Itaquá terá 18 mil atendimentos a mais para reduzir "caos" na saúde


O governo do Estado vai aumentar a oferta de atendimentos ambulatoriais para Itaquaquecetuba. O secretário estadual de Saúde, Giovanni Guido Cerri, afirmou durante evento na Agenda Metropolitana, na última sexta-feira, que a cidade vai “ganhar” 18 mil atendimentos a mais. Isso porque, o município terá que assumir a demanda do Hospital Santa Marcelina. O acordo foi feito junto com o prefeito da cidade, Armando Tavares Filho (PR), o Armando da Farmácia.
Como a ideia é reestruturar todo o sistema da saúde na região, os hospitais deverão dar prioridade para os atendimentos de média e alta complexidade fazendo com que os municípios atendam a demanda de baixa complexidade. Caso, as cidades não comportem o atendimento, Cerri disse o Ambulatório Médico de Especialidades (AME) - inaugurado na última sexta-feira, em Mogi - poderia ficar sobrecarregado. Por conta disso, o Estado tomou a decisão de aumentar o número de atendimentos ambulatoriais.
"Em Itaquá, estamos fazendo um trabalho junto com o prefeito para aumentar a oferta de pronto atendimento e tentar, com isso, aliviar a pressão que tem no Pronto Socorro do Santa Marcelina. Na verdade, os hospitais públicos do Estado não deveriam ter uma emergência aberta para a rua. Deveriam ter uma emergência referenciada de casos de média e alta complexidade. Isso não ocorre. O que ocorre é que as emergências estão abertas e os casos de baixa complexidade também vão ao hospital e acabam desorganizando o sistema de saúde".
O Estado tem "batido na tecla" de que as cidades da região têm que suprir pelo menos 70% das demandas ambulatoriais dos hospitais. No caso do Luzia de Pinho Melo, em Mogi, Cerri diz que o problema deve ser resolvido com o AME. "Nós pretendemos que em Mogi, os casos mais ambulatoriais sejam atendidos pelo AME. E, o Luzia se dedique mais a média e alta complexidade e aos procedimentos cirúrgicos".
Já, para resolver o problema do Hospital Regional Doutor Osíris Florindo Coelho há a necessidade de contratação de mais médicos. "Nós estamos abrindo concursos para médicos para também poder resolver o problema de Ferraz. Vamos desenvolver um novo plano de cargos e salários para médicos. Para valorizarmos o médico porque ele é essencial na rede. Mas o sistema de saúde só vai melhorar se nós pudermos trabalhar junto com os municípios".

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