Suzano - Implantação de calçadão deve descentralizar centro comercial




A implantação de um calçadão para pedestre na região central de Suzano deve descentralizar o centro comercial, que será expandido para o entorno. 

Isso porque, com a proibição de circulação de carros em alguns trechos, os motoristas devem procurar novas vias para estacionamento. E, na opinião do secretário de Desenvolvimento Econômico, Rogério Simões, esse "novo" movimento de veículos e pedestres deve atrair mais comércios.

Além disso, com o calçadão, as pessoas teriam mais espaço para transitar e olhar os produtos ofertados nas lojas. Para Simões, a implantação desse projeto tem diversos benefícios. Por isso, conta com o apoio dos comerciantes, uma vez que o estudo sobre o tema estava incluído na lista de reivindicações da classe encaminhada à secretaria pela Associação Comercial e Empresarial (ACE) de Suzano.


"Defendo esse projeto do calçadão porque acho que traz vários benefícios, como a descentralização e ampliação da área comercial. É muito importante para o desenvolvimento econômico da cidade. 


Temos apoio dos comerciantes, que solicitaram o projeto".

Mas, mesmo com apoio, a implantação do projeto ainda não tem previsão de acontecer. Isso porque, para que parte da área central de Suzano seja destinada a abrigar um calçadão, será preciso alterar o sistema viário, mudando algumas ruas de direção e implantando vias alternativas.


"É um projeto complexo, que envolve várias secretarias da administração porque tem de ser feitas obras, desapropriações, mudanças no sistema viário. É um trabalho que precisa de um estudo mais amplo, que não podemos implantar imediatamente, tem que ser a longo prazo, para início durante essa gestão".


Além disso, Simões afirma que é preciso definir os custos dessa obra para averiguar se a administração teria condições de realizar com orçamento próprio.


"A ideia do calçadão estava ligada à obra de reforma da estação de trem.


 Vamos dar continuidade nesses projetos de melhoria, mas precisamos saber se é possível que seja feito como contrapartida pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), em parceria com a iniciativa privada, pela Prefeitura ou com verbas estaduais ou federais. Tem muitos detalhes a serem definidos no estudo".

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