Poá - Testinha diz que caso perca mandato, vice Marcos Borges assumirá o cargo



O vice-prefeito de Poá, Marcos Borges (PPS), assumirá o cargo do prefeito Francisco Pereira de Sousa (PDT), o Testinha, caso ele seja condenado em última instância por improbidade administrativa. A afirmação foi dada pelo próprio pedetista ontem à tarde, após anunciar o secretariado para a gestão 2013-2016 na sede Prefeitura (leia mais na matéria abaixo).
Testinha, que inclusive tinha a intenção de anunciar o grupo somente no dia 14, atentou que resolveu adiantar a divulgação dos novos nomes para tranquilizar a população sobre os diversos boatos que vêm surgindo.
"Quando nós pedimos o registro de candidatura, naquele momento nós estávamos dentro da legalidade. Os adversários recorreram, mas o Estado (Tribunal Regional Eleitoral, TRE) deu continuidade à campanha. Eles recorreram ao superior (Tribunal Superior Eleitoral, TSE) e lá também perderam.
Por esse motivo vejo que a nossa candidatura e vitória foi perfeitamente legal. Mas, se eu, por ventura, não vier a assumir o cargo, assume o vice", garantiu.
A declaração do prefeito foi dada uma vez que há boatos de que a decisão de improbidade administrativa poderia atingir Marcos Borges, o que Testinha garante que não procede. Na segunda-feira, por três votos a zero, o político teve negado o pedido de recurso. Em novembro de 2011, o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) julgou como procedente a denúncia do promotor de Justiça de Poá - temporariamente em Guarulhos -, Eduardo Olavo Neves Canto Neto. Para o magistrado, Testinha se beneficiou diante da população ao pintar prédios públicos de laranja, em 2009. A cor é uma das usadas para representar o PDT, partido do político.
Apesar da decisão do TJ na segunda-feira, Testinha se diz totalmente seguro e garante que seus advogados recorrerão. Ele, inclusive, afirma que vai ser diplomado no dia 17 e tomará posse em 1º de janeiro.
"Acredito que esse processo não me coloca naquele processo da "Ficha Suja", porque não houve danos ao erário público, não houve enriquecimento ilícito. Nem todos os processos cabem no "Ficha Suja"

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