Estado afirma que vai investir R$ 254 mi em hospitais da região

 

A Secretaria de Estado da Saúde afirmou que tem previsto, para este ano, o investimento de R$ 254 milhões nos três hospitais estaduais da região. 
A afirmação foi feita em resposta aos questionamentos da Associação das Câmaras do Alto Tietê (Acat) sobre o atendimento nas unidades de saúde, conforme divulgado ontem pelo DS. 
Apesar de confirmar o investimento, o governo estadual quer que os municípios assumam grande parte do atendimento realizado hoje nos hospitais Luzia de Pinho Melo, em Mogi; Regional Dr. Osiris Florindo Coelho, em Ferraz; e, Santa Marcelina, em Itaquá.
“É importante salientar que esses três hospitais são custeados pelo governo do Estado sem qualquer contrapartida financeira dos municípios”, afirma a pasta em nota.
O grande ponto é que depois do fechamento do ambulatório do Hospital Santa Marcelina, em Itaquá, e da "pressão" para que a Prefeitura de Ferraz assuma grande parte dos 85% de atendimentos que são realizados no Hospital Regional, a secretaria afirma que 70% dos atendimentos nos hospitais estaduais da região poderiam ser feitos pelo município.

“A Secretaria de Estado da Saúde esclarece que 70% da demanda de pronto-socorro dos hospitais estaduais no Alto Tietê são de casos simples que poderiam ser atendidos em postos de saúde municipais”.

Segundo a pasta, o atendimento, nestes casos, é importante para que seja evitado que os hospitais com perfil de assistência especializada sejam sobrecarregados.

“ Se o paciente não conseguir atendimento em uma Unidade Básica de Saúde, ele irá procurar o hospital. Prontos-socorros de hospitais priorizam pacientes com quadros graves de saúde, como politraumatizados, baleados e infartados, por exemplo, que recebem atendimento imediato”.

Além disso, a secretaria informou que se coloca à disposição da associação para quaisquer esclarecimentos necessários.

ACAT A Acat disse em reunião realizada nesta semana que vai esperar até o final deste mês para pressionar o Estado sobre a precariedade nos hospitais regionais do Alto Tietê. As medidas foram tomadas após os constantes transtornos causados nas unidades Santa Marcelina, em Itaquaquecetuba, Dr. Osíris Florindo Coelho, em Ferraz e Luzia de Pinho Melo, em Mogi das Cruzes.

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