Alto Tietê - Trabalhadores da Saúde vão parar


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Categoria pede reajuste de 32,2% e vale-refeição no valor de R$ 26,22; pacientes serão orientados a procurar atendimento no serviço municipal
Fábio Miranda
Da Redação
Daniel Carvalho
Nas unidades estaduais, como o Hospital Santa Marcelina, apenas atendimentos de urgência serão mantidos
Profissionais da saúde pública estadual vão iniciar hoje, Dia do Trabalho, uma greve para reivindicar melhores salários e condições de serviço. A diretora regional do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (SindSaúde), Kátia Aparecida dos Santos, explicou que o movimento deverá ser sentido também no Alto Tietê. A categoria pede reajuste salarial de 32,2% e vale-refeição no valor de R$ 26,22.

"A greve é uma coisa que vai se construindo. Amanhã (hoje) começa, mas será devagar e depois vai encorpando. Hoje, temos cerca de 4 mil funcionários, mas não sei quantos irão aderir à paralisação. Gostaria muito que todos participassem", disse ela.

Kátia aponta que os atendimentos de urgência e emergência serão mantidos, enquanto outros pacientes sem gravidade serão orientados a procurar o serviço de saúde municipal. "Pessoas que correm risco de morte terão atendimento normal, mas aos demais a gente vai solicitar que procure um posto de saúde da cidade para receber o atendimento", afirmou Kátia.

O movimento que começa hoje deverá ser sentido, de fato, no segundo dia por causa do feriado, porém um grande ato está sendo preparado para o próximo dia 10. "Nesse dia, a gente vai para a frente dos hospitais com megafone para fazer valer nossos direitos. Estamos tentando negociar com o governo do Estado, mas não fizeram sequer uma contraproposta. Então, a greve foi a única alternativa", avisou o delegado do SindSaúde em Ferraz de Vasconcelos, Pedro Domingos.

No Alto Tietê, os hospitais Santa Marcelina, em Itaquaquecetuba, das Clínicas, em Suzano, Dr. Arnaldo Pezzuti Cavalcanti e Luzia de Pinho Melo, em Mogi das Cruzes, e Dr. Osíris Florindo Coelho, em Ferraz, são geridos pela Secretaria de Estado da Saúde. Em nota, por meio da assessoria de Imprensa, a pasta informou que "está à disposição do SindSaúde para discutir, em conjunto, as propostas de reposição salarial, diminuição da jornada de trabalho de 40 para 30 horas semanais e unificação do valor do prêmio incentivo". A pasta também informa que o plano de carreira para funcionários da saúde do setor administrativo já está sendo avaliado pela unidade.

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