Alto tietê - Comércio na região perde 274 postos de trabalho - (Sincomércio) de Mogi das Cruzes e região.

Em razão da atual crise econômica vivenciada pelo País, o comércio varejista segue a mesma linha dos demais setores e vem registrando queda na produção e também no número de postos de trabalho

Em razão da atual crise econômica vivenciada pelo País, o comércio varejista segue a mesma linha dos demais setores e vem registrando queda na produção e também no número de postos de trabalho.
 
Somente no primeiro trimestre deste ano, 274 vagas foram fechadas no Alto Tietê. Isso porque ao longo deste período foram registradas 2.053 admissões contra 2.327 demissões na região. 
 
Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), com base nas informações do Ministério do Trabalho e Emprego, e foram apresentados na manhã de ontem durante reunião na sede do Sindicato do Comércio Varejista (Sincomércio) de Mogi das Cruzes e região.
 
 O evento reuniu representantes de 23 sindicatos patronais da região Sul do Estado. 
 
Ainda segundo o balanço, 247 postos de trabalho foram perdidos somente no mês março deste ano. Destas, 122 ocorreram em Mogi das Cruzes , 40 em Poá, 37 em Itaquaquecetuba, 27 em Suzano, 18 em Ferraz de Vasconcelos e seis em Biritiba-Mirim. 
 
Apenas Salesópolis fechou com um saldo positivo de quatro empregos gerados em março. 
 
As lojas de vestuário, tecido e decoração foram responsáveis pela maior redução de vagas trabalhistas (-87).
 
Na sequencia aparecem o ramo de eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamentos, com uma baixa de 70 postos de trabalho. 
 
As empresas classificadas como 'outras atividades', aparecem na terceira posição do ranking de demissões, com uma extinção de 42 empregos.
 
Durante o evento, o superintendente do FecomercioSP, Antônio Carlos Borges, destacou que apesar dos números negativos é necessário manter o otimismo. 
 
"As pessoas têm uma expectativa de estarem melhor no futuro.
 
 Estão mais otimistas, embora tenham consciência plena de que o seu presente é difícil.
 
 E isso é um elemento extremamente importante, porque na medida em que os consumidores são mais confiantes, eles se arriscam mais, comprando determinados bens.
 
 Isso acaba movimentando o comércio, que por sua vez emprega, assim como influencia na produção industrial.
 
Então tudo o que nós temos que fazer é "vender" a única coisa otimista que nós temos, que é a expectativa dos consumidores para o futuro", comentou.

Postagens mais visitadas deste blog