Suzano - Sindicato dos Rodoviários discute garantia de emprego e indenização

 

O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do Alto Tietê quer que a concessionária que assuma as linhas da Viação Suzano Ltda. (Visul) absorva os funcionários da atual responsável pelo transporte municipal em Suzano. E ainda, que a Visul pague as indenizações a todos os trabalhadores.
Para isso, representantes têm procurado se reunir com a empresa e a administração municipal.
A ideia é apresentar a proposta e acompanhar os trâmites, caso os funcionários sejam mesmo dispensados no caso da Visul deixar de atuar em Suzano.
De acordo com o diretor-jurídico do Sindicato dos Rodoviários, que atua em Mogi das Cruzes, Suzano, Guararema, Biritiba Mirim e Salesópolis, José Aparecido Pereira da Silva, o Manobrinha, a Visul informou que só se manifestaria após a publicação do acórdão pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). 
CONTEÚDO Esse acórdão é a decisão do TJ, que anulou a licitação e cancelou o contrato firmado em 2004 entre a Prefeitura e a Visul. "São cerca de 90 páginas de decisão do desembargador, por isso, a empresa quer saber os detalhes dessa decisão antes de definir qual será o próximo passo. Vamos esperar para conversar novamente com eles".
Já com a administração municipal o sindicato ainda não se reuniu. Manobrinha explica que a reunião agendada para ontem na Secretaria de Transportes, Sistema Viário, Trânsito e Mobilidade Urbana foi adiada e deve acontecer até amanhã.
"Procuramos marcar reuniões com a Visul e a Prefeitura logo que foi publicada a notícia do cancelamento da licitação. Temos uma ampla preocupação nesse sentido para que não haja prejuízos para os funcionários e nem para os usuários", comenta.
"Queremos saber quais são os planos da Prefeitura para garantir o serviço de forma emergencial e definitiva e as garantias da Visul para os trabalhadores, que não podem ficar desamparados".
Para o sindicato, com a oficialização do cancelamento do contrato, será necessário que outra empresa de ônibus assuma o serviço na cidade.
O diretor-jurídico acredita que não é viável que as vans do atual transporte complementar assumam todas as linhas, como sugeriu a Cooper Suzan - responsável pelos permissionários que atuam nas linhas complementares.
"Essa situação não deu certo em algumas cidades, como Cubatão e São Vicente, onde as vans não deram conta e deixaram de atuar, então não devem testar. Acredito que elas têm que continuar atuando de forma complementar e uma outra empresa assumir as linhas".

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