Universidade pública, creches e Fatecs são prioridades na Educação


A construção de uma universidade pública voltada para a formação de professores e também centros de estudos para formação continuadas. Mais creches, Faculdades de Tecnologia (Fatec) e Escolas Técnicas Estaduais (Etecs), além de reformas em prédios, transporte e subsídios para alimentação e pagamento de merendeiras. Esses foram alguns dos itens destacados como prioridade para o setor de Educação dentro da Agenda Metropolitana pelos secretários municipais do Alto Tietê .
O grupo se reuniu na manhã de ontem no Complexo Educacional Mirambava, em Suzano. Dos 11 municípios da região, somente Guararema não compareceu.
Após a definição das prioridades, serão realizados outros debates, esses “virtuais”, onde os representantes irão verificar quantas unidades dessa lista cada cidade precisa e ainda definir sedes para a instalação da universidade e centros de formação.
“Sentimos que cada município luta por questões que são semelhantes em outras cidades. Então vamos unificar muitos pedidos”, explica o secretário executivo do Consórcio de Desenvolvimento dos Municípios do Alto Tietê (Condemat), Pedro Campos. “Agora vamos quantificar o que cada cidade precisa, já que todas já sabem do que necessitam, priorizar regionalmente e condensar tudo em um único documento”, completa.
Toda essa documentação será reunida pela secretária de Educação de Suzano, Sônia Kruppa, relatora do grupo.
“A gente não resolve políticas públicas de maneira localizada. Há inúmeras que só se consegue uma solução se tiver força e olhar regional, como é o exemplo da água ou do lixo, e também da educação”, detalha Sônia. “E as necessidades são bem parecidas na região, por isso há uma lista regional e outra específica dos municípios”.
Entre os itens, Sônia destaca que a lista regional tem como prioridade o aumento na quantidade de creches, reforma dos prédios das unidades educacionais, regularização de documentação de prédios cedidos as prefeituras e ampliação do atendimento no Ensino de Jovens e Adultos (EJA). “São demandas de todas as cidades, mas faremos uma análise de necessidade para verificar quantas unidades cada cidade vai solicitar, onde a universidade pode ser instalada. Vamos decidir pela necessidade e não por questões políticas”, declarou a secretária.

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