
Já o Estado de São Paulo teve as contas de 596 municípios analisadas e a maior parte também apresentou situação fiscal difícil ou crítica. O acúmulo de restos a pagar e os baixos investimentos foram os principais problemas.
Entre as dez cidades com a melhor gestão fiscal no Brasil, cinco foram paulistas e Gavião Peixoto, no Estado de São Paulo, liderou o ranking. Em contrapartida, entre os piores do ranking de São Paulo, predominaram a baixa liquidez e o elevado comprometimento das receitas com gasto de pessoal, destacando-se com a pior nota o município de Queluz, com IFGF de 0,1371.

POSIÇÃO DO MUNICÍPIO NO RANKING DO IFGF

Nacional    Estadual    IFGF    UF    Município
37º        9º    0.7596    SP    Mogi das Cruzes
186º    23º    0.6793    SP    Guararema
423º    45º    0.6276    SP    Poá
836º    87º    0.5783 SP      Arujá
1034º  111º  0.5595    SP     Suzano
1217º  131º  0.5440  SP      Santa Isabel
3790º  500º  0.3437 SP       Biritiba-Mirim
4293º  573º   0.2543 SP      Itaquaquecetuba
Salesópolis - SP (Ano 2016): IFGF 
Dados não disponíveis.
Ferraz de Vasconcelos - SP (Ano 2016): IFGF 
Dados não disponíveis.
Fonte: http://www.firjan.com.br
37º      9º     0.7596    SP     Mogi das Cruzes
 http://www.portalnews.com.br                                               Claudia Irente

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