Dilma reitera compromisso do governo com tarifa menor - Conta de luz a preço justo


A presidente Dilma Rousseff (PT) enfatizou ontem que reduzir a conta de luz no País é uma decisão da qual ela não recuará. Segundo ela, a diminuição do custo de produção no Brasil passa também pela redução das tarifas de energia elétrica. "Vamos realizar uma das ações mais importantes para reduzir o custo de produção do Brasil, a redução das tarifas de energia elétrica", disse a presidente, sob muitos aplausos, em discurso na abertura do 7º Encontro Nacional da Indústria (ENAI), em Brasília.
"Reduzir o preço da energia é uma decisão da qual o governo federal não recuará, apesar de lamentar a imensa insensibilidade daqueles que não reconhecem a importância disso para garantir que o nosso País cresça de maneira sustentável", enfatizou a presidente, que falou mais de uma vez em seu discurso sobre a "insensibilidade de outros" para colaborar com a superação desse desafio, que é baixar a conta de energia para a indústria e para a população. "Somos a favor da redução dos custos de energia, e faremos isso porque é importante para o País".
A presidente Dilma garantiu para o público de empresários presentes no evento: "reitero meu compromisso de buscar, no início de 2013, reduzir as tarifas de energia". Ela mencionou que a meta é de uma redução de 20,2%. "Redução do preço da energia é tão importante quanto a da taxa de juros", disse.
INVESTIMENTOS A presidente defendeu também investimentos no que chamou de "setor real" da economia. "Vivemos um período de transição, um período no qual os investimentos do setor real da economia tenderão de ser mais atrativos que as demais oportunidades de investimento", disse a presidente.
Ela ressaltou que "instrumentos variados de crédito surgirão como forma de permitir um nível de participação significativa do setor privado, financeiro, no financiamento da atividade no nosso País". Admitiu, porém, que essa transição vai demorar um pouco. Mas lembrou que a mudança exigirá um pequeno período de tempo e que os efeitos dessa convergência se façam sentir na sua totalidade nos próximos meses.

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