Ferraz de Vasconcelos - Filló pede redução de salário e é atendido Tucano diz que considera "absurdo" subsídio de um prefeito ser de R$ 22 mil e novo valor passará a ser de R$ 16,5 mil, a partir de janeiro


"O governador do estado ganha R$ 20 mil. Esses exemplos têm que partir assim", comparou o tucano
DatO prefeito eleito de Ferraz de Vasconcelos, Acir Filló (PSDB) pediu para que seu salário seja reduzido. A solicitação foi feita para vereadores da base aliada e aprovada ontem em sessão extraordinária da Câmara. Com a redução, o subsídio passou de R$ 22 mil para R$ 16,5 mil. Segundo Filló, a decisão foi tomada por causa da difícil situação financeira da cidade. Na reunião, os parlamentares também aprovaram a redução do salário dos assessores parlamentares e da Mesa Diretora.

Filló contou ao DAT que na última semana se reuniu com os vereadores para discutir a redução. "Acho um absurdo o salário do prefeito de Ferraz ser de R$ 22 mil. O governador do estado ganha R$ 20 mil. Esses exemplos têm que partir assim", destacou o prefeito eleito. A proposta foi apresentada pelos vereadores Silas Faria de Souza (PSD), Luiz Fábio Alves da Silva (PSDB), o Fabinho, Antonio Carlos Alves Correia (PSD), o Tonho e Vagner Vallet Ninck (PSD), o Pastor Vagner, além de Willians Santos (PSB), o Willians do Gás. O salário do vice-prefeito, José Izidro Neto (PMDB) também baixou e será de R$ 8.250, ao invés de R$ 11 mil. 
O presidente da Câmara de Ferraz, Edson Elias Khouri (PSB), o Edson Cury, afirmou que a redução do salário dos assessores parlamentares proposta por ele tem como objetivo deixar a situação financeira da Casa mais organizada para o próximo presidente. "Hoje temos 24 assessores, cada vereador conta com dois e o salário deles é de R$ 1,7 mil. Com a chegada dos novos vereadores eleitos, esse número vai saltar para 34 assessores (eram 24) e não conseguiríamos pagar o valor atual para todos", justificou. A partir de agora, o valor pago para eles será de R$ 1,3 mil.

Cury esclareceu que a contratação dos assessores vai ocorrer em duas fases, a primeira no dia 1º de janeiro e a segunda no dia 1º de março. "Como temos funcionários na Câmara com altos salários, decidimos reduzir o do prefeito para poder abaixar os deles e pagar R$ 1,3 mil para os novos assessores. A segunda parte da contratação só vai ocorrer em março para que os pagamentos possam ocorrer em abril. Foi falado que alguns vereadores até poderiam bancar o salário do segundo assessor neste período de dois meses, mas essa é uma decisão de cada um", explicou. Todos os atuais assessores foram dispensados. A medida é para que o Legislativo não ultrapasse o teto de 70% com custeio de folha de pagamento, previsto na Constituição.

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