Rodoanel - Itaquaquecetuba - Indenizações são alvo de críticas em Itaquá
Vereador Carlinhos da Minercal (PT) e proprietários de imóveis reclamam dos valores oferecidos pelas desapropriações para os serviços da SPMar
Bras Santos
De Itaquá
De Itaquá
Daniel Carvalho
Obras já estão sendo executadas no Jardim Joandra, onde moradores reclamam das negociações
As obras do Trecho Leste do Rodoanel Mário Covas foram iniciadas em Itaquaquecetuba há dois meses, mas já surgem várias reclamações de lideranças políticas da cidade e de famílias sobre possíveis irregularidades na definição de valores para as desapropriações dos imóveis que estão no traçado. No ano passado, moradores e representantes de Suzano e de Poá reclamaram diversas vezes contra as indenizações pagas pela concessionária SPMar, responsável pela construção, que ocorre no Alto Tietê e na região do ABC.
Segundo o vereador Carlos Roberto do Nascimento (PT), o Carlinhos da Minercal, que preside a comissão provisória para acompanhar a execução das obras do Rodoanel, os valores apresentados por representantes da SPMar para adquirir os imóveis que estão no trajeto da obra estariam muito abaixo da realidade do mercado.
"Uma casa que vale R$ 100 mil, eles (SPMar) oferecem R$ 30 mil. E ficam insistindo até que o dono entregue por R$ 50 mil. Nas últimas semanas, tentamos várias vezes fazer uma audiência com a concessionária para saber dos critérios e esclarecer a população que vários bairros estão sendo afetados pela obra. A SPMar não atendeu aos nossos pedidos, e se continuar com essa postura vamos acionar a Justiça para que os moradores não continuem sendo prejudicados", argumentou o petista.
Ontem, o Dat esteve no Jardim Joandra, onde as obras já estão sendo executadas. Um morador, que preferiu não revelar o nome, disse que cerca de dez casas foram demolidas há seis meses. "Ofereceram um valor e os moradores aceitaram. O problema é que ninguém recebeu nada até agora. Acredito que o problema é mais com a Justiça. De qualquer forma, seria muito bom se a gente recebesse informações confiáveis sobre como isso será resolvido", destacou.
SPMar
A SPMar informou ao Dat que as negociações para as desapropriações levaram em conta laudos de avaliação realizados por peritos baseados em normas técnicas, e que caso não haja concordância dos valores por parte dos proprietários, a Justiça passa a ser responsável por definir as indenizações. A concessionária afirmou ainda que todos os imóveis já desapropriados estão com o dinheiro depositado à disposição da parte interessada.
Pedidos
Sobre os pedidos da Câmara de Itaquá, a SPMar argumentou que, recentemente, recebeu um ofício do Legislativo solicitando informações sobre o processo de desapropriação. "A concessionária encaminhou no dia 7 de maio o material solicitado, atendendo ao pleito do vereador Carlinhos da Minercal. No dia 9 de maio, a concessionária encaminhou uma correspondência ao prefeito Mamoru Nakashima (PTN) informando sobre a entrega dos documentos e informações enviadas à Câmara", informou, em nota.
Segundo o vereador Carlos Roberto do Nascimento (PT), o Carlinhos da Minercal, que preside a comissão provisória para acompanhar a execução das obras do Rodoanel, os valores apresentados por representantes da SPMar para adquirir os imóveis que estão no trajeto da obra estariam muito abaixo da realidade do mercado.
"Uma casa que vale R$ 100 mil, eles (SPMar) oferecem R$ 30 mil. E ficam insistindo até que o dono entregue por R$ 50 mil. Nas últimas semanas, tentamos várias vezes fazer uma audiência com a concessionária para saber dos critérios e esclarecer a população que vários bairros estão sendo afetados pela obra. A SPMar não atendeu aos nossos pedidos, e se continuar com essa postura vamos acionar a Justiça para que os moradores não continuem sendo prejudicados", argumentou o petista.
Ontem, o Dat esteve no Jardim Joandra, onde as obras já estão sendo executadas. Um morador, que preferiu não revelar o nome, disse que cerca de dez casas foram demolidas há seis meses. "Ofereceram um valor e os moradores aceitaram. O problema é que ninguém recebeu nada até agora. Acredito que o problema é mais com a Justiça. De qualquer forma, seria muito bom se a gente recebesse informações confiáveis sobre como isso será resolvido", destacou.
SPMar
A SPMar informou ao Dat que as negociações para as desapropriações levaram em conta laudos de avaliação realizados por peritos baseados em normas técnicas, e que caso não haja concordância dos valores por parte dos proprietários, a Justiça passa a ser responsável por definir as indenizações. A concessionária afirmou ainda que todos os imóveis já desapropriados estão com o dinheiro depositado à disposição da parte interessada.
Pedidos
Sobre os pedidos da Câmara de Itaquá, a SPMar argumentou que, recentemente, recebeu um ofício do Legislativo solicitando informações sobre o processo de desapropriação. "A concessionária encaminhou no dia 7 de maio o material solicitado, atendendo ao pleito do vereador Carlinhos da Minercal. No dia 9 de maio, a concessionária encaminhou uma correspondência ao prefeito Mamoru Nakashima (PTN) informando sobre a entrega dos documentos e informações enviadas à Câmara", informou, em nota.
A SPMar garante que desde junho de 2011 realiza constantes reuniões com as prefeituras dos municípios impactados pelo Trecho Leste com o objetivo de informar sobre o projeto executivo e o andamento das obras, além de definir compensações ambientais e geração de empregos.
As obras em Itaquá - que compreendem 11,5 quilômetros do futuro anel viário - foram divididas em três lotes, sendo que em um deles os processos de desapropriações já foram concluídos e nos outros dois ainda estão em andamento. Além do Jardim Joandra, o traçado passará também por bairros como Vila Japão, Vila Geni e Campo da Venda. (B.S.)
